Eccelera e Standard Life Investments adquirem mais dois edifícios Classe A em SP

Eccelera, o parceiro brasileiro da Standard Life Investments, um dos maiores gestores de recursos da Europa com £146 bi de ativos sob gestão, anuncia a aquisição de dois edifícios comerciais de alto padrão em pontos estratégicos da cidade de São Paulo.

A mais recente aquisição, o Edifício Bela Paulista, situa-se em um dos endereços corporativos mais nobres da cidade de São Paulo, na Av. Paulista, 2.421 esquina com a Rua Bela Cintra. Adquirido pelo preço de R$54.5 milhões, a propriedade possui mais de 6.000m2 de área privativa distribuídos entre loja no térreo e mais 14 andares de escritórios classe A. O prédio acaba de passar por um processo completo de retrofit que trouxe para um edifício original de arquitetura arrojada dos anos 60 as características técnicas e qualidade dos melhores edifícios do mercado.

“A demanda por espaços de escritório de primeira linha nesta região é alta e a oferta é uma das mais baixas da cidade. Além disso, estamos posicionados em uma excelente localização a um preço competitivo em relação a outros espaços vagos com a mesma qualidade na avenida” – menciona Flávio Mantesso Filho, Diretor de Portfolio da Eccelera. Isto fica comprovado através das locações já fechadas no prédio com empresas multinacionais e nacionais de primeira linha que já ocupam 50% de seu espaço vago. A taxa de capitalização da transação, conhecida no mercado pelo termo de “cap-rate” foi de 12.1%.

A segunda compra foi o Edifício Madison, localizado na R. Gomes de Carvalho, 1.195 na Vila Olímpia, a duas quadras do novo Shopping Vila Olímpia. Praticamente único na Vila Olímpia, o Madison hoje está integralmente locado, e seu histórico de ocupação foi similar mesmo dentre as altas e baixas do mercado desde sua construção. Isto porque sua área de cerca de 1.500m2 por andar, facilita a ocupação horizontal de grandes empresas e não pode ser encontrada facilmente em outros prédios da região.

Dentre as obras de melhorias que estão sendo contratadas para o edifício destaca-se a instalação de três novos elevadores de última geração com máquinas de tração alemãs sem engrenagem. “Queremos atualizar alguns equipamentos adequando o prédio aos padrões atuais de edifícios de primeira linha, uma vez que sua arquitetura e infra-estrutura já se encontram dentro deste padrão” – afirma Marcelo Safadi, Diretor Financeiro da Eccelera. Com uma área locável de mais de 8.000m2 distribuídos em 6 andares, o edifício foi adquirido por uma taxa de capitalização (“cap rate”) de 11.2%.

Especialista no mercado de escritórios corporativos, a Eccelera possui sistemas preditivos de mercado desenvolvidos através de modelagens estatísticas e simulações Monte-Carlo que servem como base para suas decisões estratégicas.

“Desenvolvemos e aperfeiçoamos estes modelos internamente e hoje conseguimos ter uma visão mais clara do mercado de curto e médio prazo. Isto nos possibilita tomar decisões com um menor grau de incerteza e com maiores chances de retorno, além da criação de valor que geramos através de nossa gestão ativa da propriedade” – comenta Marcelo Safadi, Diretor Financeiro da Eccelera.

“Buscamos propriedades e estratégias que combinadas possam reduzir o risco do portfolio e aumentar o seu retorno. Hoje conseguimos demonstrar matematicamente o quanto do retorno do investimento é resultado de uma maior exposição a risco (Beta) e o quanto vem de nossa expertise (Alpha), com isso fica mais fácil o investidor avaliar se ganhou mais porque se arriscou mais ou se foi por mérito de uma gestão de alta performance.

Nosso objetivo é sempre maximizar o índice Sharpe (quantidade de retorno adicional à taxa Selic para cada unidade de risco) para nossos investidores, ou seja, mais retorno com menos risco. Para isso usamos técnicas de gestão de portfolio. Pela natureza heterogênea de cada investimento, utilizamos métodos de homogeneização com o intuito de isolar a influência do risco idiossincrático em nossas análises.” – acrescenta Flávio Mantesso Filho, Diretor de Portfolio da Eccelera.

Uma fotografia do portfolio investido, sua performance e projeções futuras é divulgada trimestralmente aos investidores num profundo relatório técnico e analítico.

Fonte: Imprensa Eccelera

O belga Pylos Group mira em imóveis corporativos

Depois de analisar a entrada em mercados emergentes, como os da China, Índia e Vietnã, a incorporadora imobiliária belga Pylos Group, especializada no nicho de imóveis corporativos, escolheu o Brasil para sua primeira incursão fora da Europa. Formado em direito e economia, o presidente da Pylos, o executivo Vincent Boutens, com passagem pela DTZ, gigante americana do setor, acaba de se transferir de "mala e cuia", com a mulher e dois filhos para São Paulo, onde espera residir nos próximos três anos. O desafio que trouxe Boutens ao Brasil é gerar negócios no valor de R$ 100 milhões até o final de 2010. Nos próximos quatro anos, o belga pretende aumentar a marca para R$ 250 milhões.

Segundo Bountens, a taxa de crescimento acelerado da economia brasileira, somada ao pequeno número de incorporadoras imobiliários focadas exclusivamente no segmento corporativo, tornou o Brasil o mercado mais promissor. "Bruxelas, com uma população de 1 milhão de habitantes, tem 12 milhões de metros quadrados de escritórios construídos", diz Boutens. "A capital paulista tem cerca de 12 milhões de habitantes e apenas 7 milhões de metros quadrados de escritórios construídos."

Inicialmente, a Pylos disponibilizou R$ 20 milhões para a aquisição de imóveis no Brasil e já conta com oito projetos em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília em análise. "O País está diante de um aumento muito forte de demanda por imóveis comerciais, com a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016", diz Boutens. Outra linha de negócios em que a empresa tem expertise e pretende ganhar espaço por aqui é a construção de empreendimentos sob encomenda para grandes corporações, como a Tetra Pak e a Michelin, que estão entre seus clientes europeus.

Formada à época da crise financeira de 2001, por Boutens e seu sócio Edward de Nève, a Pylos assumiu, desde sua fundação, o rumo que muitas construtoras brasileiras acabaram adotando para reduzir custos, com a subcontratação de empreiteiras especializadas e a reparticipação de contratos entre investidores de cada projeto. "Todo nosso poder de fogo está na obtenção de novos negócios, e não na administração de uma folha extensa de pagamento", diz Boutens. Com essa estratégia, a Pylos já conseguiu negócios no valor de 750 milhões de euros, em nove anos.

Sua operação na Europa, por exemplo, conta com apenas 20 funcionários. A subsidiária brasileira seguirá a mesma linha, sendo composta por cinco executivos. Um dos profissionais recrutados pela Pylos é o arquiteto Sergio Negro, com experiência na consultoria imobiliária Colliers International e ex-presidente da Newmark Knight Frank, que comandará a operação brasileira, no cargo de CEO.

Para se firmar no mercado brasileiro, a Pylos aposta no aumento da demanda por construções alinhadas aos conceitos de sustentabilidade, um nicho em que já atua há alguns anos. "Quase todos os imóveis que entregamos na Europa adotam essa tecnologia", afirma Boutens. "No Brasil esse é um campo ainda praticamente inexplorado."

Fonte:  Newmark Knight Frank


Brookfield mira novas aquisições

A Brookfield é uma das candidatas à compra da incorporadora Even, segundo apurou o Valor. O presidente da companhia, Nicholas Reade, afirmou ontem que a companhia está sempre estudando e analisando possibilidades de aquisições. "Não é questão de comprar apenas para ficar maior, precisa ser uma empresa complementar em negócios e filosofia empresarial", disse.

De acordo com fontes do setor, a empresa procura uma operação que garanta fôlego e ajude a melhorar os resultados. A Brookfield ganhou musculatura nos últimos dois anos, comprando a Company e a MB Engenharia, empresa com atuação no centro-oeste. Chegou ao grupo das cinco maiores em vendas e lançamentos, mas com um nível de lucro mais próximo ao de empresas de menor porte. No primeiro trimestre do ano, o lucro líquido da companhia foi de R$ 52,7 milhões - comparável ao de companhias como Eztec e Helbor.

No segundo trimestre - com a venda do prédio da Faria Lima por R$ 600 milhões para o grupo Malzoni - a empresa alavancou seus resultados operacionais e financeiros. O lucro líquido da companhia, de abril a junho, foi de R$ 132 milhões, alta de 65,5% sobre o mesmo período do ano passado.  No primeiro semestre de 2010, a receita líquida atingiu R$ 1,7 bilhão, alta de 111%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo Reade, a empresa vai continuar atuando no mercado de escritórios corporativos de grande porte, além do mercado residencial e de pequenas salas.

Fonte: Valor Econômico

Previ pretende elevar fatia em projetos imobiliários de 3% para 5%

A Previ pretende direcionar cerca de R$ 3 bilhões até 2016 para projetos imobiliários. O diretor de participações da Previ, Marcos Geovanne Tobias da Silva, explica que o objetivo é elevar a fatia do patrimônio da fundação alocada nesse segmento, dos atuais 3% para 5%. Segundo ele, o fundo enxerga no setor imobiliário um bom investimento nesse momento de estabilidade da economia, onde será preciso buscar alternativas de aplicações de recursos para garantir rentabilidades acima da meta atuarial.

O diretor adianta que o foco da Previ será em projetos imobiliários no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, especialmente em imóveis comerciais.

Além desse setor, a fundação quer investir mais em fundos de private equity, onde tem aplicado R$ 800 milhões. O patrimônio total da Previ hoje é R$ 142 bilhões.

Segundo ele, a entidade vive atualmente um dilema no fundo Plano 1, onde se concentra a maior parte do patrimônio da Previ. Por ser um fundo maduro, que não recebe mais contribuição e conta com muito dinheiro em caixa, o Plano 1 precisa ser administrado de forma que se aproveite as atuais oportunidades de investimentos e a necessidade de desinvestir para bancar o aumento no pagamento. O diretor prevê que em 2018 os atuais 36 mil funcionários que hoje contribuem para o plano já estejam aposentados e que o último benefício seja pago em 2080.

Fonte: Agência Estado

BR Properties confirma compra de torre no Rio

A BR Properties confirmou ontem o maior negócio de sua história: a compra da segunda torre do condomínio Ventura, como adiantado pelo Valor. O Ventura é um empreendimento comercial de alto padrão no centro do Rio.

A aquisição – envolvendo 82% do edifício – foi feita em parceria com o banco BTG Pactual, que dividiu com a companhia o investimento de R$ 680 milhões. O prédio pertencia à sociedade Projeto Rio Empreendimentos, formada pela Participações Morro Vermelho, holding que controla a Camargo Corrêa, e a Tishman Speyer.

A participação remanescente, de 18%, permanece com o antigo dono. Mais da metade da torre já tem contratos de aluguel fechados, mas a expectativa é de que todas as salas estejam locadas até o fim do ano, diz Pedro Daltro, diretor financeiro da BR Properties.

“A procura é muito grande e há poucas áreas disponíveis no centro do Rio”, diz o executivo, acrescentando que essa conjuntura deverá elevar os valores de locação desse tipo de imóvel na região, estimados em R$ 150 por metro quadrado.

Localizado na avenida Republica do Chile, o bloco tem aproximadamente 43 mil metros quadrados de área bruta locável. Com a transação, a BR Properties passa a ter 1,014 milhão de metros quadrados de área para locação em seu portfólio.

Segundo Daltro, a companhia realizou neste ano investimentos próximos a R$ 1,6 bilhão, ou 80% do orçamento previsto ao exercício. “É possível que a empresa supere esse orçamento.” Segundo o executivo, a BR Properties aportou no mercado carioca mais da metade dos investimentos desde a abertura de capital, em março.

A Tishman Speyer segue no mercado carioca com o desenvolvimento de dois empreendimentos, informa Daniel Cherman, presidente da empresa de investimentos imobiliários. Além disso, a companhia comprou recentemente um terreno na zona portuária da cidade para desenvolver um prédio de escritórios. Segundo o executivo, a venda da torre no condomínio Ventura corresponde à realização de um investimento iniciado em 2002.

Fonte: Valor Econômico

Financiamento imobiliário


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Projeto propõe adicional para porteiros, vigias e seguranças de condomínios

O projeto de lei proposto pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que concede a porteiros, vigias e seguranças de condomínios um adicional de periculosidade de 30%, foi aprovado no Senado Federal no início do mês, pela Comissão de Assuntos Sociais. Por essa razão, de acordo com o advogado especialista em Direito do Trabalho Thiago Fuzinelli, o projeto de lei do Senado n.º 493, de 2009, tem grandes chances de ser aprovado também na Câmara dos Deputados. “Não há sinais de que haverá uma rejeição popular”, diz.  Crivella sugere a inserção de um novo parágrafo (3º), que contemple esses profissionais, no artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que prevê o adicional a pessoas que operam com produtos inflamáveis ou explosivos e que se encontram em risco constante. Como justificativa, o senador aponta no texto do projeto o número crescente de ações criminosas nos condomínios, e a maior eficácia da presença física desses profissionais aliada ao uso de equipamentos de segurança, como câmeras.

Para Fuzinelli, a lei não reúne todos os que correm esse tipo de perigo na rotina de trabalho. “Várias outras profissões são expostas aos mesmos riscos, como vigias e seguranças de banco ou porteiros e vigias de empresas, por exemplo. No entanto, o texto do projeto se limita apenas aos atuantes em condomínios. Essa é uma brecha que poderá gerar desentendimentos”, avalia.

Compensação

Além de possíveis brechas, outra questão levantada sobre a lei é a eficácia na resolução dos problemas de segurança. “Os porteiros, vigias e seguranças são de suma importância e é favorável que tenham salários dignos, mas isso não impedirá que o condomínio sofra com a crimalidade. Uma alternativa interessante seria direcionar uma verba para oferecer cursos que os preparem para lidar com determinadas situações”, afirma o vice-presidente da área de condomínios do Sindicato da Habi tação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), Dirceu Jarenko.


Ivantuir Batista da Silva, que trabalha há quase dez anos como porteiro em Curitiba, também não vê o aumento salarial como forma de diminuir a violência. Para ele, o adicional, se aprovado, será um recurso a mais caso passe por necessidades. “Se acontecer algo que me impeça de trabalhar, minha família estará mais amparada.”

A questão da compensação pelo trabalho estressante e perigoso é apontada no parecer da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, assinado pela senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN). Segundo o documento, o adicional “pode não salvar vidas, mas representa uma compensação para as tensões diárias sofridas por porteiros, vigilantes e seguranças de prédios residenciais e comerciais, constituídos em condomínios.”

Para a síndica Rosane Amaro da Luz, o aumento de salário é sempre bem vindo para qualquer profissional, mas, como é afirmado no próprio parecer, será uma forma de auxiliá-los caso precisem se ausentar. Quando o assunto é segurança, ela considera que outras medidas podem ser mais eficazes para evitar situações perigosas, como a ajuda dos moradores. “Atitudes como sempre avisar a portaria da movimentação em seu apartamento impedem que qualquer pessoa entre e ande pelo condomínio”, exemplifica.

Custos

Um terceiro ponto que envolve a nova lei é o custo que irá gerar nas taxas de condomínio. Se gundo Josué Araújo Maciel, di retor da administradora de condomínios Interage, a alta das taxas é uma das reclamações mais constantes nas reuniões de conselho dos edifícios. “Em média, 60% dos encargos de um condomínio corresponde aos recursos humanos. Para diminuir essa taxa, é preciso modificar o quadro funcional, porque ele representa a maioria das despesas”, explica. “De um lado es tão os funcionários, que precisam ser bem remunerados, e de outro estão os condôminos, pa gando valores que aumentam cada vez mais. É preciso encontrar uma maneira de atender ambos os lados.”

Fonte: A Gazeta do Povo

Desconto de aluguel em holerite deve aquecer o mercado

Um projeto de lei, que tramita na Câmara dos Deputados, pretende acabar com a necessidade de um fiador nos contratos de locação e permitir que os valores dos aluguéis residenciais sejam descontados diretamente na folha de pagamento do trabalhador.

De acordo com o texto do projeto, para debitar o aluguel diretamente no holerite, o valor não pode ser superior a 25% da remuneração líquida do locatário.

O desconto pode ser suspenso a qualquer tempo, mas tanto a empresa como o trabalhador inquilino devem ser informados com 30 dias de antecedência. Além disso, a empresa empregadora não pode cobrar nenhuma taxa para efetuar o desconto em folha.

Para o autor do projeto, deputado Eliene Lima (PPMT), a medida tem como objetivo facilitar a assinatura de contratos. “O débito em folha representaria uma segurança para o empregado, que poderá dispensar a figura do fiador, exigida na quase totalidade dos contratos de locação firmados no país”, justificou Lima.

Fonte: Band News