432 Park Avenue. No topo de Nova York

Situada em Manhattan, a cobertura de seis quartos no 95º andar do número 432 da Park Avenue é um dos apartamentos mais peculiares de um novo edifício de alumínio e vidro que acaba de entrar no mercado imobiliário nova-iorquino. Quando a obra for concluída, em 2015, o novo edifício vai mudar a silhueta de Manhattan.


Documentos do condomínio mostram que o preço total esperado para os 122 apartamentos chega a US$ 2,43 bilhões, um recorde para um empreendimento residencial em Manhattan. Os apartamentos do 432 Park custam, em média, US$ 63.946 por metro quadrado. Depois que o projeto foi aprovado para venda, em julho, pela Procuradoria Geral de Nova York, a empresa já aumentou os preços duas vezes, de acordo com registros. Pelas unidades mais concorridas, os compradores têm pago preços muito acima dos vistos durante os anos do boom imobiliário da década de 2000, mostram os registros de imóveis da cidade.

De acordo com documentos do condomínio apresentados ao Estado de Nova York, o novo edifício na Park Avenue terá apartamentos com pé-direito bastante elevado, que permitirá grandes janelas e boas vistas. O andar da cobertura seria chamado de 95, mas ficará realmente no 77º andar, pois o edifício vai saltar alguns números de andares, e os americanos costumam considerar o térreo como 1º andar.

As obras da fundação da nova torre acabam de ser concluídas e em breve vigas de aço começarão a subir, dando base para o design esguio concebido pela firma de arquitetura do uruguaio Rafael Vinoly, embora o visual e a altura do edifício ainda possam ser mudados.

A cobertura terá 767 metros quadrados de área privativa e deve ficar a quase 400 metros acima do nível da rua, de acordo com dados compilados do projeto pelo Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano. Embora viver “no topo de Nova York” possa ser algo desejável para alguns compradores, isso não é para qualquer um, diz Pamela Liebman, diretora-superintendente do grupo imobiliário Corcoran Group, que está prestando consultoria para a Extell Development, que está construindo outro arranha-céu: o One57.

One 57

O One57 é um projeto muito arrojado, com pele de vidro e 300 metros de altura desenhado por Christian de Portzamparc, na Rua 57. Cerca de 60% dos 95 apartamentos já estão sob contrato, inclusive duas coberturas por US$ 90 milhões ou mais cada uma, conforme informações dos corretores que trabalham as vendas.

Fonte: O Globo

432 Park Avenue is a supertall residential project by CIM Group for Midtown Manhattan, New York City, USA. With a height of 1,380 feet (420.5 m), 147 condominium apartments, it will become one of the tallest buildings in the United States, as well as the tallest building in New York City to the roof, surpassing both the new and old World Trade Center buildings, and second tallest in total height behind One World Trade Center. Originally proposed at 1,300 feet (396 m) in 2011, the building is set for a 2012 start date and expected completion in 2016. Located at 432 Park Avenue, the building required the demolition of the 495 room Drake Hotel built in 1926. In 2006 the hotel was sold for $440 million to developer Harry Macklowe. It was demolished in 2007. The site became one of New York's most valuable development sites due to its location in the heart of the city. With an estimated cost of US$1 billion, the building's amenities will include 12 ft (3.7 m) high ceilings, golf training facilities, and private dining and screening rooms.

Fonte: CIM GROUP

Apple paga R$ 1 milhão em aluguel da nova sede

Escritório ficará no Infinity Tower, um dos empreendimentos mais luxuosos
do bairro do Itaim Bibi, onde também está a sede brasileira do Facebook.

A Apple deve ocupar, em breve, uma nova sede em São Paulo. A empresa mais valiosa do mundo acaba de fechar contrato com a incorporadora Yuny para o aluguel de três andares luxuoso edifício comercial Infinity Tower, localizado no bairro do Itaim Bibi e entregue em fevereiro. O prédio é um dos mais cobiçados da categoria ‘triple A’ da capital paulista – a mais alta denominação usada para classificar a arquitetura e a engenharia de edifícios comerciais. Após firmar um contrato de locação de cinco anos, a Apple começará pagando nada menos que 1 milhão de reais ao mês para habitar o local, de acordo com informações obtidas pelo site de VEJA.

Projetado pelo escritório de arquitetura Aflalo & Gasperini, em parceria com o americano Kohn Pedersen Fox (KPF), o Infinity Tower é uma torre de 18 andares e 75 mil metros quadrados. A obra foi executada pela Método Engenharia e levou cerca de dois anos para ser concluída.

A Apple não será a única habitante ilustre do edifício. Por lá já estão os bancos Credit Suisse e Goldman Sachs, além da Bloomberg, da Louis Vuitton e do Facebook. Ao mudar-se para o Infinity, a gigante da tecnologia deixará seu escritório de quatro salas em um edifício comercial mais modesto na Avenida Cidade Jardim, também no Itaim Bibi.

Nova fase

A mudança para o Infinity marca uma nova etapa da Apple no Brasil. O modus operandi discreto prossegue, mas a operação alça voos cada vez mais altos. Depois de viabilizar a produção de iPhones e iPads na planta da Foxconn de Jundiaí (SP) e exportar parte da produção brasileira para o Mercosul, a empresa americana fechou novo contrato com a taiwanesa. Em 2013, a Foxconn montará nova fábrica no país, desta vez na cidade de Itu (SP). A missão dela será produzir componentes para smartphones e tablets, que atualmente são importados da China. Com a nova planta, será possível produzir um iPad quase 100% nacional – apenas os transistores TFT, essenciais para a ótima qualidade de imagem do aparelhos, continuarão a ser importados.

O avanço da Apple, nos últimos meses, contabilizou ao menos um revés. A companhia perdeu seu diretor-presidente, Alexandre Szapiro, para a Amazon, segundo informações do jornal Valor Econômico. O site de VEJA apurou que Szapiro foi o grande intermediador da criação de um centro de produção para aparelhos da Apple no Brasil – e, justamente por essa razão, foi chamado pela Amazon. De acordo com fontes que a assessoram, a fabricante do Kindle no Brasil também estuda a viabilidade de produzir seu tablet no país utilizando, também, a planta da Foxconn.

Autor: Ana Clara Costa
Fonte: Exame.com

Os melhores FII dos últimos 12 meses

No cenário de juros em baixa, para quem quer um rendimento maior do que o DI (Depósito Interbancário), os fundos imobiliários aparecem como uma alternativa interessante. De acordo com levantamento da XP Investimentos, nos últimos 12 meses, alguns fundos garantiram uma rentabilidade mensal (calculada pelo dividend yield) de mais de 13%, bem acima da Selic (taxa básica de juros), que atualmente está em 7,5% ao ano.

Veja a lista dos fundos imobiliários que pagaram os melhores dividends yields nos últimos 12 meses.

Fundo
Dividend Yield dos últimos 12 meses
Valorização das cotas nos últimos 12 meses

FII West Plaza
13,89%
-27,85%

Floripa Shopping FII
10,71%
-7,44%

FII Hotel Maxinvest
9,28%
35,61%

FII Excellence
9,12%
22,92%

CSHG Recebíveis Imobiliários
8,63%
-2,60%

FII Hosp. Nossa Senhora de Lourdes
8,55%
-6,61%

Fator Verita FII
8,38%
18,35%

RB Capital Renda II
8,20%
11,03%

BB FII Progressivo
8,17%
34,96%

BC Fundo de FII
8,14%
40,79%


A lista foi ordenada pela distribuição de rendimentos.

É importante lembrar que a rentabilidade passada não é garantia de rendimento futuro, mas sim um fator que também deve ser levado em consideração antes de optar por um investimento. Além disso, muitos fundos imobiliários possuem “rentabilidade garantida” por alguns meses ou anos após o seu lançamento, por isso, é preciso atentar-se, para após o término dessa garantia, se o fundo continuará distribuindo rendimentos satisfatórios.

É o caso por exemplo do fundo do Shopping West Plaza, que encabeça a lista. A rentabilidade do fundo é garantida em R$ 0,83 por cota – equivalente a 0,83% do valor da cota inicial do fundo, de R$ 100, mas apenas até o mês de setembro. A partir de outubro, esta garantia deixa de existir e a rentabilidade deve recuar de forma expressiva, conforme matéria do portal InfoMoney.

Conheça mais sobre os fundos

FII WEST PLAZA
O FII Shopping West Plaza é proprietário de 30% de um dos principais e mais tradicionais shoppings da Zona Oeste de São Paulo, o West Plaza.

Inaugurado em 1991, este shopping tem 270 lojas, além de 2 cinemas, com ABL total de 38.229 m². O fundo garante rentabilidade mínima de 0,833%a.m durante o período inicial de 48 meses, o qual se encerra no final de 2012.

FLORIPA SHOPPING FII
O FII Floripa Shopping tem por objeto a aquisição de 38% do empreendimento imobiliário Florianópolis Shopping Center, integralmente finalizado e operacional, para exploração comercial por meio de locação ou arrendamento, situado na Rodovia Virgílio Várzea, nº 587, área 2, no Saco Grande, distrito de Santo Antônio de Lisboa, Município de Florianópolis, Estado de Santa Catarina.

O Floripa Shopping Center conta com 27.757,8 m² de ABL e até fevereiro de 2012 havia 142 lojas locadas, com vacância de 2,81%. O empreendimento está em fase de maturação, e vem apresentando desempenho financeiro crescente. A Plenaventura Participações S.A, uma das empreendedoras do Shopping, garantiu rentabilidade mínima aos cotistas de 0,88%a.am até outubro.

FII HOTELMAXINVEST
O fundo Hotel Maxinvest tem gestão ativa à procura de oportunidades no setor hoteleiro e, assim, investe em vários imóveis tipo “condo-hotéis” para a exploração da renda resultante da locação. O fundo, no entanto, já iniciou um ciclo de desinvestimento, com o objetivo de realizar o lucro com venda dos ativos, obtido em razão da valorização destas unidades hoteleiras, desde a compra das mesmas pelo Fundo.

FII EXCELLENCE
O FII EXCELLENCE investe em empreendimentos imobiliários, por meio da aquisição de certificados de recebíveis imobiliários (CRI), letras hipotecárias (LH), Letras de crédito imobiliário (LCI) ou de direitos a eles relativos, buscando rentabilidade anual de 105% do CDI.

A carteira do Fundo em março de 2012 era composta 34 CRIs e pela sua característica, e dos ativos que compõem o seu portfólio, o fundo não apresenta rentabilidade mensal linear, porém, tem conseguido no acumulado dos últimos 12 meses superar seu objetivo.

CSHG RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS BC FII
O fundo CSHG Recebíveis Imobiliários BC FII foi criado com o objetivo de proporcionar aos investidores rentabilidade equivalente ao CDI bruto, através de investimentos em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), preponderantemente comerciais.

O Fundo encerrou o mês de março com 15 ativos na carteira, sendo 10 CRI comerciais (totalizando R$ 49,5 milhões), 4 CRI residenciais (totalizando R$ 36,7 milhões) e 1 LCI (totalizando R$ 20,1 milhões).

FII HOSPITAL NOSSA SENHORA DE LOURDES
O Grupo NSL vendeu ao fundo o imóvel onde funciona o Hospital Nossa Senhora de Lourdes, empreendimento que hoje conta com cerca de 220 leitos e 15 salas de cirurgia, dentre outras instalações.

O Fundo distribui rendimento a seus cotistas mensalmente, fruto do contrato de locação com o Hospital Nossa Senhora de Lourdes.

FATOR VERITA FII
O objetivo do fundo é a aquisição de ativos com lastro imobiliário, como CRI, LCI, LH, Quotas de FII, Quotas de FIDC, Quotas de FI RF e Debêntures, facilitando o investimento nestes Ativos por investidores não qualificados. O Benchmark do Fundo é IGPM+ 6% a.a.

RB CAPITAL RENDA II FII
O fundo tem por objeto a aquisição de bens imóveis não residenciais, bem como de quaisquer direitos reais a eles relacionados, notadamente de empreendimentos imobiliários construídos e locados preponderantemente na modalidade “built-to-suit”, e outras formas de locação atípica, com geração de renda para o fundo.

Adminsitrado pela Votorantim Asset Management DTVM, e tendo como estruturador e gestor a RB Capital Realty, este fundo é proprietário de quatro ativos imobiliários comerciais locados sob regime atípico para duas empresas multinacionais (Ambev e Ampla – Grupo Endesa) e uma nacional (União de Lojas Leader).

BB FII PROGRESSIVO
O BB Progressivo, administrado pela Caixa Econômica Federal – CEF tem atualmente em seu patrimônio dois empreendimentos locados ao próprio Banco do Brasil: um edifício em Brasília, conhecido como “Edifício Sede I”, e um bloco de edifícios administrativos interligados, na cidade do Rio de Janeiro, no bairro do Andaraí.

O BB Progressivo distribui rendimentos a seus cotistas mensalmente. O valor distribuído é bastante linear durante o ano, já que é resultado do valor recebido pela locação dos imóveis ao BB, reajustáveis anualmente pelo IGPM, deduzindo-se as despesas de funcionamento e administração do Fundo, além das eventuais despesas que competem ao Fundo em função da necessidade de reparos e/ou modernização dos empreendimentos (elevadores, por exemplo).

BC FUNDO DE FII
BC Fundo de Fundos de Investimentos Imobiliários tem por objetivo primordial a aquisição de cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário, Certificados de Recebíveis Imobiliários (“CRI”), Letras Hipotecárias (“LH”), Letras de Crédito (“LCI”), ações ou cotas de sociedades cujo único propósito se enquadre entre as atividades permitidas aos Fundos de Investimentos Imobiliários, e imóveis comerciais prontos ou em construção.

A carteira do Fundo em 15 de março de 2012 era composta por Cotas de 13 FIIs (57%), 15 CRIs (38%) e ativos de Renda Fixa (5%). O Fundo distribui rendimentos mensalmente, provenientes da composição de sua carteira e do ganho de capital com a venda de ativos integrantes do portfólio.

Construtoras devem se preparar para nova realidade do setor

Autor: Vivian Pereira
Fonte: Reuters

As principais construtoras e incorporadoras brasileiras, que têm capital aberto, devem enfrentar de forma mais intensa a partir do próximo ano um novo ciclo de crescimento, mais moderado, buscando corrigir erros do passado e se adaptar à atual realidade do mercado, afirmaram representantes do setor nesta sexta-feira.
Constituído principalmente por um retorno das empresas a patamares em que consigam entregar o que vendem, este novo cenário do setor imobiliário tem como desafio não deixar de atender a demanda por imóveis, que permanece forte, porém, com volume de lançamentos menos acelerado.

“No Brasil se vende antes de construir, os custos vêm depois… se não houver gestão, cria-se um problema”, disse o professor titular do núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP, João da Rocha Lima Jr., durante a Conferência Lares. “Planejamento e controle têm que ganhar espaço.” Ele se referiu ao período seguinte à onda de abertura de capital das empresas do setor, quando o setor imobiliário passou por crescimento desenfreado, principalmente entre 2008 e 2010. Hoje, essas companhias vêm enfrentando desafios para contornar estouro de orçamentos, problemas com parceiros e, em alguns casos, prejuízos.

“Execução de obra não é detalhe de fluxo de caixa da companhia… a obra é variável determinante na estratégia de crescimento da operação”, assinalou o diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eztec, Emílio Fugazza.

A diversificação de regiões de atuação, que levou grande parte das companhias a Estados com pouco ganho de escala e a firmarem parcerias –que hoje estão sendo desfeitas– também foi apontada pelos profissionais como um retrocesso. “Agora todo mundo vai voltar para São Paulo”, disse Fugazza. “As empresas se propuseram a atuar em mercados que não eram os mercados preponderantes no negócio principal da companhia.”
“(As empresas) foram construir no Brasil inteiro como se fosse uma virtude, mas era uma ação temerária. Muitas agora estão recuando”, acrescentou o professor da USP, ressaltando que “era possível prever que empresas apresentariam prejuízo adiante, pelos orçamentos otimistas demais.”

Desde o início deste ano, as companhias já reduziram o ritmo de lançamentos, como forma de se adaptar a esta nova realidade, priorizando a rentabilidade e a venda de estoques antes de ofertar novas unidades. Diante deste ajuste de oferta e da reorganização das operações das empresas, a perspectiva dos profissionais é de que o próximo ano marque um retorno ao crescimento do setor.

“Estamos passando por um ano de ajustes, reconhecendo anos de execução ruim em poucos trimestres, mas temos motivos para acreditar em recuperação a partir do ano que vem, vai ser muito melhor que 2012″, afirmou o analista David Lawant, do Itaú BBA, citando a nova safra de projetos que tiveram início em 2010. Ele ponderou, contudo, que “incertezas ainda existem”, sendo o estouro de custos uma das preocupações do mercado. “Podemos ter mais alguma (revisão de custos).”