Guilherme Rossi amplia leque e cria empresa para administrar imóveis geradores de renda


O empresário Guilherme Rossi, CEO da GR Properties e também um dos herdeiros da Rossi Residencial, ampliou sua atuação no setor imobiliário. No último trimestre de 2013 deu start na sua nova empresa, a Foco Gestão de Propriedades – especializada na administração e gestão patrimonial de condomínios industriais e logísticos.

Atuando de forma independente da GR, na qual foi fundador e que é incorporadora de imóveis para renda, Guilherme destaca que "existe muita sinergia entre ambas as empresas e cada uma delas contribuirá para gerar negócios para a outra". A FOCO pode ajudar, por exemplo, "na retenção de inquilinos dos galpões da GR". A administrando de três condomínios já em operação da GR, dois em Campinas e um em Jundiaí, já estão sob gestão da FOCO, mas a intenção é que os serviços sejam oferecidos também para terceiros.

Neste ano, outros dois condomínios serão entregues pela GR e,  de acordo com Rossi, a Foco irá administrá-los. Para 2015, o plano do empresário é que o número de empreendimentos geridos pela Foco chegue ao total de dez. Num primeiro momento a GR é a responsável por alugar os condomínios que desenvolve. Nas rodadas seguintes de locação, a negociação do serviço, assim como a de compra e venda, ficarão a cargo da Foco, segundo o sócio investidor.

Embora o mercado de galpões tenha recebido elevado número de novos imóveis para locação no último ano, Rossi diz não observar queda de preços, mas estabilidade.

Apartamentos compactos são a tendência no mercado imobiliário

Estudo realizado pela Lopes, maior empresa de consultoria e intermediação imobiliária do país, revela que 58% dos paulistanos que procuram imóveis comprariam um apartamento compacto. O número de entrevistados que acredita ser uma tendência do mercado a procura de imóveis menores é ainda mais expressivo: 68%.

O levantamento levou em conta consulta feita em dezembro de 2013, quando foram entrevistadas 644 potenciais compradores de imóveis em São Paulo.



“Essa tendência é reflexo das recentes mudanças na estrutura familiar e nos hábitos dos paulistanos, como o aumento do número de solteiros, de casais sem filhos, de pessoas da terceira idade, além da crescente preocupação com a mobilidade urbana”, assinala Caio Augusto Pereira, superintendente de Inteligência de Mercado da Lopes.

Dos interessados em adquirir imóveis menores, 61% têm como principal finalidade moradia própria. Outros 32% têm como objetivo investimento, pois acreditam no potencial de rendimento de unidades compactas. Já outros 4% comprariam para ficar próximo ao trabalho, 2% devido à proximidade de centros urbanos e apenas 1% para moradia de outra pessoa.