Earth Hour 2010 - march 27, 2010

No próximo dia 27 de março, vamos cuidar da nossa maior casa: o planeta Terra, tão especial e único, que merece o esforço e a dedicação de todos.
Nesse dia vamos manifestar apoio a campanha "HORA DO PLANETA" e apagar luzes das 20:30 às 21:30 horas, para reforçar a mensagem de alerta para a humanidade. Somente assim poderemos estar focados em construir projetos de vida, pensando no futuro de nossos descendentes. Essa é a sua, a minha, a nossa missão.

Verdades inconvenientes

O arquiteto e urbanista Jorge Wilheim, em artigo publicado no Estado (Plano Diretor sem revisão, e agora?, 19/2, A2), dá o importante passo de estimular o debate na imprensa sobre a revisão do Plano Diretor da cidade de São Paulo. A questão fundamental está posta por ele: se o Plano Diretor deve ou não ser revisado e, em caso positivo, segundo quais critérios. A revisão do plano é um mecanismo previsto na própria lei. Sua avaliação pode ser facilmente comprovada pelos jornais, que apontam quilômetros de congestionamento ou metros de água em inúmeras enchentes. Isso nos dá a inequívoca medida da necessidade urgente de revisão do plano. Não é necessário ser urbanista para detectar a real demanda por alterações no plano a fim de garantir a qualidade de vida e a sustentabilidade na cidade. As enchentes que afogaram a capital paulista neste verão, por exemplo, demonstram que a impermeabilização de 85% do terreno - permitida pela legislação presente - não é sustentável. Esse porcentual define a parte do terreno construída, e que, portanto, não absorve as águas da chuva. Tal número tem efeito direto sobre as enchentes na cidade.

Outro sério problema do plano em vigor é a autorização gratuita para edificação de até 100% da área do terreno, ou seja, um terreno de mil metros quadrados pode ter até mil metros quadrados de área construída. O Plano Diretor em vigor privilegia a especulação imobiliária ao garantir às empresas ligadas ao Secovi o dobro dos direitos dados aos demais cidadãos, pois permite a edificação do dobro da área do terreno.

Há também que levar em conta os elevados estoques de outorga onerosa - permissões para construir além da área já concedida - utilizados ou ainda por utilizar, de acordo com o plano em vigor. O senso comum de qualquer morador de Moema, por exemplo, despertaria sérias desconfianças de que o distrito não tem condições de suportar a construção de duas vezes a área do terreno, por ser bairro verticalizado, segundo o plano em vigor, mais o estoque de outorga onerosa de construção de190 mil metros quadrados, dos quais menos de 42 mil foram utilizados. O mesmo diria o morador do Butantã, que tem menos de 2% dos 100 mil metros quadrados de outorga onerosa utilizados, ou o cidadão que vive no Tatuapé - em especial, no Jardim Anália Franco -, que, mesmo só tendo 25% dos 350 mil metros quadrados de outorga já comprometidos, tem sérias dúvidas sobre a capacidade de a infraestrutura viária suportar volume várias vezes maior de trânsito.

Uma das teses mais importantes levantadas durante as 40 audiências públicas sobre a revisão do Plano Diretor, realizadas por toda a cidade, foi o norteamento do desenvolvimento segundo a capacidade de suporte. Firmado no conceito de equilíbrio urbano, o desenvolvimento da cidade deve vincular o potencial construtivo de cada área à capacidade de suporte de infraestrutura, calculado por critérios técnicos e objetivos, levando em conta as múltiplas variáveis necessárias à promoção da qualidade de vida.

O plano em vigor foi embasado nas "tendências de mercado imobiliário", segundo afirmação do urbanista Jorge Wilheim em entrevista a este jornal. "Era o instrumento que tínhamos à época e por isso a revisão é necessária. Desde que a capacidade dos transportes seja respeitada", declarou ao Estado em março de 2009. Essa fragilidade técnica é o foco da revisão que está sendo discutida. Sem essa adequação não há como vencer os gargalos impostos à cidade em futuro muito próximo, muito menos desconstruir o caos já instalado.

O que se propõe é que a capital cresça nos próximos anos nas áreas em que a capacidade de suporte esteja comprovada por cálculos técnicos, não segundo os interesses do mercado imobiliário.

A substituição de uma cidade delineada atualmente pelas "tendências de mercado" por outra definida segundo parâmetros sociais, ambientais, de justiça e de sustentabilidade é uma batalha dura, porém urgente. Nos últimos sete anos a cidade, cujo planejamento foi delineado pelo plano que aí está, teve um crescimento de 400 milhões para 460 milhões de metros quadrados de área construída, ou seja, mais de 13%. Crescimento esse concentrado em 12 distritos já saturados e de tendências explícitas do mercado.

Contestada em sua capacidade de debater o Plano Diretor, a Câmara Municipal comprova sua competência por ter apresentado dois dos pontos inovadores do plano em vigor: a criação das Macroáreas e dos Planos de Bairro. Esses dois pontos tiveram grande destaque e enfático debate nas audiências públicas, nas quais ficou clara a necessidade de consolidar e ampliar os dois conceitos.

O Plano Diretor merece o confronto de ideias. Não é possível, nem desejável, garantir a uniformidade de opiniões e comportamentos sobre uma cidade de tal diversidade como São Paulo, principalmente porque se trata de interesses plurais e complexos. A síntese é necessária e, nesse sentido, as reflexões de urbanistas, planejadores urbanos e, em especial, da sociedade são essenciais, pois estimulam o bom debate sobre o que temos e o que queremos. É preciso, contudo, salientar que há limites físicos, geográficos, ambientais, sociais e humanos estabelecendo parâmetros muito objetivos para o futuro da cidade.

A relatoria do Plano Diretor não cairá em nenhuma armadilha, recusando-se de forma veemente a entregar a cidade e o bem-estar de seus cidadãos à sanha do mercado. O relator do Plano Diretor não vai entregar a mercadoria vendida pelo autor do plano em vigor, em detrimento dos interesses maiores da cidade e seus habitantes, por mais acirrada que se torne a "guerra" em torno do futuro de São Paulo.

Apartamentos antigos voltam a interessar compradores

Os preços do mercado imobiliário não param de subir. Os incorporadores que adiaram projetos em 2009, somado ao aumento da base de financiamento, causaram um desequilíbrio entre demanda e oferta, elevando os preços dos novos. Nesse cenário, tenho indicado aos meus clientes que mudem a cultura ao comprar imóveis. Quem quer comprar um apartamento espaçoso deve optar por apartamentos antigos, e com boa localização. Estes imóveis são bem maiores que os novos e mesmo que tenham que passar por uma reforma ainda ficam entre 30% e 40% mais baratos que os novos. Os próprios corretores chegam a brincar que os apartamentos novos são calculados hoje em centímetros e não em metro quadrado devido ao aumento da área comum, que está cada vez maior e os espaços internos que estão cada vez menores.
Para se ter uma idéia, no bairro da Vila Nova Conceição os apartamentos na planta (mercado primário) estão com preços acima de R$ 10 mil/m², sem contar a correção do INCC e o tempo de entrega, que eleva esse valor, ao menos em 15%, em 36 meses.

Já no mercado secundário (usados) é possível encontrar um excelente imóvel, com preço inferior a R$ 7 mil por m², planta quadrada, dormitórios amplos e pé-direito diferenciado. Não precisa ser um gênio em matemática para saber que mesmo com reforma geral (projeto, piso, iluminação, banheiros e até decoração) o negócio é bom.

Boa compra!

Daslu e Shopping Iguatemi, juntos finalmente

Carlos Jereissati Filho, presidente da Iguatemi Empresa de Shopping Centers, se prepara para o lançamento oficial do shopping JK no final de abril. "Faremos uma ação concomitante em Milão, Paris e Nova York. Queremos captar as marcas que não estão no país, mas que estão interessadas em vir." O principal "contratempo" ao projeto foi "superado", quando o Iguatemi assumiu há pouco mais de um mês a administração da Villa Daslu, antes na mão da BR Malls.

O prédio ocupado pela butique Daslu pertence a construtora WTorre, sócia do grupo no novo shopping. O que era uma evidente zona de conflito - seriam duas operações de varejo rivais no mesmo terreno - foi transformada, segundo ele, numa integração.

"Foi uma conversa amigável nossa com a Eliana (Tranchesi). Tanto para a Daslu como para nós, a negociação resolveu. É um casamento, uma soma de forças, são empreendimentos catalisadores." Jereissati garante que os desentendimentos do passado nem fazem mais sentido, foram mais uma "especulação do que um fato" e que "nunca houve um clima de animosidade entre nós."

Fonte: Valor Econômico Online

Sai o primeiro condomínio com energia eólica

O primeiro empreendimento imobiliário com produção de energia eólica no Brasil é residencial e será lançado este mês, O primeiro empreendimento imobiliário com produção de energia eólica no Brasil é residencial e será lançado este mês, em Florianópolis, mostra reportagem de do Globo, neste domingo. O projeto, batizado de Neo, prevê a instalação de duas turbinas de vento, uma em cada torre. Elas farão o aquecimento de toda água que será consumida pelos 24 apartamentos do condomínio, cuja entrega está prevista para março de 2012. Desenvolvido nos Estados Unidos e trazido para o Brasil pelo arquiteto e urbanista paulista Jaques Suchodolski, o equipamento é composto por duas turbinas que medem 1,20m de diâmetro e 6m de altura - capazes de gerar aproximadamente 5kw cada. Ambas atuam em conjunto com painéis solares, que captam a energia do sol. A tecnologia será capaz de produzir 100% da energia que será usada no condomínio, que não utilizará nenhum tipo de combustível fóssil. Hoje, apenas o aquecimento da água representa 50% do gasto com energia nas regiões Sul e Sudeste - diz Suchodolski. Segundo o arquiteto, o equipamento escolhido - foram dois anos de busca até chegar ao fornecedor ideal - conjuga tecnologia de ponta com um design
moderno.
O posicionamento do eixo do rotor em relação à direção do vento é essencial. Os equipamentos mais antigos, como os moinhos de vento, têm turbinas de
eixo horizontal (as pás giram num plano perpendicular à direção principal do vento). Dessa forma, requerem um vento puro e contínuo. Já a tecnologia que
será usada no condomínio tem turbinas de eixo vertical (as pás giram num plano paralelo à direção do vento) e, por isso, utilizam qualquer tipo de vento, não
fazem barulho e não oferecem risco para os pássaros - destaca.
Sem revelar o investimento total feito no projeto, Suchodolski conta que o valor estimado de cada uma das turbinas é de US$ 16 mil: É um acréscimo de custo perfeitamente absorvível por um empreendimento deste porte.

Fonte: O Globo

Mercado aquecido vitamina a Tishman Speyer

O aquecimento do mercado brasileiro está turbinando os negócios da filial da Tishman Speyer. No primeiro trimestre, a companhia alugou 37,6 mil metros quadrados de escritórios de alto padrão, o que representa quase 60% de todo o volume locado em 2009. Para bancar seus investimentos nos segmentos comercial, residencial e industrial, a Tishman Speyer administra no Brasil dois grandes fundos de investimento, que totalizam R$ 1,5 bilhão em recursos
No início deste ano, a empresa iniciou uma nova captação para um terceiro fundo que deverá levantar aproximadamente US$ 400 milhões.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Parabéns às mulheres

Minha homenagem ao dia internacional da mulher

Ser mulher é ser tudo, condensado em delicados frascos de poesia;
Ser mulher é parir com lágrimas de amor;
Ser mulher é um encontro com o divino, ser a mãe redentora que acalenta o filho;
Ser mulher é ambicionar o mar, e navegar infinitamente sem fronteiras;
Ser mulher é rezar o terço, e ocultar as chagas íntimas das tristezas;
Ser mulher é algo cármico, delicado e voraz, como um buquê de rosas;
Ser mulher é ser poesia ao acaso, e ser amante dos ventos do mar;
Ser mulher é sorrir nas horas tristes e chorar nas alegres só pra dar o que falar;
Ser mulher é ser virgem impassível e nebulosa e invencível sob a luz na escuridão;
Ser mulher é sair dos artifícios, ser verdadeira sem os vícios na intensidade das emoções;
Ser mulher é pensar sentindo;
Ser mulher é entender as fases da lua por ter suas próprias fases;
É ser "nova" quando o coração está a espera do amor;
Ser "crescente" quando o coração está se enchendo de amor;
Ser "cheia" quando ele já está transbordando de tanto amor;
E, ser "minguante" quando esse amor vai embora!
Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento do perdão.
Ser mulher é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficaram esquecidas. É ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda.
Ser mulher é conseguir encontrar uma flor no deserto e labaredas no mar. 
Ser mulher é subir degraus e, se os tiver que que descer assim o fazer, sem precisar de ajuda. É tropeçar, cair e voltar a andar, cada vez mais linda. É saber ser super-homem sem deixar de ser cinderela.
Ser mulher é ter sido escolhida por Deus para colocar os homens no mundo.
É acima de tudo um estado de espírito. É uma dádiva. É ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo!

Mulher, você entende bem essas palavras...
Homem, ame e respeite todas as mulheres!