As certificações ambientais para a construção civil são cada vez mais procuradas por empreendedores. Isto acontece porque os benefícios desse processo atingem o meio ambiente, o empreendedor e também as pessoas que irão usufruir da estrutura construída.
Existem diversos órgãos certificadores que realizam esse processo e fazem o acompanhamento de toda a obra, com o intuito de reduzir os impactos gerados por cada uma das etapas. Os selos mais usados atualmente no Brasil são o LEED, fornecido pelo Green Building Council (GBC), e o AQUA (Alta Qualidade Ambiental), disponibilizado pela Fundação Vanzolini.
O LEED é um selo norte-americano, por isso ainda gera dúvidas entre os empreendedores brasileiros, em relação à sua eficácia nos dois países com características distintas, Brasil e Estados Unidos. O AQUA, por sua vez, foi criado especificamente para construções estabelecidas em solo brasileiro, levando em consideração a realidade social, econômica, condições climáticas, entre outras coisas, conforme comparação feita pelo responsável pelo Desenvolvimento de Negócios da Fundação Vanzolini, Bruno Casagrande, durante o Programa CicloVivo. Segundo o especilaista, o ideal é que a escolha pela construção certificada ocorra desde o início do projeto. “O empreendedor precisa pensar qual será o terreno, quais serão os impactos causados no seu entorno, com a questão da vizinhança, se será um empreendimento aceito pela sociedade”, explica ele.
O processo de certificação varia de acordo com o selo escolhido. No caso do AQUA ele é dividido em três etapas: programa, projeto e realização do empreendimento. Após essa fase, quando o prédio já está em funcionamento existem itens que devem continuar em acompanhamento, para garantir o bem estar das pessoas que utilizam o edifício e também a sua eficiência energética e econômica, fatores essenciais para um edifício certificado.
O selo de qualidade ambiental torna as obras um pouco mais caras que as comuns durante a sua concepção. No entanto, o retorno financeiro é obtido em pouco tempo devido à redução nos gastos com água e energia, por exemplo. Isso também valoriza o prédio, tornando-o um imóvel de fácil negociação.
Fonte: CTE
Governo aposta em complexo imobiliário para o trem-bala
Depois de ser derrotado pela teimosia de manter uma fórmula polêmica, criticada pelos investidores, o Governo mudou radicalmente o modelo de licitação (agora em duas etapas) e já aceita arcar com alguns riscos do empreendimento - leia-se, colocar mais dinheiro. Também vai criar mecanismos para tornar o projeto mais rentável para compensar o valor da obra.
O principal deles está associado aos empreendimentos imobiliários que podem ser construídos no entorno das estações, produzindo receita extra. O Estado apurou que a intenção do governo é fazer a declaração de utilidade pública dos terrenos próximos das paradas do trem antes da segunda fase de licitação. Ele também será responsável pela desapropriação das terras.
No modelo anterior, as áreas teriam de ser adquiridas pelos investidores, o que tornou muitos projetos imobiliários inviáveis. Essa era a aposta, por exemplo, do consórcio coreano, que projetava construir "novas cidades" ao lado dos trilhos. Mas, sem declaração de utilidade pública, qualquer empresa que não estivesse ligada ao trem-bala poderia explorar a área. "Ninguém ia querer vender um terreno com grandes potenciais de ganhos. Se vendessem, iam jogar o preço lá em cima", diz um investidor.
A nova formatação para o Trem de Alta Velocidade (TAV), entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, ainda está em fase de elaboração e tem muitos pontos sem explicação. Mas a lógica é dividir os riscos, como os detentores de tecnologia vinham repetindo desde o início das discussões sobre o projeto.
A primeira licitação vai englobar a tecnologia e a operação do trem-bala. Segundo fontes ligadas ao governo, os interessados vão elaborar um projeto básico, com estudo de demanda de passageiros e tarifas para conseguir dar um lance no leilão. Quem ganhar o processo ficará com o risco de demanda e terá de fazer o projeto executivo do TAV, que determinará o traçado e os custos de construção.
Com o material em mãos, o governo fará a segunda licitação, que será a concessão dos ativos. A vencedora vai contratar as empreiteiras que construirão a infraestrutura (instalação de trilhos, pontes, viadutos e túneis). A novidade é que, depois da pressão sofrida pelo governo, não poderá haver participação cruzada nas licitações. Ou seja, quem estiver no primeiro grupo não poderá entrar no segundo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O principal deles está associado aos empreendimentos imobiliários que podem ser construídos no entorno das estações, produzindo receita extra. O Estado apurou que a intenção do governo é fazer a declaração de utilidade pública dos terrenos próximos das paradas do trem antes da segunda fase de licitação. Ele também será responsável pela desapropriação das terras.
No modelo anterior, as áreas teriam de ser adquiridas pelos investidores, o que tornou muitos projetos imobiliários inviáveis. Essa era a aposta, por exemplo, do consórcio coreano, que projetava construir "novas cidades" ao lado dos trilhos. Mas, sem declaração de utilidade pública, qualquer empresa que não estivesse ligada ao trem-bala poderia explorar a área. "Ninguém ia querer vender um terreno com grandes potenciais de ganhos. Se vendessem, iam jogar o preço lá em cima", diz um investidor.
A nova formatação para o Trem de Alta Velocidade (TAV), entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, ainda está em fase de elaboração e tem muitos pontos sem explicação. Mas a lógica é dividir os riscos, como os detentores de tecnologia vinham repetindo desde o início das discussões sobre o projeto.
A primeira licitação vai englobar a tecnologia e a operação do trem-bala. Segundo fontes ligadas ao governo, os interessados vão elaborar um projeto básico, com estudo de demanda de passageiros e tarifas para conseguir dar um lance no leilão. Quem ganhar o processo ficará com o risco de demanda e terá de fazer o projeto executivo do TAV, que determinará o traçado e os custos de construção.
Com o material em mãos, o governo fará a segunda licitação, que será a concessão dos ativos. A vencedora vai contratar as empreiteiras que construirão a infraestrutura (instalação de trilhos, pontes, viadutos e túneis). A novidade é que, depois da pressão sofrida pelo governo, não poderá haver participação cruzada nas licitações. Ou seja, quem estiver no primeiro grupo não poderá entrar no segundo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Rua Augusta, em São Paulo, valoriza e atrai incorporadores
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Ca'D'oro Residence |
A região da Rua Augusta, próxima da av. Paulista e da Bela Vista, considerada capital de São Paulo, virou nos dois últimos anos um novo destino para o mercado imobiliário. De acordo com Nick Dagan, Diretor de Incorporação da Esser, na região de influência da rua Augusta, já foram lançadas 2156 unidades de empreendimentos com absorção de 98% das ofertas neste período. Com alta velocidade e facilidade de venda, os imóveis na região sofreram uma valorização de 35% no ultimo ano, superando a média de 22% da cidade de São Paulo.
Esse aquecimento do setor na Augusta tem sido motivado pela constante renovação da região com ampliação de restaurantes, opções de lazer, universidades, shoppings, teatros e fácil acesso a todos esses pontos. "Além de ser centro de atividades de cultura e lazer em São Paulo, a região vem atraindo tanto investidores que buscam produtos para geração de dividendos e capitalização futura, como potenciais compradores, que a princípio pensavam apenas em alugar os imóveis", explica Dagan.
Seguindo essa tendência de moradores que apostarem na Augusta e região central de São Paulo para viver, terão a disposição alguns doe melhores projetos residenciais e de escritórios de São Paulo, com a melhor qualidade de infraestrutura, automação, segurança e opções de lazer.
A Esser está lançando o “Capital Augusta” que terá área privativa de 38 a 54m², de 1 e 2 dorms. No pavimento térreo, estarão disponíveis vagas de garagem, pulmão de segurança, Home Office, espaço café com wi-fi, bar lounge, pet place, lavanderia coletiva e churrasqueiras, enquanto que na cobertura localizam-se SPA, fitness, sauna seca, sala de massagem, piscina e deck.
A maioria das unidades lançadas vem com requintes como iluminação personalizada, climatização, entretenimento e integração de controles via celular. Desta forma, o usuário controlará a luz e aberturas de cortina com um simples toque, terá músicas e filmes favoritos à disposição em qualquer lugar da casa e comandará todos os equipamentos através de um único painel touch. Muitos dos empreendimento tem um avançado sistema de segurança com leitura de impressões digitais, visualização dos ambientes pela internet e sensores de contato e presença.
A chamada baixa Augusta verá até 2014, o conhecido ícone da cidade, Hotel e Restaurante Ca'D'oro voltar a reluzir totalmente repaginado. "Os novos vizinhos do bairro mudarão o perfil da região", diz Ary Bullara, da Brookfield.
A gigante canadense Brookifield lança este mês, em sociedade com a família Guzzoni, um complexo de uso misto, com escritórios, residências e hotel com a famosa grife Ca'D'oro. O imóvel se destina tanto famílias que querem residir na região, como investidores e até estudantes de universidades próximas e moradores com perfil flutuante que procuram as melhores lojas, shows, restaurantes, além de uma localização que permite o acesso às vias principais.
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Ca'D'oro Office and Hotel |
147 UNIDADES DE 31 A 57M² PRIVATIVOS
Torre de 27 andares, sendo do 19º ao 27º pavimento o Novo Hotel CA'D'ORO HOTEL, em um terreno de 3.713m² com: 03 elevadores de serviço e 01 de emergência, espelho d'água com ilha de vegetação, piscina, academia panorâmica, sauna, spa, restaurante lobby bar, varanda (restaurante), recepção, check-in, salas de reunião.
CA'D'ORO ESCRITÓRIOS
387 SALAS COMERCIAIS DE 26 A 38M²
Torre de 27 andares,sendo do 1º ao 18º pavimentos os escritórios em um terreno de 3.713m² com: 07 elevadores sociais e 01 de emergência, port-cochère, lobby e salas privativas de reunião e conferência.
CA'D'ORO RESIDENCIAL
374 APARTAMENTOS DE 40 A 79m²
Torre de 31 andares em um terreno de 4.457m², 05 elevadores sociais e 01 de emergência, praça de chegada com espelho d'água e mobiliários, áreas para jogos, tênis, playground bosque e pomar, redário, piscina com raia 25m², solarium, deck molhado, cascata, salão de festas adulto e espaço gourmet, mirante, piscina infantil, área para ginástica, espaço dog, enoteca/fumoir, salão de jogos adulto, sky lounge, piscina aquecida na cobertura com descanso, sauna e lounge.
Maiores informações, reservas e vendas clique aqui
Setor imobiliário terá índice oficial de preços
O governo prepara dois novos indicadores para acompanhar a variação dos preços dos imóveis, que nos últimos anos apresentaram valorização acima do usual.
Chamado até agora de Índice de Valorização de Imóveis, o primeiro deles, reconhecido como oficial, será elaborado pelo IBGE, em parceria com os bancos. Outro convênio foi firmado entre a Caixa Econômica Federal, a Fundação Getulio Vargas (FGV) e a Abecip, que representa as instituições que operam crédito imobiliário por meio da poupança, para apurar um segundo medidor para o segmento.
A ideia surgiu da necessidade de o Banco Central (BC) acompanhar os preços de um dos setores mais importantes da economia, mas que não possui nenhum indicador. Sob recomendação do BC, a Caixa fechou acordo com a FGV para fornecer suas avaliações das moradias. Esse convênio foi recentemente ampliado, com a ajuda da Abecip, que fez um guarda-chuva, fechando contrato com todos os demais bancos associados.
Outro medidor será desenvolvido pelo IBGE, em trabalho coordenado pelo Ministério da Fazenda, para ser o índice oficial do governo. Esse indicador será mais amplo. Além de procurar parcerias com todos os bancos, o IBGE vai usar seu conhecimento para fazer pesquisas de mercado. A FGV vai trabalhar apenas com a avaliação feita pelos bancos. A fundação montou um modelo em que os bancos, via Abecip, fornecem os laudos de avaliação feitos para contratos de financiamento imobiliário e a FGV constrói o índice.
Teotonio Costa Rezende, diretor-executivo da Caixa, explica que é importante ter dois índices até para efeito de comparação. "Se os dois começarem a se distanciar demais, das duas uma: ou um está errado, ou os dois estão errados."
Segundo Rezende, esse é um trabalho complexo e os primeiros resultados devem ser conhecidos apenas no fim do ano. "Sendo muito otimista, talvez em dezembro tenhamos algo mais concreto."
Fonte: Fernando Travaglini
Valor - Brasília
100 anos da descoberta de Machu Picchu

Foi o professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou ao mundo Machu Picchu em 24 de julho de 1911. Bingham criou o nome de "a Cidade Perdida dos Incas" através de seu primeiro livro, Lost City of the Incas.
Machu Picchu, em quíchua Machu Pikchu, significa "velha montanha". Também chamada de "Cidade perdida dos Incas", foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
Localização Estratégica
A 2400 metros de altitude, Machu Picchu está situada no alto de uma montanha, cercada por outras montanhas e circundada pelo rio Urubamba, o que lhe proporciona uma atmosfera única de segurança e beleza. As ruínas incas encontram-se a meio caminho entre os picos das duas montanha, a 450 metros acima do nível do vale e a 2.438 metros acima do nível do mar. A superfície edificada tem aproximadamente 530 metros de comprimento por 200 de largura e contém 172 edifícios em sua área urbana. Para se ter uma idéia da dimensão de Machu Picchu, a Vila Nova Conceição, em São Paulo, possui exatamente 172 edifícios na sua parte central e quase que a mesma dimensão em área (500 x 200 metros).
A Cidade Perdida dos Incas, sob todos os aspectos demonstrava a elevada cultura do povo, tanto em conhecimentos de construção, quanto na preocupação com o meio ambiente e segurança de seus moradores. A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a histórica inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.

Engenharia hidráulica e de solo
Uma cidade de pedra construída no alto de um istmo entre duas montanhas e entre duas falhas geológicas, em uma região submetida a constantes terremotos e, sobretudo a constantes chuvas o ano todo apresenta um desafio para qualquer construtor: evitar que todo o complexo se desmorone. Segundo Alfredo Valencia e Keneth Wright "o segredo da longevidade de Machu Picchu é seu sistema de drenagem". O solo das áreas não trabalhadas possui um sistema de drenagem que consiste em capas de pedras trituradas e rochas para evitar o empoçamento da água das chuvas. 129 canais de drenagem se estendem por toda a área urbana, feitos para evitar a erosão, desembocando em sua maior parte no fosso que separa a área urbana da agrícula, que era na verdade o desague principal da cidade. Calcula-se que 60% do esforço construtivo de Machu Picchu estava em fazer as cimentações sobre terras que já sofreram terraplanagem com cascalho para um bom dreno das águas em excesso.
Orientação das construções
Existem sólidas evidências de que os construtores tiveram em conta critérios astronômicos e rituais para a construção de acordo com estudos de Dearborn, White, Thomson e Reinhard, entre outros. Na verdade, o alinhamento de alguns edifícios importantes coincide com o azimute solar durante os solstícios de maneira constante e com os pontos do nascer-do-sol e pôr-do-sol em determinadas épocas do ano, e com o topo das montanhas circundantes.

Arquitetura
Muros e paredes
Os muros e paredes de pedra eram basicamente de dois tipos:
1) De pedra unida com argamassa de barro e outras substâncias. Há evidências de que estas construções, que são maioria em Machu Picchu, estiveram recobertas com uma camada de argila e pintadas (em amarelo e vermelho, ao menos), embora a desintegração precoce dos tetos as tornaram vulneráveis à chuva frequente da região e portanto não se conservara.
2) De pedra cuidadosamente lavrada nas construções de elite. São blocos de granito, sem brilho e perfeitamente talhados em forma de prismas retangulares (paralelepípedos, como os tijolos) ou poligonais. Suas faces exteriores podem ser almofadadas, ou seja, com protuberâncias, ou perfeitamente lisas. Nesses casos, a união dos blocos parece perfeita e permite supor que não têm nenhum tipo de argamassa; porém de fato o tem: é uma fina capa de material aglutinante que se encontra entre pedra e pedra embora seja invisível por fora. O esforço dessas realizações em uma sociedade sem ferramentas de ferro (somente conheciam o bronze, muito menos rígido) é notável.

Planta
Quase todos os edifícios são de planta retangular. Há os de uma, duas e até oito portas, normalmente em apenas um dos lados maiores do retângulo. Existem poucas construções de planta curva e circular. As construções normalmente seguem o esquema das kanchas, ou seja, quatro construções retangulares dispostas em torno de um pátio central unidos por um eixo de simetria transversal. A este pátio dão todas as portas. Como é clássico na arquitetura inca, a maioria das portas, janelas e nichos (chamados falsas janelas) têm forma trapezoidal, mais larga na base que no topo. A trava superior podiam ser de madeira ou de pedra (às vezes um só grande bloco). As portas dos recintos mais importantes eram duplas e em alguns casos incluíam um mecanismo de fechamento interior. As paredes interiores de boa parte das construções têm nichos em forma trapezoidal, junto às janelas. Blocos cilíndricos ou retangulares sobressaem com frequência dos muros como grandes varandas, dispostos em forma simétrica com os nichos, quando existentes.
Quase todos os edifícios são de planta retangular. Há os de uma, duas e até oito portas, normalmente em apenas um dos lados maiores do retângulo. Existem poucas construções de planta curva e circular. As construções normalmente seguem o esquema das kanchas, ou seja, quatro construções retangulares dispostas em torno de um pátio central unidos por um eixo de simetria transversal. A este pátio dão todas as portas. Como é clássico na arquitetura inca, a maioria das portas, janelas e nichos (chamados falsas janelas) têm forma trapezoidal, mais larga na base que no topo. A trava superior podiam ser de madeira ou de pedra (às vezes um só grande bloco). As portas dos recintos mais importantes eram duplas e em alguns casos incluíam um mecanismo de fechamento interior. As paredes interiores de boa parte das construções têm nichos em forma trapezoidal, junto às janelas. Blocos cilíndricos ou retangulares sobressaem com frequência dos muros como grandes varandas, dispostos em forma simétrica com os nichos, quando existentes.
Pela obra humana e pela localização geográfica, Machu Picchu é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Fontes:
Youtube http://youtu.be/BeyZxu3mW-Y
FL 4300
Segmento comercial começa a voltar ao radar da construção civil
Construtoras e incorporadoras mantêm altas as expectativas de construção de prédios comerciais para 2011, e a ação deve ser reforçada neste segundo semestre.
No segmento de luxo, a consultoria internacional Jones Lang LaSalle afirmou que este ano já foram investidos R$ 4,6 bilhões no Brasil, ou seja, uma alta de 77% ante 2010. A retomada do segmento comercial vem logo depois da euforia da construção focada na classe econômica, com o programa "Minha Casa, Minha Vida", e dos investimentos federais centrados em obras de infraestrutura, mesmo com o sinal amarelo ligado quanto a uma possível desaceleração brasileira no setor de construção civil.
De acordo com Viviane Guirão, diretora da consultoria ITC Net, no ano passado os interesses das grandes construtoras estavam em outro segmento. "Mas isso já está mudando, as grandes empresas já fizeram suas aplicações nos outros setores, e a carência no setor comercial já começa a aparecer." E é o que vem acontecendo no Rio de Janeiro: de acordo com a Secretaria Municipal de Urbanismo os empreendimentos comerciais estão ganhando mais destaque este ano. O balanço da secretaria apontou aumento na concessão de licenças para a construção de imóveis comerciais cresceu 6.000% este ano.
De olho nesse segmento, a Even investe pela primeira vez no Rio e lança, nos próximos meses, três empreendimentos comerciais em bairros como Campo Grande, Jacarepaguá e Barra da Tijuca. A aposta da construtora está na construção do modelo "comerciais de bairro", com salas menores e capazes de atender aos novos moradores. O primeiro lançamento será em Campo Grande, que recebeu muitas unidades residenciais nos últimos anos e sente falta de serviços. "Teremos um ano com comerciais de bairro. É o caso de Campo Grande e Jacarepaguá. Já na Barra, o foco são grandes empresas, que estão migrando para a zona oeste. A Even aposta cada vez mais na cidade do Rio " diz Claudio Hermolin, diretor da construtora. A Fernandes Araújo e o Grupo Avanço e Aliados, além da Efer, também planejam lançar empreendimentos comerciais em Jacarepaguá este ano. Em São Paulo, o foco dos empreendimentos também é para atender a classe A, mas a mistura de construções residenciais e comerciais também se faz presente. Com valor geral de vendas (VGV) de R$ 250 milhões, o empreendimento de alto padrão "F.L, Faria Lima 4.300", uma parceria das incorporadoras Stan, SDI e Bramex, vendeu todas as 176 salas comerciais e 147 unidades residenciais durante o pré-lançamento.
Localizado na zona sul, na Avenida Faria Lima, um dos principais centros comerciais da capital paulista, a falta de terrenos para aquisição e a concentração de agentes financeiros, para Guirão, é o que mais motiva as vendas. "Quando há oferta, com certeza há demanda. O problema, em São Paulo, tem sido a falta de localização adequada para esses prédios." De acordo com a especialista, são os terrenos em locais como a Faria Lima que fazem a taxa de vacância na cidade São Paulo tão baixa. "Entre os imóveis de alto padrão essa taxa é de 0,4%, o que torna sua localização ainda mais valorizada", esclareceu.
Também de olho no mercado de luxo comercial, a incorporadora Bueno Netto começou este mês a construção da Berrini One, que conta com um valor geral de vendas de R$ 500 milhões e previsão de entrega em dezembro de 2013. De acordo com números da ITC Net, o Brasil registrou nos três primeiros meses deste ano uma queda de 37% de investimentos ante ao mesmo período de 2010. Durante o primeiro trimestre o Brasil registrou investimentos de US$ 23, 6 bilhões em construções comerciais, enquanto o valor aplicado em 2010 somaram US$ 37,5 bilhões. "Não podemos dizer que essa queda de 37% signifique perdas na construção civil, porque os aportes apenas mudaram de foco, e foram mais para o setor industrial e residencial ", afirmou Guirão.
No mundo
O Brasil não é o único que vem correndo atrás de crescimento no setor comercial. As transações imobiliárias no mundo quase dobraram no primeiro semestre, voltando aos níveis pré-crise.
Os investimentos imobiliários comerciais globais totalizaram US$ 132 bilhões nos primeiros seis meses deste ano, ante US$ 76 bilhões em igual período do ano passado, ainda segundo a Jones Lang LaSalle.
Os negócios realizados fora do país do investidor atingiram US$ 56,8 bilhões, alta de 141%. "O crescimento reflete a diminuição do medo dos investidores", diz André Rosa, diretor da Jones Lang LaSalle. A consultoria estima que o volume global no fim deste ano deva ficar entre US$ 275 bilhões e US$ 300 bilhões, bem acima do resultado registrado no ano passado, de US$ 209 bilhões.
288 imóveis comerciais
Presente em 20 países, o grupo internacional AOS Studley, com sede na Europa e nos Estados Unidos, também abriu sua unidade no Brasil, para integrar a rede internacional do grupo especializado em consultoria imobiliária corporativa. Para vir ao Brasil, a empresa se associou à Base Real Estate. Como resultado da operação de participação no capital da empresa, a Base passa a adotar o nome AOS Studley Brasil.
Em 2010, a AOS Studley faturou 100 milhões de euros, e seu objetivo no Brasil é encontrar clientes em setores como bens de produção e de consumo, mercado financeiro, tecnologia, publicidade, farmacologia, logística.
Na opinião da sócia e diretora de Negócios Rosangela Dower, essa união permitirá também melhor atendimento a clientes internacionais dispostos a abrir unidades no Brasil. "Acabamos definitivamente com as nossas fronteiras. Estamos aptos a atender companhias interessadas em se instalar no Brasil", diz.
Drama do Carreçucar promete ir até agosto
Bruno Cirillo
São paulo - Dia 2 de agosto será a primeira etapa da novela sobre o destino do Grupo Pão de Açúcar (GPA) de se unir, ou não, ao Carrefour. Serão 25 capítulos, ou dias, até a realização da assembléia de acionistas, que terá os sócios Abílio Diniz e Jean-Charles Naouri - até o momento em lados opostos no negócio. Ambos trocam farpas sobre a condução da fusão. À imprensa francesa, Diniz disse que havia avisado o presidente do Casino sobre o plano de fusão com o Carrefour, em dezembro. Naouri, porém, afirma que desde 2009 sofre pressões do empresário brasileiro para alterar cláusulas do contrato firmado em 2005, segundo o qual os franceses podem controlar a rede de supermercados a partir de 2012.
"Não acho que Jean-Charles será contrário a este projeto", opinou Diniz. Já Naouri considera a proposta uma "expropriação", e diz que só falará com o brasileiro na assembléia da Wilkes (controladora do GPA).
São paulo - Dia 2 de agosto será a primeira etapa da novela sobre o destino do Grupo Pão de Açúcar (GPA) de se unir, ou não, ao Carrefour. Serão 25 capítulos, ou dias, até a realização da assembléia de acionistas, que terá os sócios Abílio Diniz e Jean-Charles Naouri - até o momento em lados opostos no negócio. Ambos trocam farpas sobre a condução da fusão. À imprensa francesa, Diniz disse que havia avisado o presidente do Casino sobre o plano de fusão com o Carrefour, em dezembro. Naouri, porém, afirma que desde 2009 sofre pressões do empresário brasileiro para alterar cláusulas do contrato firmado em 2005, segundo o qual os franceses podem controlar a rede de supermercados a partir de 2012.
"Não acho que Jean-Charles será contrário a este projeto", opinou Diniz. Já Naouri considera a proposta uma "expropriação", e diz que só falará com o brasileiro na assembléia da Wilkes (controladora do GPA).
Imóveis sobem 14,6% no primeiro semestre
Marcela Ayres
São Paulo - O primeiro semestre terminou com aumento médio de 14,6% no preço dos imóveis em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador, Recife e Distrito Federal. A valorização supera com folga a alta de 3,14% do IGP-M, índice utilizado para reajuste dos aluguéis. A inflação medida pelo IPCA também ficou bem atrás, com evolução de 3,78% até o meio do ano. Apartamentos prontos no Rio de Janeiro ficam 19% mais caros no primeiro semestre do ano; no Leblon preço médio do metro quadrado ultrapassa 15.000 reais.
Os dados são do Índice FipeZap, da Fipe. A instituição acompanha o preço médio do metro quadrado nas sete cidades brasileiras a partir dos anúncios de apartamentos prontos no site Zap Imóveis.
São Paulo - O primeiro semestre terminou com aumento médio de 14,6% no preço dos imóveis em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador, Recife e Distrito Federal. A valorização supera com folga a alta de 3,14% do IGP-M, índice utilizado para reajuste dos aluguéis. A inflação medida pelo IPCA também ficou bem atrás, com evolução de 3,78% até o meio do ano. Apartamentos prontos no Rio de Janeiro ficam 19% mais caros no primeiro semestre do ano; no Leblon preço médio do metro quadrado ultrapassa 15.000 reais.
Os dados são do Índice FipeZap, da Fipe. A instituição acompanha o preço médio do metro quadrado nas sete cidades brasileiras a partir dos anúncios de apartamentos prontos no site Zap Imóveis.
Com retrofit em alta no Rio de Janeiro, valorização alcança 500%
Jornal do Brasil, Jorge Lourenço
07.07.2011
Tendência no Rio de Janeiro, o retrofit dará ao bairro de Laranjeiras - Zona Sul do Rio de Janeiro, um novo centro empresarial de última geração. A obra está sendo tocada pela empresa de engenharia BNCORP, especializada no planejamento e desenvolvimento de escritórios comerciais e corporativos. O imóvel fica a apenas dois quarteirões da sede do Fluminense e deve começar a receber, já neste mês, o processo de limpeza e remoção. As obras de adaptação devem começar no final do ano.
A forte especulação imobiliária no Rio de Janeiro e a falta de terrenos livres para novas construções têm tornado a cidade um prato cheio para as empresas especializadas em retrofit. O processo consiste em modernizar construções antigas para otimizar a utilização do espaço e permitir o uso de equipamentos de última geração, o que vai desde mudanças nas instalações elétricas até instalação de elevadores modernos e sistemas de refrigeração. Ao final destas adaptações, alguns prédios chegam a alcançar valorização de até 500%.
07.07.2011
Tendência no Rio de Janeiro, o retrofit dará ao bairro de Laranjeiras - Zona Sul do Rio de Janeiro, um novo centro empresarial de última geração. A obra está sendo tocada pela empresa de engenharia BNCORP, especializada no planejamento e desenvolvimento de escritórios comerciais e corporativos. O imóvel fica a apenas dois quarteirões da sede do Fluminense e deve começar a receber, já neste mês, o processo de limpeza e remoção. As obras de adaptação devem começar no final do ano.
A forte especulação imobiliária no Rio de Janeiro e a falta de terrenos livres para novas construções têm tornado a cidade um prato cheio para as empresas especializadas em retrofit. O processo consiste em modernizar construções antigas para otimizar a utilização do espaço e permitir o uso de equipamentos de última geração, o que vai desde mudanças nas instalações elétricas até instalação de elevadores modernos e sistemas de refrigeração. Ao final destas adaptações, alguns prédios chegam a alcançar valorização de até 500%.
O talento do Arquiteto Hyunjoon Yoo, da Coréia do Sul
A Coréia do Sul, já famosa por sua pujante economia e qualidade de ensino, tem também uma arquitetura de primeiro nível. O arquiteto Hyunjoon Yoo (http://www.hyunjoonyoo.com/) mostra em todos os seus projetos, que bom gosto, criatividade e luxo fazem parte do vocabulário sul coreano.
Confira as fotos desta mansão contemporânea, a beira do Rio Bukan:
Confira as fotos desta mansão contemporânea, a beira do Rio Bukan:
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