Jardins: quatro novos shoppings

Entorno da avenida Paulista deve concentrar expansão do comércio em São Paulo

A região da avenida Paulista deve ganhar quatro novos shoppings, segundo reportagem publicada pela Folha de S.Paulo neste domingo. A maior preocupação de moradores e especialistas em urbanismo é com o aumento dos congestionamentos na região.

O projeto mais ousado foi batizado de Torre Matarazzo. O empreendimento será construído no mesmo local que abrigou o casarão da família do industrial mais conhecido da cidade na primeira metade do século passado. Serão cinco pavimentos de shopping, torres de escritórios e 1.600 vagas de garagem.

Outro grande empreendimento será erguido no terreno que abrigava o antigo hospital Umberto Primo, a uma quadra da avenida Paulista, e incluirá hotéis de luxo, cinemas, teatro e lojas. O terceiro empreendimento será integrado ao hotel Fasano, na rua Oscar Freire, e terá 60 lojas. Outro projeto de uso misto é planejado para a mesma rua, mas os detalhes ainda não são conhecidos.

Fonte: Exame.com

Brasil já tem 406 empreendimentos com certificação Green Building

A construção civil em São Paulo pode se orgulhar. Em 2011 foram certificados 65% mais empreendimentos que em 2010, alcançando a marca de quase 9 milhões de m².

A MWLK, joint-venture entre e empresa de arquitetura Moema Wertheimer - http://www.mw.arq.br/ -  e a Lock Engenharia  - http://www.lock.com.br -  tornou possível que o escritório corporativo do laboratório Boehringer Ingelheim, conquistasse a primeira certificação LEED para interiores comerciais, na versão 3.0, no nível "Gold", do Brasil, com uma pontuação record de 76 - a maior já conquistada na categoria, no Brasil.

Veja a relação de empresas que estão tornando o futuro do Brasil e do planeta mais sustentável, clicando aqui







Agora pedimos que todos se engajem na campanha "One Degree Less", promovida pelo Green Building Council Brasil em prol da qualidade de vida em cidades de todo o Brasil.
Com o One Degree Less é possível diminuir a temperatura das ilhas de calor nos grandes centros urbanos em 1 grau. E o melhor: de uma maneira realmente simples. Isso significa mais conforto para todos que vivem nas cidades. E também mais economia de energia.

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Faria Lima: mais 452 mil m² liberados para novos prédios


A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quinta-feira (15), em segunda discussão, o projeto de lei 425/2011, do prefeito Gilberto Kassab (PSD), que autoriza a Prefeitura a emitir quase 500 mil Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs)* no âmbito da Operação Urbana Faria Lima, por 40 votos a favor e 11 contra. Pelo projeto aprovado, 452 mil metros quadrados poderão ser adquiridos por incorporadoras que quiserem construir novos empreendimentos em uma das regiões mais cobiçadas pelo mercado imobiliário.

“Sobraram metros quadrados na região, mas não tínhamos mais Cepacs para vender. O que for arrecadado agora será investido em melhorias dentro do próprio perímetro da operação”, argumentou o secretário municipal de Planejamento, Rubens Chammas, que espera fazer o leilão dos novos Cepacs ainda até o fim deste ano. “Não estamos criando metros a mais, apenas estamos criando mais Cepacs para vender o que já existe”, afirmou o secretário.

No último leilão da operação, em 25 de maio de 2010, cada Cepac foi comercializado por R$ 4 mil, valor considerado até baixo nos dias de hoje, pela demanda do mercado.

Os Cepacs aprovados visam o segmento residencial, que possuem disponibilidade de m² para construção. Para imóveis comerciais o estoque é quase nenhum - exceto no setor da Hélio Pelegrino, que ainda tem 116.723 m². Os preços dos imóveis corporativos, na região da Faria Lima, Pinheiros e Olimpíadas, portanto, continuarão em alta. Já os novos residenciais que serão lançados deverão ter uma estabilidade moderada.

Veja abaixo o quadro resumo, da Secretaria Municipal de Urbanismo, com a disponibilidade da Operação Consorciada Faria Lima, em 21/10/2011.

Investimento estrangeiro no Brasil é o maior em cinco anos

O investimento estrangeiro direto acumulado no Brasil se multiplicou por quatro em cinco anos, passando de US$ 162,8 bilhões em 2005 para US$ 660,5 bilhões em 2010, informou nesta quinta-feira o Banco Central, no detalhamento do Censo de Capitais Estrangeiros no país. Em termos percentuais, isso equivale a um crescimento de 306%.

Excluídos da conta os empréstimos internos entre matrizes e filiais de uma mesma empresa, o aumento dos investimentos foi de 256%. Esse cálculo foi computado pela primeira vez e chega a US$ 80,9 bilhões.

Por países, os maiores investidores no Brasil são os Estados Unidos, com acumulado de US$ 104,7 bilhões, Espanha, com US$ 85,3 bilhões, e Bélgica, com US$ 50,4 bilhões. Com relação aos setores, 16,9% do investimento estrangeiro se concentra nos bancos e serviços financeiros, com montante de US$ 98,1 bilhões.

O segundo setor foi o de bebidas, com US$ 52,2 bilhões (9%), seguido pelo petróleo, com US$ 49,4 bilhões (8,5%) e telecomunicações, com US$ 40,6 bilhões (7%). O Brasil vai registrar cerca de US$ 60 bilhões em investimentos estrangeiros diretos em 2011, apontam os cálculos mais recentes do Banco Central.

Fonte:

Uol Economia

São Paulo é a quinta maior no mercado corporativo

A consultoria Colliers International divulgou em abril uma pesquisa com a classificação das cidades de todo o mundo que mais constroem imóveis corporativos. Os dados foram coletados em 61 países e 154 mercados, considerando edifícios para as classes A ou A+ do mercado imobiliário empresarial.



O levantamento teve como base o resultado de dezembro de 2009 e permite identificar São Paulo entre as cinco maiores cidades, com cerca de 1,5 milhão de metros quadrados de área construída de edifícios corporativos previstos para os próximos anos. Até o final de 2013, 50% desses empreendimentos já devem estar prontos.

Outro destaque nos resultados da pesquisa é o Rio deJaneiro, que aparece com o quinto maior preço de locação por metro quadrado. A gestora da pesquisa, Mariana Ferreira, aponta que os números foram obtidos pelo levantamento de campo e telefônico com proprietários, incorporadoras e construtoras. "Considero a pesquisa importante para entender como os imóveis no Brasil estão valorizados, o que justifica o interesse em construir novos empreendimentos", argumenta Ferreira.
No primeiro lugar do ranking aparece Moscou, com previsão de entrega de 4.046.000 m2 de área corporativa construída; em segundo, Cantão, na China, com 3.226.038 m2; em terceiro, Dubai, nos Emirados Árabes, com 2.231.190 m2; e em quarto, Xangai, na China, com 2,2 milhões de metros quadrados. 

Avenida Paulista 120 anos

Inaugurada no dia 8 de dezembro de 1891 por iniciativa do engenheiro Joaquim Eugênio de Lima, a Avenida foi um desejo da sociedade em expandir na cidade novas áreas residenciais que não estivessem localizadas imediatamente próximo das regiões da Praça da República, Higienópolis e Campos Elísios. Locais estes, à época, altamente valorizados e totalmente ocupados.

No final do século XIX, na região da Paulista não haviam residências de maior porte, apenas habitações populares, alguns casebres e até mesmo cocheiras. 

Vista para a Consolação em 1900, com as primeiras mansões já erguidas

Já no começo do século XX, São Paulo teve uma grande expansão imobiliária em terrenos de antigas fazendas e áreas devolutas, o que daria início a um período de grande crescimento. As novas ruas  surgiam rotineiramente na paisagem urbana, com projetos desenvolvidos por engenheiros renomados. Nas áreas mais próximas à avenida e a seu parque central (onde hoje existe o Masp) as glebas eram naturalmente mais caras.
Em 1909, frente ao desenvolvimento da região, Avenida Paulista foi a primeira via pública do Brasil,  asfaltada com  material importado da Alemanha, uma novidade até na Europa e nos Estados Unidos.

Outra vista do Paraíso, em 1927. Na época tentou-se mudar o nome
para Avenida Carlos de Campos, homenageando o ex-Governador do Estado que havia falecido,
mas a reação da sociedade fez com que a avenida voltasse a ter o nome com o qual foi criada 
Vista a partir do largo do Paraiso em 1928, atual Pça Oswaldo Cruz
Os lotes de terreno seguiram padrões urbanísticos inovadores para a época, com regras de implantação que, como conjunto, caracterizaram uma ruptura com os tecidos urbanos tradicionais da cidade. As novas moradias se nortearam pela arquitetura eclética, principalmente a norte-americana, onde os imóveis ficavam isolados no meio dos lotes nos quais se implantavam, tendo jardins em seu entorno, configurando um tecido urbano diferente do restante da cidade.  No restante da cidade, nos anos 20, a arquitetura neoclássica francesa era muito predominante e via de regua alinhava a fachada das edificações com a testada do terreno. Isso fez com que a Paulista possuísse uma amplidão espacial inédita na cidade, chamando a atenção para grandes empresários da época, que desejavam morar com conforto e exclusividade.

Foto aérea da região da Consolação de 1935. O prédio maior é o Colégio São Luís,
onde hoje se encontra o Edifício de mesmo nome. 
Infelizmente o perfil estritamente residencial permaneceu somente até meados da década de 1950, quando o desenvolvimento econômico da cidade levava os novos empreendimentos comerciais e de serviços para regiões afastadas do seu centro histórico. Durante as décadas de 60 e 70, seguindo as diretrizes das novas legislações de uso e ocupação do solo e com a valorização dos imóveis incentivada pela especulação imobiliária, começaram a surgir edifícios de escritórios com 30 andares em média. Foi durante esse período, que a Avenida passou por uma profunda mudança paisagística.

Os leitos destinados aos veículos foram alargados e criaram-se os atuais calçadões, caracterizados por um desenho branco e preto formado por mosaico português. Assim sucumbia-se definitivamente os amplos e maravilhosos jardins, em troca de espaço para carros e pedestres. O projeto de redesenho ficou a cargo do escritório da arquiteta-paisagista Rosa Grena Kliass, enquanto o projeto do novo mobiliário urbano da avenida foi assinado pelo escritório Ludovico & Martino.
Residência de Abrão Andraus, de 1896
Residência de Numa de Oliveira, 1930

Residência da família Weifszflog, de final do séc XIX

Vista da Paulista, esquina com Rua Bela Cintra

Residência de Josefa Gavião Peixoto, 1915

Residência da família Tomaselli, de 1904

Belvedere Trianon, onde hoje existe o Masp

Entrada do Belvedere Trianon, na Paulista, onde hoje existe o Masp

Residência de Amim Andraus

Residencia Horácio Sabino, de 1903





Fotos dos antigos casarões. Fonte http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=284780


Emprego e renda manterão setor imobiliário em alta

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deverá crescer cerca de 4,8% em 2011 e 5,2% em 2012, de acordo com estimativa divulgada nesta terça-feira, 6, pelo Sinduscson-SP. O dado estimado para 2011 é uma revisão em relação ao índice de 5% que havia sido anunciado em setembro.

A entidade aponta, entre os fatores que sustentam o prognóstico, a elevação de 9,2% no nível de emprego no setor no acumulado do ano (de janeiro a setembro) ante o mesmo período do ano anterior.

Outro dado citado pela entidade é o crescimento de 7,8% no consumo de cimento no ano até o mês de novembro.

Segundo o vice-presidente de Economia do Sindicato, Eduardo Zaidan, houve um ajuste nas estimativas após a divulgação do PIB de 2009. "Trabalhávamos com a previsão de que a construção havia crescido 1% naquele ano, quando na verdade o setor cresceu
8,3%. Com isso, revimos nossa expectativa para os anos seguintes. Agora estimamos que a construção tenha crescido 15,2% em 2010, e neste ano deverá crescer 4,8% sobre essa base aumentada", explicou.

Fonte: Estadão | Economia e Negócios

Coutinho: infraestrutura receberá R$ 51 bilhões em 2011

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse hoje que os desembolsos do banco devem ficar próximos de R$ 140 bilhões em 2011. "Pode ser um pouco mais, um pouco menos, dependendo de vários fatores, como, por exemplo, alguma demora na liberação de uma licença ambiental", destacou. Coutinho afirmou ainda que, para 2012, os recursos que deverão ser liberados pela instituição podem ser um pouco maiores do que o deste ano. "Nós não temos uma meta de desembolsos. Contudo, os valores para o próximo ano podem ser um pouco superiores, mas de forma marginal". "Apesar da crise internacional, o sistema financeiro brasileiro está operando normalmente, com solidez, e deve continuar a financiar projetos também no próximo ano", disse.

Mesmo com o agravamento da crise na zona do euro, os investimentos de longo prazo no Brasil estão sendo mantidos em boa velocidade, diz o presidente do BNDES. Coutinho destacou que o País tem uma agenda de várias áreas estruturais, como petróleo, energia e telecomunicações, rodovias, portos e aeroportos. "Os desembolsos em infraestrutura do BNDES este ano devem ficar próximos a R$ 51 bilhões e crescer 10% em 2012", disse.

Crise na Europa

O presidente do BNDES avaliou ainda que "dificilmente a Europa escapará da recessão e do credit crunch (choque de crédito) em 2012". Segundo ele, o aperto abrupto do crédito dos bancos da zona do euro é o cenário mais provável para o próximo ano, a menos que os líderes dos países europeus decidam realizar movimentos "mais audaciosos" de expansão monetária. Mas isso "não parece estar nos planos das autoridades europeias".

Coutinho destacou que, apesar se serem incertos os desdobramentos da crise internacional sobre o Brasil, o credit crunch na Europa não deve afetar o sistema bancário do País. "Os bancos no Brasil não estão expostos a nenhum ativo problemático, inclusive relacionados a dívidas soberanas", destacou.
O presidente do BNDES ressaltou que os bancos brasileiros operam normalmente em vários segmentos de clientes, o que colabora para que o crédito ao consumo continue se expandindo. Coutinho participou hoje de evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.

Fonte: Agencia Estado

Itaú BBA aluga prédio na Faria Lima

O edifício comercial Faria Lima 3.500 da Tishman Speyer foi alugado para o Itaú BBA. A instituição financeira alugou o prédio inteiro por dez anos. O empreendimento será erguido no modelo build-to-suit (construção sob medida) em terreno entre as avenidas Faria Lima e ruas Horácio Lafer e Lopes Neto, na zona sul de São Paulo.
O segmento é o que mais demanda áreas na Faria Lima, avenida com o metro quadrado de edifícios corporativos mais caro e com a menor taxa de vacância do mercado paulistano.
Os investimentos no Faria Lima 3.500 vão somar R$ 500 milhões, dos quais uma parte será financiada pelo Itaú. Os aportes abrangem a compra do terreno e o desenvolvimento do edifício. O terreno foi montado entre 2007 e 2009, por meio da aquisição de 34 casas, a maioria residenciais. Com previsão de entrega até o fim de 2013, o empreendimento terá 24 mil metros quadrados de área locável e 46 mil metros quadrados de área total. O tamanho das lajes vai variar de 4 mil metros quadrados a 5 mil metros quadrados.