Valor
29.09.2010
De olho na expansão do crédito imobiliário, o Bradesco lançou aplicativo para os aparelhos iPhone e iPad, da Apple, que permite ao usuário a busca de imóveis em construção e empreendimentos prontos financiados pelo banco. É possível refinar a busca por localidade, preço, tamanho do imóvel e número de dormitórios. O aplicativo inclui ainda um simulador de financiamento. A instalação, feita na Apple Sotre, é gratuita.
Faria Lima com estoque zerado
Valor
29.09.2010
Nos últimos cinco anos, o preço médio do metro quadrado na avenida Faria Lima subiu 188% em termos nominais e 46% já descontanda a inflação. "A Faria Lima é a frente para o mar de São Paulo", brinca Fábio Romano, diretor de incorporações da Yuny, empresa que acaba de entregar empreendimento.
Esse crescimento acompanha o boom que o mercado imobiliário vive atualmente, mas tem um agravante. Pela lei do zoneamento, acabou o potencial construtivo para prédios comerciais na região, assim como os Cepac's - títulos do governo, vendidos em leilões e vinculados às chamadas operações urbanas, que permitem construir algumas vezes mais o tamanho do terreno. Só sai o que já foi aprovado a não ser que haja um novo plano diretor. Há três anos, Cepac na região custava R$ 1,5 mil e no último leilão saiu a R$ 4 mil.
As poucas empresas com empreendimentos já aprovados na região aproveitam a boa fase. A Yuny e a Kauffman acabaram de concluir um edifício de alto padrão na avenida Faria Lima. "Está todo vendido", diz Romano. Sobrou apenas uma laje que será alugada para depois ser vendida. O preço do único andar que resta - R$ 12 milhões. E, segundo o executivo, tem investidor interessado em comprar.
A empresa, que tem capital fechado, o Grupo VR como sócio e planeja lançar R$ 1 bilhão este ano, tem mais dois projetos já aprovados na região. Um deles, com andares de 2 mil m2, está avaliado em R$ 15 mil o metro quadrado e o prédio ainda está no chão.
Outro edifício que não tem o endereço Faria Lima, mas está próximo, está sendo vendido a cerca de R$ 13 mil o m2. "Há investidores interessados em comprar o prédio inteiro", diz. São fundos imobiliários, fundos de pensão e de private equity e grandes famílias. Embora priorize o giro da operação, a companhia chega a questionar se vale a pena vender agora ou esperar valorizar mais.
Atualmente, há cinco prédios em construção na região da Faria Lima e outros quatro em fase de projeto. Além da Yuny, estão com projetos na região são a SDI, Partage e Bueno Netto.
29.09.2010
Nos últimos cinco anos, o preço médio do metro quadrado na avenida Faria Lima subiu 188% em termos nominais e 46% já descontanda a inflação. "A Faria Lima é a frente para o mar de São Paulo", brinca Fábio Romano, diretor de incorporações da Yuny, empresa que acaba de entregar empreendimento.
Esse crescimento acompanha o boom que o mercado imobiliário vive atualmente, mas tem um agravante. Pela lei do zoneamento, acabou o potencial construtivo para prédios comerciais na região, assim como os Cepac's - títulos do governo, vendidos em leilões e vinculados às chamadas operações urbanas, que permitem construir algumas vezes mais o tamanho do terreno. Só sai o que já foi aprovado a não ser que haja um novo plano diretor. Há três anos, Cepac na região custava R$ 1,5 mil e no último leilão saiu a R$ 4 mil.
As poucas empresas com empreendimentos já aprovados na região aproveitam a boa fase. A Yuny e a Kauffman acabaram de concluir um edifício de alto padrão na avenida Faria Lima. "Está todo vendido", diz Romano. Sobrou apenas uma laje que será alugada para depois ser vendida. O preço do único andar que resta - R$ 12 milhões. E, segundo o executivo, tem investidor interessado em comprar.
A empresa, que tem capital fechado, o Grupo VR como sócio e planeja lançar R$ 1 bilhão este ano, tem mais dois projetos já aprovados na região. Um deles, com andares de 2 mil m2, está avaliado em R$ 15 mil o metro quadrado e o prédio ainda está no chão.
Outro edifício que não tem o endereço Faria Lima, mas está próximo, está sendo vendido a cerca de R$ 13 mil o m2. "Há investidores interessados em comprar o prédio inteiro", diz. São fundos imobiliários, fundos de pensão e de private equity e grandes famílias. Embora priorize o giro da operação, a companhia chega a questionar se vale a pena vender agora ou esperar valorizar mais.
Atualmente, há cinco prédios em construção na região da Faria Lima e outros quatro em fase de projeto. Além da Yuny, estão com projetos na região são a SDI, Partage e Bueno Netto.
Aumento da procura por aluguel atrai investidores
Folha de São Paulo
27.09.2010
Em São Paulo, o mercado aquecido e a valorização dos imóveis aumentam o interesse de investidores por comprá-los. Para quem pensa em adquirir um para alugar, o cenário é promissor: combina boa demanda e alta nos valores dos aluguéis.
"Temos notado um grande aumento no número de locações de um ano para cá", afirma Cícero Yagi, consultor de locação do Secovi-SP (sindicato da habitação). "A melhora da economia leva pessoas a morarem sozinhas", justifica.
A velocidade para fechar o contrato de aluguel mostra a boa demanda.
De acordo com levantamento do Secovi-SP com 120 imobiliárias, em agosto, um imóvel residencial levava de 12 a 31 dias para ser alugado na capital. Os que têm um dormitório não passaram mais de 21 dias vagos; as unidades com três quartos ficaram livres por até 41 dias.
Alexandre Ruiz, diretor do portal ZN de imóveis -que atua nas zonas leste, norte e oeste- afirma que as unidades do site são locadas, em média, após uma semana.
APRECIAÇÃO
A dificuldade em encontrar unidades vagas reflete no preço. Os contratos fechados em agosto, segundo a mesma pesquisa, registraram valores de aluguel 11,44% maiores do que os contratados há um ano.
O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado da Fundação Getulio Vargas) acumulado nos últimos 12 meses somou 6,99%.
Confira nesta edição em que regiões os paulistanos mais procuram imóveis residenciais para alugar, quanto custa o aluguel em diferentes distritos e qual é a rentabilidade do investimento.
Especialistas mostram ainda como escolher a imobiliária, fazer o contrato e dividir gastos com o inquilino.
27.09.2010
Em São Paulo, o mercado aquecido e a valorização dos imóveis aumentam o interesse de investidores por comprá-los. Para quem pensa em adquirir um para alugar, o cenário é promissor: combina boa demanda e alta nos valores dos aluguéis.
"Temos notado um grande aumento no número de locações de um ano para cá", afirma Cícero Yagi, consultor de locação do Secovi-SP (sindicato da habitação). "A melhora da economia leva pessoas a morarem sozinhas", justifica.
A velocidade para fechar o contrato de aluguel mostra a boa demanda.
De acordo com levantamento do Secovi-SP com 120 imobiliárias, em agosto, um imóvel residencial levava de 12 a 31 dias para ser alugado na capital. Os que têm um dormitório não passaram mais de 21 dias vagos; as unidades com três quartos ficaram livres por até 41 dias.
Alexandre Ruiz, diretor do portal ZN de imóveis -que atua nas zonas leste, norte e oeste- afirma que as unidades do site são locadas, em média, após uma semana.
APRECIAÇÃO
A dificuldade em encontrar unidades vagas reflete no preço. Os contratos fechados em agosto, segundo a mesma pesquisa, registraram valores de aluguel 11,44% maiores do que os contratados há um ano.
O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado da Fundação Getulio Vargas) acumulado nos últimos 12 meses somou 6,99%.
Confira nesta edição em que regiões os paulistanos mais procuram imóveis residenciais para alugar, quanto custa o aluguel em diferentes distritos e qual é a rentabilidade do investimento.
Especialistas mostram ainda como escolher a imobiliária, fazer o contrato e dividir gastos com o inquilino.
Imóveis residenciais próximos a centros comerciais, universidades e estações de metrô são mais rentáveis
Folha Online
27.09.2010
Os empreendimentos residenciais mais procurados por investidores são aqueles que oferecem dois e três dormitórios e possuem área útil entre 50 m² e 80 m².
Como os preços dessas unidades são menores, a velocidade com que são alugadas aumenta. Também atendem a diversos públicos, desde estudantes até famílias.
A escolha do bairro onde comprar costuma ser conservadora como o investimento. A ideia é procurar regiões consolidadas, próximas a estações de metrô, universidade e escritórios.
Para definir onde dá para aliar aluguel rentável a regiões com alta ocupação, a Folha consultou especialistas, que apontaram os distritos de Bela Vista, Consolação, Liberdade (centro), Barra Funda, Butantã, Itaim Bibi, Jardim Paulista, Perdizes, Pinheiros (zona oeste), Campo Belo, Moema e Vila Mariana (zona sul).
"Vale a pena investir porque são locais onde a locação é garantida", diz Fernando Sita, diretor de usados da Coelho da Fonseca.
O benefício tem seu preço (confira alguns nas fichas do quadro ao lado). "Nessas regiões o metro quadrado é mais caro. Para quem não tem tanto capital, vale optar por bairros que estão se reestruturando ou próximos a shoppings e futuras estações de metrô", completa Rubens Júnior, diretor da regional São Paulo da Rossi.
APOSTA
Quem não tem pressa para começar a receber os dividendos do aluguel pode apostar na compra dos imóveis na planta em regiões que devem se valorizar.
"A perspectiva de valorização dos imóveis nas imediações de futuras estações de metrô é de 10% a 20%. Quando a obra é entregue, a valorização aumenta", afirma Roseli Hernandes, diretora comercial da Lello Imóveis.
Para Rubens Júnior, a valorização vai se concentrar especialmente nas regiões sul e oeste, onde há mais melhorias na infraestrutura.
Fernando Sita ressalta que investir em regiões que antes eram puramente comerciais, como as proximidades das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Engenheiro Luiz Carlos Berrini, é uma boa opção. "As pessoas querem, cada vez mais, morar perto do trabalho", afirma. Para isso, é sempre bom conhecer corretores, que podem passar os lançamentos em primeira mão.
"Antes do lançamento, procuramos potenciais investidores", conta Paola Alambert, diretora de marketing da Abyara.
27.09.2010
Os empreendimentos residenciais mais procurados por investidores são aqueles que oferecem dois e três dormitórios e possuem área útil entre 50 m² e 80 m².
Como os preços dessas unidades são menores, a velocidade com que são alugadas aumenta. Também atendem a diversos públicos, desde estudantes até famílias.
A escolha do bairro onde comprar costuma ser conservadora como o investimento. A ideia é procurar regiões consolidadas, próximas a estações de metrô, universidade e escritórios.
Para definir onde dá para aliar aluguel rentável a regiões com alta ocupação, a Folha consultou especialistas, que apontaram os distritos de Bela Vista, Consolação, Liberdade (centro), Barra Funda, Butantã, Itaim Bibi, Jardim Paulista, Perdizes, Pinheiros (zona oeste), Campo Belo, Moema e Vila Mariana (zona sul).
"Vale a pena investir porque são locais onde a locação é garantida", diz Fernando Sita, diretor de usados da Coelho da Fonseca.
O benefício tem seu preço (confira alguns nas fichas do quadro ao lado). "Nessas regiões o metro quadrado é mais caro. Para quem não tem tanto capital, vale optar por bairros que estão se reestruturando ou próximos a shoppings e futuras estações de metrô", completa Rubens Júnior, diretor da regional São Paulo da Rossi.
APOSTA
Quem não tem pressa para começar a receber os dividendos do aluguel pode apostar na compra dos imóveis na planta em regiões que devem se valorizar.
"A perspectiva de valorização dos imóveis nas imediações de futuras estações de metrô é de 10% a 20%. Quando a obra é entregue, a valorização aumenta", afirma Roseli Hernandes, diretora comercial da Lello Imóveis.
Para Rubens Júnior, a valorização vai se concentrar especialmente nas regiões sul e oeste, onde há mais melhorias na infraestrutura.
Fernando Sita ressalta que investir em regiões que antes eram puramente comerciais, como as proximidades das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Engenheiro Luiz Carlos Berrini, é uma boa opção. "As pessoas querem, cada vez mais, morar perto do trabalho", afirma. Para isso, é sempre bom conhecer corretores, que podem passar os lançamentos em primeira mão.
"Antes do lançamento, procuramos potenciais investidores", conta Paola Alambert, diretora de marketing da Abyara.
Eike Batista prepara entrada no mercado imobiliário
Valor
27.09.2010
O empresário Eike Batista prepara uma grande ofensiva no mercado imobiliário. Pretende repetir, naquele que é hoje um dos setores mais aquecidos da economia, a ousadia que marca seus negócios. De um lado, está reestruturando a REX (Real Estate X), empresa do grupo que tinha atuação tímida na área e agora se prepara para atuar em vários setores e em todo o Brasil. De outro, segundo apurou o Valor, Eike Batista já começa a buscar oportunidades de aquisições de empresas dos mais variados portes.
A REX acaba de contratar para presidir as suas operações o executivo Marco Adnet, que deixou a direção nacional de vendas da Rossi para assumir o desafio de comandar as operações imobiliárias do empresário Eike Batista. Carioca, Adnet ficou na Rossi por dez anos, participou da volta da companhia a bolsa e, por alguns anos, ficou como diretor regional responsável pelo Rio, Espirito Santo e Bahia. No último ano, havia assumido a direção nacional da companhia. Antes da Rossi, passou pela Gomes de Almeida Fernandez (nome anterior da Gafisa), Atlantica Empreendimentos e Patrimovel, grande imobiliária do Rio
A REX foi criada pela holding EBX em 2008 para cuidar dos ativos imobiliários do grupo e comprar terrenos em áreas próximas aos empreendimentos das empresas do grupo. Nessa fase, acumulou 22 milhoes de metros quadrados de terrenos nos Estados do Rio, Ceará e Santa Catarina.
A empresa está em fase pré-operacional e deve voltar a atuar, já com a nova configuração, em janeiro. Segundo o grupo informou ao Valor, por meio de sua assessoria de imprensa, a REX terá três focos de atuação: incorporação imobiliária, desenvolvimento de projetos urbanísticos e investimentos em ativos imobiliários para renda. Ou seja, vai atuar e concorrer em todos os segmentos do setor, dos imóveis residenciais aos loteamentos e edifícios de escritórios de alto padrão.
Um dos primeiros e provavelmente um dos maiores projetos da REX é a já anunciada Cidade X, projeto habitacional na cidade de São João da Barra, no norte fluminense, para 250 mil pessoas. Atualmente, a cidade tem 33 mil habitantes. A Cidade X será formada por casas de um e três quartos, escolas, hospital, supermercados e lojas.
"O foco da REX, em linha com os demais projetos do grupo EBX, é o desenvolvimento de projetos estruturantes e transformacionais, com conceitos de sustentabilidade e tecnologia de ponta, que reflitam qualidade e eficiência", disse a companhia, via e-mail. Ainda segundo a EBX, a estratégia de negócios será direcionada prioritariamente para as áreas onde está presente, especialmente na retroárea do complexo industrial do Açu, em São João da Barra (RJ), onde a LLX, a empresa de logística do grupo EBX, está construindo o Superporto do Açu.
Paralelamente, o empresário e homem mais rico do Brasil começa a olhar empresas do setor imobiliário, tanto de capital aberto - o que daria a ele a oportunidade de entrar no setor sem ter que enfrentar um novo processo de abertura de capital, por meio do chamado "IPO as avessas" - quanto companhias fechadas de menor porte. "Ele está olhando tudo o que tem no setor", afirma fonte.
27.09.2010
O empresário Eike Batista prepara uma grande ofensiva no mercado imobiliário. Pretende repetir, naquele que é hoje um dos setores mais aquecidos da economia, a ousadia que marca seus negócios. De um lado, está reestruturando a REX (Real Estate X), empresa do grupo que tinha atuação tímida na área e agora se prepara para atuar em vários setores e em todo o Brasil. De outro, segundo apurou o Valor, Eike Batista já começa a buscar oportunidades de aquisições de empresas dos mais variados portes.
A REX acaba de contratar para presidir as suas operações o executivo Marco Adnet, que deixou a direção nacional de vendas da Rossi para assumir o desafio de comandar as operações imobiliárias do empresário Eike Batista. Carioca, Adnet ficou na Rossi por dez anos, participou da volta da companhia a bolsa e, por alguns anos, ficou como diretor regional responsável pelo Rio, Espirito Santo e Bahia. No último ano, havia assumido a direção nacional da companhia. Antes da Rossi, passou pela Gomes de Almeida Fernandez (nome anterior da Gafisa), Atlantica Empreendimentos e Patrimovel, grande imobiliária do Rio
A REX foi criada pela holding EBX em 2008 para cuidar dos ativos imobiliários do grupo e comprar terrenos em áreas próximas aos empreendimentos das empresas do grupo. Nessa fase, acumulou 22 milhoes de metros quadrados de terrenos nos Estados do Rio, Ceará e Santa Catarina.
A empresa está em fase pré-operacional e deve voltar a atuar, já com a nova configuração, em janeiro. Segundo o grupo informou ao Valor, por meio de sua assessoria de imprensa, a REX terá três focos de atuação: incorporação imobiliária, desenvolvimento de projetos urbanísticos e investimentos em ativos imobiliários para renda. Ou seja, vai atuar e concorrer em todos os segmentos do setor, dos imóveis residenciais aos loteamentos e edifícios de escritórios de alto padrão.
Um dos primeiros e provavelmente um dos maiores projetos da REX é a já anunciada Cidade X, projeto habitacional na cidade de São João da Barra, no norte fluminense, para 250 mil pessoas. Atualmente, a cidade tem 33 mil habitantes. A Cidade X será formada por casas de um e três quartos, escolas, hospital, supermercados e lojas.
"O foco da REX, em linha com os demais projetos do grupo EBX, é o desenvolvimento de projetos estruturantes e transformacionais, com conceitos de sustentabilidade e tecnologia de ponta, que reflitam qualidade e eficiência", disse a companhia, via e-mail. Ainda segundo a EBX, a estratégia de negócios será direcionada prioritariamente para as áreas onde está presente, especialmente na retroárea do complexo industrial do Açu, em São João da Barra (RJ), onde a LLX, a empresa de logística do grupo EBX, está construindo o Superporto do Açu.
Paralelamente, o empresário e homem mais rico do Brasil começa a olhar empresas do setor imobiliário, tanto de capital aberto - o que daria a ele a oportunidade de entrar no setor sem ter que enfrentar um novo processo de abertura de capital, por meio do chamado "IPO as avessas" - quanto companhias fechadas de menor porte. "Ele está olhando tudo o que tem no setor", afirma fonte.
Demanda imobiliária
Jornal do Commercio
21.09.2010
A crescente demanda por crédito imobiliário vem preocupando, cada vez mais, representantes das diferentes esferas ligadas ao setor de construção civil, que alertam para um esgotamento dos recursos da poupança para este fim em cerca de dois a três anos. "Até 2013, teremos de criar novas fontes para continuar financiando o crescimento vigoroso na produção de imóveis", disse ontem o deputado federal Fernando Chucre, em evento na sede do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
No início deste mês, a Caixa Econômica Federal elevou a previsão para liberação de financiamento imobiliário em 2010 de R$ 60 bilhões para R$ 70 bilhões. Vendo "um sinal amarelo" já em 2012, o presidente-executivo do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, ressalta que a ex¬pansão da oferta por crédito imobiliário deve ser suportada por medidas governamentais e por novas fontes de recursos. "Vejo potencial enorme de crescimento. Temos estoque de financiamento imobiliário baixíssimo. No Chile, por exemplo, fica entre 30% e 40% dos balanços dos bancos", disse ele.
Setúbal alertou para a necessidade de se criar novos mecanismos de financiamento, apoiados em uma política de juros estáveis. "No financiamento imobiliário, a taxa de longo prazo tem que vir para baixo. Primeiro, reduzindo a Selic. É preciso ter uma política que leve à redução da taxa Selic, mantendo a taxa de longo prazo também em baixa."
O excesso de regulamentação na área imobiliária, resultado da escassez de crédito que acompanhava o setor até pouco tempo atrás, também foi apontada por Setúbal como um entrave para a ampliação da oferta de crédito. "O governo precisa pensar em uma estrutura de financiamento mais ágil, menos burocrática", afirmou.
Fontes Alternativas
Com o rápido avanço da demanda por crédito, alguns bancos já vêm ultrapassando o limite de utilização da poupança, que é de 65%. Esse cenário leva os agentes do setor a considerar urgente a busca por fontes alternativas de financiamento.
"Qualquer fonte de recurso criada artificialmente será facilmente esgotada. A base do sistema de financiamento imobiliário será formada por recursos do mercado", disse Setúbal, que defende a maior utilização de "covered bonds", tradicionalmente usados na Europa, que funcionam como uma espécie de Letra de Crédito Imobiliário emitida pelos bancos.
Já o presidente do Secovi-SP João Crestana, aposta em três frentes para complementar os recursos voltados a crédito habitacional: securitização, fundos internacionais e fundos de pensão, que "aplicam muito pouco no setor imobiliário, diferente do resto do mundo". Segundo Crestana, com a revisão dos "engessamentos" criados ao longo dos anos por parte do governo, os fundos poderão ter remuneração maior e, assim, competir com a poupança.
21.09.2010
A crescente demanda por crédito imobiliário vem preocupando, cada vez mais, representantes das diferentes esferas ligadas ao setor de construção civil, que alertam para um esgotamento dos recursos da poupança para este fim em cerca de dois a três anos. "Até 2013, teremos de criar novas fontes para continuar financiando o crescimento vigoroso na produção de imóveis", disse ontem o deputado federal Fernando Chucre, em evento na sede do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
No início deste mês, a Caixa Econômica Federal elevou a previsão para liberação de financiamento imobiliário em 2010 de R$ 60 bilhões para R$ 70 bilhões. Vendo "um sinal amarelo" já em 2012, o presidente-executivo do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, ressalta que a ex¬pansão da oferta por crédito imobiliário deve ser suportada por medidas governamentais e por novas fontes de recursos. "Vejo potencial enorme de crescimento. Temos estoque de financiamento imobiliário baixíssimo. No Chile, por exemplo, fica entre 30% e 40% dos balanços dos bancos", disse ele.
Setúbal alertou para a necessidade de se criar novos mecanismos de financiamento, apoiados em uma política de juros estáveis. "No financiamento imobiliário, a taxa de longo prazo tem que vir para baixo. Primeiro, reduzindo a Selic. É preciso ter uma política que leve à redução da taxa Selic, mantendo a taxa de longo prazo também em baixa."
O excesso de regulamentação na área imobiliária, resultado da escassez de crédito que acompanhava o setor até pouco tempo atrás, também foi apontada por Setúbal como um entrave para a ampliação da oferta de crédito. "O governo precisa pensar em uma estrutura de financiamento mais ágil, menos burocrática", afirmou.
Fontes Alternativas
Com o rápido avanço da demanda por crédito, alguns bancos já vêm ultrapassando o limite de utilização da poupança, que é de 65%. Esse cenário leva os agentes do setor a considerar urgente a busca por fontes alternativas de financiamento.
"Qualquer fonte de recurso criada artificialmente será facilmente esgotada. A base do sistema de financiamento imobiliário será formada por recursos do mercado", disse Setúbal, que defende a maior utilização de "covered bonds", tradicionalmente usados na Europa, que funcionam como uma espécie de Letra de Crédito Imobiliário emitida pelos bancos.
Já o presidente do Secovi-SP João Crestana, aposta em três frentes para complementar os recursos voltados a crédito habitacional: securitização, fundos internacionais e fundos de pensão, que "aplicam muito pouco no setor imobiliário, diferente do resto do mundo". Segundo Crestana, com a revisão dos "engessamentos" criados ao longo dos anos por parte do governo, os fundos poderão ter remuneração maior e, assim, competir com a poupança.
Credit Suisse Hedging-Griffo compra R$120 mi em imóveis
17.09.2010
Revista Exame
O Credit Suisse Hedging-Griffo, na qualidade de instituição administradora do CSHG Real Estate - fundo de investimento imobiliário, concluiu em 16/09 as aquisições de imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro no valor total de R$ 120 milhões. Foram adquiridos seis andares e um edifício em São Paulo e mais 15 conjuntos no Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro, o fundo comprou 15 conjuntos da Torre Rio Sul, situada em Botafogo. Em São Paulo, as aquisições foram o primeiro e o segundo andar do bloco E e o quinto e sexto andar do bloco F do empreendimento Centro Empresarial de São Paulo (Cenesp), em Santo Amaro; o 14º e o 15º andares do Edifício Parque Cultural Paulista, situado na Avenida Paulista; e a totalidade do Edifício Paulista Star (foto), no Jardim Paulista.
Revista Exame
O Credit Suisse Hedging-Griffo, na qualidade de instituição administradora do CSHG Real Estate - fundo de investimento imobiliário, concluiu em 16/09 as aquisições de imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro no valor total de R$ 120 milhões. Foram adquiridos seis andares e um edifício em São Paulo e mais 15 conjuntos no Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro, o fundo comprou 15 conjuntos da Torre Rio Sul, situada em Botafogo. Em São Paulo, as aquisições foram o primeiro e o segundo andar do bloco E e o quinto e sexto andar do bloco F do empreendimento Centro Empresarial de São Paulo (Cenesp), em Santo Amaro; o 14º e o 15º andares do Edifício Parque Cultural Paulista, situado na Avenida Paulista; e a totalidade do Edifício Paulista Star (foto), no Jardim Paulista.
Mercado imobiliário brasileiro é apresentado na China
17.09.2010
Redimob, ADIT
De olho na China, um dos países que mais investem no Brasil, a Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, participou nesta quinta-feira (16) em Xangai do Seminário "Investing in Brasil", que teve como objetivo apresentar as oportunidades de investimentos do mercado brasileiro, principalmente no que se refere para a Copa 2014 e Olimpíadas 2010. Na ocasião, Felipe Cavalcante, presidente da ADIT, falou das oportunidades de negócios no mercado imobiliário brasileiro.
"A China já é considerada o maior investidor estrangeiro no Brasil. Além de apresentar aos chineses onde estão as melhores oportunidades de investimentos, estamos indo também para entender o mercado e ver quais sinergias devem ser criadas. Projetos de infraestrutura, englobando principalmente os setores imobiliário, de transporte e de turismo também serão apresentados aos empresários chineses durante o seminário", explica Cavalcante.
O evento foi promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex Brasil) em parceria com a ADIT Brasil, CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base).
Na comitiva dos empresários brasileiros que foram para a China estão: Paulo Simão, presidente da CBIC, Ralph Terra, vice-presidente da ABDIB e Ricardo Shaefer, vice-presidente da APEX Brasil. Além da participação do seminário, a comitiva brasileira participará ainda da Expo Shangai 2010, além de reuniões pré-agendadas com empresários chineses.
Participam ainda do evento membros do Conselho de Fomento do Comércio Internacional da China, do Departamento de Investimentos da Prefeitura de Xangai, da Câmara de Comércio de Xangai, Associação de Planejamento e Desenvolvimento Industrial da China, além de empresários e representantes de consultorias, bem como da área acadêmica.
Redimob, ADIT
De olho na China, um dos países que mais investem no Brasil, a Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, participou nesta quinta-feira (16) em Xangai do Seminário "Investing in Brasil", que teve como objetivo apresentar as oportunidades de investimentos do mercado brasileiro, principalmente no que se refere para a Copa 2014 e Olimpíadas 2010. Na ocasião, Felipe Cavalcante, presidente da ADIT, falou das oportunidades de negócios no mercado imobiliário brasileiro.
"A China já é considerada o maior investidor estrangeiro no Brasil. Além de apresentar aos chineses onde estão as melhores oportunidades de investimentos, estamos indo também para entender o mercado e ver quais sinergias devem ser criadas. Projetos de infraestrutura, englobando principalmente os setores imobiliário, de transporte e de turismo também serão apresentados aos empresários chineses durante o seminário", explica Cavalcante.
O evento foi promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex Brasil) em parceria com a ADIT Brasil, CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base).
Na comitiva dos empresários brasileiros que foram para a China estão: Paulo Simão, presidente da CBIC, Ralph Terra, vice-presidente da ABDIB e Ricardo Shaefer, vice-presidente da APEX Brasil. Além da participação do seminário, a comitiva brasileira participará ainda da Expo Shangai 2010, além de reuniões pré-agendadas com empresários chineses.
Participam ainda do evento membros do Conselho de Fomento do Comércio Internacional da China, do Departamento de Investimentos da Prefeitura de Xangai, da Câmara de Comércio de Xangai, Associação de Planejamento e Desenvolvimento Industrial da China, além de empresários e representantes de consultorias, bem como da área acadêmica.
Acesso a financiamento imobiliário é quase cinco vezes maior na alta renda
16.09.2010
InfoMoney
Apenas 1,69% dos brasileiros da classe E possui acesso a financiamento imobiliário. O percentual é quase cinco vezes maior nas classes AB, subindo para 7,74%. O resultado é de uma pesquisa do Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas), divulgada na semana passada.
“Em termos de moradia, observamos que a série se mantém mais ou menos estável desde 2004, com pequena queda se considerarmos a variação entre 2003 e 2009”, afirma o relatório.
Na classe C, o acesso ao financiamento imobiliário foi de 4,97% no ano passado, enquanto na classe D, de 2,98%.
O levantamento mostrou que diminuiu a proporção das famílias com moradia própria já paga, de 71,27% em 2008 para 70,58% em 2009. Também caiu o percentual de famílias com casa própria, porém, ainda pagando: de 4,35% em 2008 para 4,29% em 2009.
Mais aluguéis caros
Os números apresentam ainda um crescimento no número de moradias nas quais o valor do aluguel está acima da média. O aluguel mais caro, segundo a FGV, pode ser interpretado como melhoria na qualidade de moradia.
As famílias em imóveis nessas condições aumentaram 89,8% no acumulado desde 2003. Naquele ano, 4,73% das famílias pagavam aluguel acima da média. Em 2008 esse número já era de 8,19%, subindo para 8,98% no ano passado.
Já as famílias que pagam aluguéis mais baratos que a média eram 8,70% em 2003, caindo para 7,17% em 2008 e para 6,80% no ano passado.
InfoMoney
Apenas 1,69% dos brasileiros da classe E possui acesso a financiamento imobiliário. O percentual é quase cinco vezes maior nas classes AB, subindo para 7,74%. O resultado é de uma pesquisa do Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas), divulgada na semana passada.
“Em termos de moradia, observamos que a série se mantém mais ou menos estável desde 2004, com pequena queda se considerarmos a variação entre 2003 e 2009”, afirma o relatório.
Na classe C, o acesso ao financiamento imobiliário foi de 4,97% no ano passado, enquanto na classe D, de 2,98%.
O levantamento mostrou que diminuiu a proporção das famílias com moradia própria já paga, de 71,27% em 2008 para 70,58% em 2009. Também caiu o percentual de famílias com casa própria, porém, ainda pagando: de 4,35% em 2008 para 4,29% em 2009.
Mais aluguéis caros
Os números apresentam ainda um crescimento no número de moradias nas quais o valor do aluguel está acima da média. O aluguel mais caro, segundo a FGV, pode ser interpretado como melhoria na qualidade de moradia.
As famílias em imóveis nessas condições aumentaram 89,8% no acumulado desde 2003. Naquele ano, 4,73% das famílias pagavam aluguel acima da média. Em 2008 esse número já era de 8,19%, subindo para 8,98% no ano passado.
Já as famílias que pagam aluguéis mais baratos que a média eram 8,70% em 2003, caindo para 7,17% em 2008 e para 6,80% no ano passado.
Notícia - Demanda de escritórios é maior do que a oferta
16.09.2010
Newmark Knight Frank
Um estudo realizado pela empresa multinacional de consultoria imobiliária, Newmark Knight Frank, revela que o espaço disponível para escritórios de alto padrão em São Paulo é cada vez menor e que o preço dos aluguéis nos bairros mais cobiçados da cidade deve continuar subindo.
O levantamento foi realizado nas principais regiões de concentração de escritórios de São Paulo, como nas avenidas Paulista, Faria Lima, Juscelino Kubitschek, Vila Olímpia e Berrini, na Chácara Santo Antônio e na Marginal Pinheiros. Edifícios concluídos e outros ainda em fase de construção formaram o universo da análise, totalizando uma amostra de 151 imóveis.
Atualmente, a taxa de vacância - que corresponde à porcentagem do espaço vago em relação ao total - se encontra em 8,44% na capital do Estado. Na Chácara Santo Antônio e na região do Morumbi da Marginal Tietê, já não há mais áreas vagas para abrigar novos escritórios.
Carlos Pacheco, CEO da companhia, acredita que o cenário não deve mudar muito nos próximos dois anos. "As taxas de vacância devem continuar inferiores a 10% para escritórios de alto padrão", diz.
O executivo também afirma que os preços praticados em São Paulo já estão entre os mais altos do País e que, em termos de área ocupada, a cidade só perde para o Rio de Janeiro, onde a oferta de terrenos para a construção de novos edifícios é ainda menor.
A região da Avenida Faria Lima, nas imediações da Juscelino Kubitschek, tem o metro quadrado mais caro da cidade. Pacheco explica que, "nessa região, a outorga (custo adicional que se paga à prefeitura para viabilizar a construção de prédios com área superior à do terreno) se esgotou e novos edifícios não poderão ser construídos por enquanto".
Projeções
Conforme Pacheco, com a limitação de espaço para a construção de novos edifícios, o eixo de crescimento deve se deslocar das regiões centrais para regiões mais periféricas, como Jaguaré, Santo Amaro e Barra Funda, onde, até pouco tempo atrás, não havia muitos prédios comerciais.
O relatório divulgado pela consultoria projeta um crescimento de 7,33% ao ano no estoque total de edifícios entre 2010 e 2014.
Newmark Knight Frank
Um estudo realizado pela empresa multinacional de consultoria imobiliária, Newmark Knight Frank, revela que o espaço disponível para escritórios de alto padrão em São Paulo é cada vez menor e que o preço dos aluguéis nos bairros mais cobiçados da cidade deve continuar subindo.
O levantamento foi realizado nas principais regiões de concentração de escritórios de São Paulo, como nas avenidas Paulista, Faria Lima, Juscelino Kubitschek, Vila Olímpia e Berrini, na Chácara Santo Antônio e na Marginal Pinheiros. Edifícios concluídos e outros ainda em fase de construção formaram o universo da análise, totalizando uma amostra de 151 imóveis.
Atualmente, a taxa de vacância - que corresponde à porcentagem do espaço vago em relação ao total - se encontra em 8,44% na capital do Estado. Na Chácara Santo Antônio e na região do Morumbi da Marginal Tietê, já não há mais áreas vagas para abrigar novos escritórios.
Carlos Pacheco, CEO da companhia, acredita que o cenário não deve mudar muito nos próximos dois anos. "As taxas de vacância devem continuar inferiores a 10% para escritórios de alto padrão", diz.
O executivo também afirma que os preços praticados em São Paulo já estão entre os mais altos do País e que, em termos de área ocupada, a cidade só perde para o Rio de Janeiro, onde a oferta de terrenos para a construção de novos edifícios é ainda menor.
A região da Avenida Faria Lima, nas imediações da Juscelino Kubitschek, tem o metro quadrado mais caro da cidade. Pacheco explica que, "nessa região, a outorga (custo adicional que se paga à prefeitura para viabilizar a construção de prédios com área superior à do terreno) se esgotou e novos edifícios não poderão ser construídos por enquanto".
Projeções
Conforme Pacheco, com a limitação de espaço para a construção de novos edifícios, o eixo de crescimento deve se deslocar das regiões centrais para regiões mais periféricas, como Jaguaré, Santo Amaro e Barra Funda, onde, até pouco tempo atrás, não havia muitos prédios comerciais.
O relatório divulgado pela consultoria projeta um crescimento de 7,33% ao ano no estoque total de edifícios entre 2010 e 2014.
Brasil viverá o "sonho americano", diz Trabuco
O Brasil passará nos próximos anos pelo melhor ciclo econômico de sua história, prevê o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. "Vamos vivenciar, na segunda década do século XXI, aquilo que foi chamado de "sonho americano"", disse o executivo nesta quinta-feira ao palestrar em evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef).
Segundo Trabuco, ao transformar pobres em consumidores, o Brasil está criando as condições para alcançar tal cenário. "Basta lembrar que 11 milhões de brasileiros vão viajar pela primeira vez de avião nos próximos 12 meses", exemplificou. O presidente do Bradesco, entretanto, lembrou que ao mesmo tempo em que o país presencia uma melhora nas condições de vida da população, enfrenta o desafio de resolver os gargalos que restringem sua expansão. "Essas pessoas vão chegar aos aeroportos e encontrar filas. Esse é o descompasso que vemos hoje no Brasil, um país que cresce, mas ainda não promove o aumento da felicidade pessoal."
Pelos cálculos de Trabuco, quando o Brasil contabilizar 247 milhões de brasileiros, 60% da população será economicamente ativa. O bônus demográfico, em sua avaliação, é uma das grandes vantagens do país. "Se em dez anos não abrirmos 100 milhões de novas contas bancárias é porque alguma coisa deu errado", ressaltou.
A crise econômica, comentou o executivo, fez o mundo ver o Brasil com novos olhos. Dessa vez, avaliou Trabuco, o país terá a oportunidade de crescer com sustentabilidade. "O que sentimos, tendo por base nosso relacionamento com 1,4 milhão de empresas, é que o Brasil está crescendo em todos os setores. Não há uma dependência setorial."
No setor imobiliário, Trabuco descarta a existência de "bolha". "Com um crédito imobiliário de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), há muita distância até uma bolha", avaliou. No México e na Africa do Sul o setor representa entre 12 e 18% do PIB.
Credito imobiliário deve superar R$ 70 bilhões no ano, diz Caixa
A Caixa Econômica Federal elevou hoje sua projeção para crédito imobiliário em 2010. A expectativa é de que os financiamentos correspondam ao valor recorde de R$ 70 bilhões, ante previsão inicial de R$ 60 bilhões.
“O mais importante é que não se trata de um acontecimento sazonal ou isolado, mas, sim, de um ciclo virtuoso sustentável”, afirmou a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho.
Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, o valor aplicado em habitação até o dia 3 de setembro alcança R$ 47,6 bilhões, já superando o montante registrado em todo o ano passado, quando a Caixa emprestou R$ 47,05 bilhões. O número de contratos assinados nos oito primeiros meses de 2010 foi de 773.247.
Do total de recursos disponibilizados pela Caixa, R$ 21,4 bilhões tiveram como fonte a caderneta de poupança e R$ 20,7 bilhões vieram do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O restante é proveniente de outras fontes.
No caso do Programa Minha Casa, Minha Vida, o número de contratos neste ano supera 355 mil, somando R$ 21,8 bilhões.
Fonte: Valor
“O mais importante é que não se trata de um acontecimento sazonal ou isolado, mas, sim, de um ciclo virtuoso sustentável”, afirmou a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho.
Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, o valor aplicado em habitação até o dia 3 de setembro alcança R$ 47,6 bilhões, já superando o montante registrado em todo o ano passado, quando a Caixa emprestou R$ 47,05 bilhões. O número de contratos assinados nos oito primeiros meses de 2010 foi de 773.247.
Do total de recursos disponibilizados pela Caixa, R$ 21,4 bilhões tiveram como fonte a caderneta de poupança e R$ 20,7 bilhões vieram do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O restante é proveniente de outras fontes.
No caso do Programa Minha Casa, Minha Vida, o número de contratos neste ano supera 355 mil, somando R$ 21,8 bilhões.
Fonte: Valor
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