Apple divulga imagens da futura sede

Nesta semana, foram divulgadas novas imagens que mostram como será a nova sede da Apple na cidade de Cupertino (EUA).
O prédio principal, já apelidado de "disco voador", abrigará cerca de 12 mil funcionários. O custo total da obra será de cerca de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 11 bilhões), segundo a revista BusinessWeek. A construção deve começar no ano que vem.




Criação de Steve Jobs

Steve Jobs supervisionou de perto a criação da nova sede. Em sua última aparição pública, em junho de 2011, Jobs apresentou o projeto pessoalmente em sessão de debates organizada pela prefeitura de Cupertino.

Seguindo a obsessão de Jobs por materiais e formas, a parte exterior do prédio será praticamente inteira de vidro curvado. Em sua apresentação, Jobs se orgulhou do novo projeto é observou que "não haverá um centímetro de vidro reto em todo o prédio". Outra característica interessante do prédio é que praticamente não haverá componentes de plástico no interior do prédio. Mesmo detalhes como maçanetas ou corrimões serão de madeira ou metal.

A nova sede se destaca ainda por sua preocupação ecológica. Em torno dos prédios a Apple plantará mais de 7 mil árvores de 300 espécies. Ainda segundo a reportagem da Bloomberg, o consumo de energia será equivalente ao de 4 mil casas. A empresa usará painéis solares e outras tecnologias sustentáveis para reduzir o impacto ambiental da construção.

Um brasileiro na 5ª Avenida

Os apartamentos no trecho da 5ª Avenida que margeia o lado leste do Central Park, em Nova York, estão entre os mais cobiçados endereços residenciais do mundo. Enquanto o Upper West Side é conhecido por ser a região de preferência dos milionários da indústria do entretenimento, como músicos e cineastas, no Upper East Side, onde está localizada a avenida, moram os grandes tomadores de decisão do mundo empresarial.
Distante a um quarteirão da Madison Avenue - onde fica a sede de algumas das mais importantes agências de publicidade do país -, a 5ª Avenida abriga empresários, advogados e publicitários poderosos. 

Agora um brasileiro entrou na festa, provocando ruídos: o empresário José Auriemo Neto, o Zeco Auriemo, controlador da incorporadora paulistana JHSF.



Fonte: IstoÉ Dinheiro, Carlos Eduardo Valim

Abecip aponta alta de 27,7% no crédito imobiliário em agosto

Os empréstimos para construção e aquisição de imóveis atingiram R$ 10,51 bilhões em agosto, montante 5,5% acima de julho e 27,7% superior a agosto de 2012, de acordo com pesquisa divulgada ontem pela Associação Brasileira das entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).


No acumulado dos oito meses de 2013, os financiamentos totalizaram R$ 70,12 bilhões, 35.6% mais a igual período do ano passado. Já em 12 meses encerrados em agosto, os financiamentos chegaram a R$ 101,15 bilhões, crescimento de 26,2%.

Em agosto, 50,2 mil imóveis foram financiados. No ano. foram 342,9 mil. O levantamento considera apenas os empréstimos com recursos provenientes da poupança. Pelas regras do Banco Central, 65% do saldo da caderneta devem ser direcionados pelos bancos para o crédito imobiliário. A Abecip estima que a contratação de financiamentos ultrapasse os RS 100 bilhões cm 2013, o equivalente a um crescimento na faixa dos 20% ante 2012, quanto o total ficou em R$ 82,76 bilhões.

A elevação de R$ 500 mil para até R$ 750 mil no valor dos imóveis que podem ser financiados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) - que oferece taxas mais atrativas e a opção de uso do FGTS deve ter um impacto moderado no volume das contratações, de acordo com avaliação de Octávio de Lazari Júnior, presidente da Abecip.

"Em tese, a perspectiva de um aumento no valor médio do financiamento acaba tendo efeito nulo. De um lado. o comprador pode financiar valores maiores, mas por outro, tem a oportunidade de usar o FGTS para amortizar essa dívida , explicou I.azari. O valor médio dos financiamentos para aquisição de imóveis chegou a R$ 207 mil em agosto, ante R$ 192 mil no ano passado. No mês, os empréstimos representaram 65,1% do valor do imóvel, cm média, ante 63,8% em 2012.

Fonte: Jornal do Commercio

Cobertura de Madoff à venda em Nova York


NOVA YORK - A luxuosa cobertura de dois andares onde o investidor Bernard Madoff viveu em Nova York foi colocada à venda pelo atual proprietário por US$ 17,2 milhões. O apartamento de 370 metros quadrados está localizado em um prédio do ano 1927, no sofisticado bairro de Upper East Side, em Manhattan. O local fica próximo ao Central Park e é um dos mais caros dos Estados Unidos.


O duplex tem três quartos, três banheiros e uma biblioteca. As grandes janelas chamam a atenção, mas o principal destaque é o enorme terraço com vista panorâmica para o Central Park.


"Já tenho vários interessados e mais de vinte visitas agendadas para essa semana", afirma a corretora responsável pela venda do apartamento, Dolly Lenz. De origem espanhola, ela é conhecida nos Estados Unidos como a "rainha dos imóveis" por já ter movimentado mais de US$ 7 bilhões no setor ao longo de sua carreira.


A motivação da venda, segundo Dolly, é a separação de Kahn e sua esposa. Na época da mudança para o luxuoso apartamento, o casal chegou a declarar à imprensa que estava preocupado com o carma do local. O imóvel foi, então, totalmente reformado pelos novos moradores. As paredes cor de salmão, os grandes lustres e as estampas que marcaram a era Madoff foram modificados, afirma Dolly. "Agora, parece outro apartamento. Antes as cortinas eram muito grossas, os ambientes eram escuros, tudo muito denso e deprimente."


Sobre o antigo proprietário

Madoff ficou mundialmente conhecido pela criação de um esquema de pirâmide que resultou em perdas de US$ 65 bilhões para milhares de investidores. Ele viveu no local durante 24 anos e só saiu em 2008, data de sua prisão. Atualmente, cumpre pena de 150 anos de reclusão em um presídio federal na Carolina do Norte.

O esquema de pirâmide, que começou nos anos 1990, obtinha rentabilidade a partir dos aportes de novos investidores - e não de lucros reais. A fraude veio à tona quando, no auge da crise financeira, investidores tentaram sacar cerca de US$ 7 bilhões, o que Madoff não tinha como bancar.

No início do ano, em entrevista ao jornal New York Times, ele disse que os bancos e os fundos de investimento sabiam da fraude.

Quem desejar contatar a Dolly, anote os contatos dela:

Dolly Lenz, Vice Chairman
Prudential Douglas Elliman Real Estate
Moblie: 917-885-9169
Phone: 212-891-7113
dlenz@elliman.com

Porque comprar imóveis nas grandes metrópoles?


Com mais de 8,3 milhões de pessoas, a cidade de Nova Iorque é a mais populosa dos Estados Unidos. Apesar de toda a crise que se abateu sobre a “Big Apple”, ela é ainda um dos maiores centros comerciais, financeiros e culturais do mundo e sua influência na política, educação, entretenimento, mídia, moda e arte contribui para seu status como uma das cidades mais globais do planeta. Qualidade de vida, rendas familiares extremamente altas e vastas oportunidades e atividades culturais e de entretenimento, são comum em NYC e a tornam uma das mais desejadas cidades para se viver.


Ao todo são mais de 200 mil empresas instaladas, sendo uma das economias mais desenvolvidas e integradas do mundo, representando quase 10% de todo o PIB dos Estados Unidos. Do total de renda de salários da cidade, 35% provém do setor financeiro. A cidade é também um concentrador global de comércio e negócios internacionais, e é um dos três centros de comando da economia do mundo, junto com Londres e Tóquio. Em decorrência disto, muitas empresas internacionais possuem sua sede em Manhattan e, um de cada dez empregos no setor privado na cidade, é de uma empresa estrangeira.

A cidade de Nova Iorque terá o PIB nº 1 do mundo em 2025

Atualmente, a cidade de Nova Iorque só perde para Tóquio, no Japão, quando se trata de Produto Interno Bruto – PIB, que atualmente é de US$ 1,406 trilhões (de dólares).  Segundo o McKinsey Global Institute, em seu relatório, "Mundo Urbano: Mapeando o Poder Econômico das Cidades", a previsão é de que 600 centros urbanos por todo o mundo gerarão 60% do PIB mundial em 2025, e a cidade de Nova Iorque será a Nº 1 no ranking do PIB. Enquanto todos nós sabemos um pouco disto intuitivamente, a pesquisa de McKinsey encontrou três regras bastante poderosas que se aplicam às grandes cidades, e à Nova Iorque em particular:
  1. Cidades maiores atraem profissionais mais talentosos.
  2. Cidades maiores atraem mais investimentos.
  3. O efeito rede da cidade estimula o crescimento, dela própria e do entorno. 
A cidade de Nova Iorque ainda é a “Cidade Líder do Mundo”

O Knight Frank Wealth Report 2013, da empresa Knight Frank de Consultoria Imobiliária, preparado em conjunto com o Citibank, é um guia para o mundo dos imóveis residenciais internacionalmente classificados como "de primeira" e oferece uma perspectiva sobre os principais mercados de real estate de luxo por todo o mundo. Nova Iorque foi escolhida, mais uma vez, como a Cidade Líder do Mundo, tendo obtido o rank abaixo:
  • Nº 1 em atividade econômica
  • Nº 2 em conhecimento e influência
  • Nº 7 em poderio político
  • Nº 6 em qualidade de vida
A empresa de consultoria ainda prevê que em 10 anos a cidade ocupe a posição Nº 1 do mundo em todos os segmentos. Analisados sob esse prisma, os preços dos imóveis em Nova Iorque ainda são relativamente modestos se comparados com imóveis similares em Londres, Paris ou Hong Kong.
Cortesia Knight Frank

Prejuízo nos detalhes

Para evitar gastos desnecessários ao alugar um imóvel, inquilinos devem fazer uma vistoria minuciosa, antes de entrar na moradia. Fechaduras funcionando, piso em bom estado, paredes recém-pintadas. É importante observar esses detalhes e colocá-los em contrato, assinados pelo locador e pelo locatário. É essa vistoria que protege as partes e determina o que precisará se fazer quando devolver o imóvel alugado. Mas há uma regra básica: vícios ocultos, como problemas hidráulicos e elétricos, ficam a cargo do proprietário e podem ser informados em até 30 dias após a entrada no imóvel.

Pela lei do inquilinato, o imóvel deve ser entregue como foi recebido. E o que determina é o auto de vistoria inicial, que faz parte do contrato. Se está previsto pintar, tem que pintar, inclusive, da cor que consta. As obras, mesmo as benfeitorias feitas ao imóvel, senão tiveram autorização do proprietário / locador, precisam ser retiradas e o imóvel tem que voltar ao estado original. Além do bom diálogo entre locador e locatário é importante que as partes tenham bom senso e estejam assessoradas por uma empresa imobiliária na hora da contratação.

Os desenhos de Oscar

O Globo, Ancelmo Gois, 15/jul

Mais de cinco mil desenhos e plantas do arquiteto Oscar Niemeyer serão digitalizados e colocados à disposição do público em quatro meses. O trabalho, comandado pela Fundação Oscar Niemeyer, será bancado pelo Itaú Cultural e vai custar RS 650 mil. Entre os documentos, estão as plantas (veja na ilustração), que Niemeyer fez para o projeto do Aeroporto de Brasília.



Mas...
O projeto do grande arquiteto para o aeroporto acabou não saindo do papel. Apresentado em 1965, os militares acharam muito esquisito um aeroporto redondo. Que falta de imaginação dos nossos militares...





10 passos para alugar bem um imóvel

Está pensando em alugar um imóvel? Veja as 10 dicas para não errar no negócio.


Pesquise
Escolher uma imobiliária para fazer o serviço é o primeiro passo. Antes de assinar o contrato de aluguel é importante saber que o Brasil tem uma Lei específica para regular o tema. Lei 8.245/91, ou Lei do Inquilinato, que rege os direitos e deveres do locador e do locatário.

Fiança
Atualmente o sistema mais utilizado ainda é a fiança, apesar da dificuldade de encontrar alguém disponível para assumir o risco. O fiador se trata de uma terceira pessoa que se obriga pessoalmente perante o credor. É ele quem será responsabilizado na ausência do pagamento do locatário.

Seguro-fiança
É outra opção de garantia, menos procurado, embora esteja em fase de crescimento. Esse tipo de negócio existe há pelo menos dez anos, no qual o contratante é intermediado por uma seguradora e fica isento de procurar um fiador ou depositar uma caução. O custo dessa garantia é equivalente a 1,0 até 1,5 alugueis por ano.

Caução financeira
O valor a ser depositado será definido pelo locador e pela imobiliária. É feita a assinatura de um termo de autorização em que o dinheiro será revertido ao proprietário no caso de falta de pagamento do aluguel. É possível usar os recursos no reparo de danos ao imóvel causados pelo inquilino. O ideal, nesses casos, seja qual for o tipo de garantia que a pessoa escolher, é sempre procurar uma empresa idônea para concretizar o negócio e evitar as surpresas desagradáveis.

Prazos e renovações
Apesar do prazo mínimo de 30 meses, as partes, amigavelmente, podem fazer um novo contrato antes de vencido o primitivo. O valor do aluguel só pode ser reajustado anualmente e com base no índice fixado no contrato.

Auto de Vistoria
A Lei do Inquilinato confere à pessoa ou empresa responsável pelo aluguel a entrega do imóvel em boas condições de uso. Isso significa que o apartamento ou a casa precisam estar com peças sanitárias, sem vazamentos graves, sem infiltrações ou mofo que tragam risco à saúde e fornecer uma discrição minuciosa da moradia. Aconselha-se fazer um auto vistoria (com fotos e descrição) no inicio do contrato.

Responsabilidades do inquilino
A pessoa que está alugando o imóvel também tem que seguir algumas regras impostas pela Lei do Inquilinato. A obrigação essencial dele é o pagamento do aluguel sem atraso. O locatário deve cuidar do imóvel com responsabilidade e, se for residencial, nunca usá-lo para fins comerciais e vice-versa.

Atraso
A Lei do Inquilinato diz que falta de pagamento pode resultar em despejo. Porém, os atrasos podem ser negociados. No caso de atraso, o inquilino pagará o aluguel com multa estipulada no contrato.

Aviso
O locatário tem 30 dias para avisar o proprietário que deixará o imóvel. Isso deve ser feito por escrito e protocolado com a imobiliária. O locatário terá de pagar uma multa por rescisão contratual. Porém, no caso de transferência no emprego, apesar de também comunicar o locador com 30 dias de antecedência, não há a necessidade de pagar a multa.

A saída
Uma das grandes preocupações tanto de locador quanto locatário é o momento da saída. A maioria das imobiliárias solicita a pintura das paredes. Além disso, é obrigação do locatário que o imóvel seja entregue da forma como o recebeu. Contas de água, luz e gás devem ser entregues ao final do contrato.

Demanda segue firme para imóveis

Os preços de imóveis usados continuarão a ter valorização acima da inflação no segundo semestre, conforme o diretor-geral do portal Zap Imóveis, Eduardo Schaeffer. “A demanda reprimida por imóveis continua a existir”, afirmou. A alta de preços de imóveis ficará em torno de 1% ao mês na segunda metade do ano, de acordo com Schaeffer.

Esse foi o patamar registrado nos últimos meses pelo Índice FipeZap. Em junho, por exemplo, foi registrado aumento de 1,1% no Índice Fipe ampliado ante o preço médio de maio. O Índice FipeZap é calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o Zap a partir de imóveis prontos anunciados na internet.

“Em média, os preços subiram menos no primeiro semestre do que tinham aumentado no mesmo período do ano passado”, disse Schaeffer. No primeiro semestre, o Índice FipeZap ampliado apontou para alta de 6,1% no preço do metro quadrado anunciado de imóveis, para R$ 6,824 mil.

O comportamento dos preços não ocorreu de forma homogênea nos diversos mercados. No período, as maiores altas foram registradas em Curitiba (14,3%) e no Rio de Janeiro (7,7%). Já Brasília apresentou variação positiva de apenas 0,7%. Curitiba teve também a maior alta, em junho, de 3,8%. No mês, houve queda de 0,3% em Belo Horizonte.

O executivo do Zap disse esperar que os preços dos imóveis continuem a ter valorização superior à de outros investimentos do mercado. Segundo Schaeffer, ainda vale a pena comprar imóveis para investir, mas o retorno do investimento passou a ter prazo mais longo.

Na avaliação do coordenador da pesquisa do Índice FipeZap, Eduardo Zylberstajn, se houver deterioração do mercado de trabalho, a demanda por imóveis poderá ser afetada, assim como a pressão de preços. “Mas isso não ocorrerá de forma brusca”, disse o coordenador do levantamento.

Zylberstajn citou que, nos últimos anos, a alta de preços de imóveis resultou da combinação de bônus demográfico – aumento do número de famílias -, da oferta de crédito e do crescimento do poder aquisitivo das famílias.

Autor: Chiara Quintão
Fonte: Valor

Londres é a cidade europeia mais cara para se morar

Se você ainda acha que São Paulo é uma cidade cara para se comprar um imóvel, faça uma pesquisa de preços nas cidades européias na sua próxima viagem. A consultoria Deloitte, fez um levantamento das metrópoles européias e os preços, por lá, ainda sobem em velocidade surpreendente.

Para se ter uma idéia, durante o ano de 2012, as cidades de Londres e Paris foram as metrópoles europeias com os maiores preços no setor imobiliário. A capital britânica tem um custo médio (médio!)de € 10.000 (dez mil euros) por metro quadrado para novos imóveis (equivalente a R$ 29.133, de acordo com a cotação do Banco Central do Brasil do dia 19 de junho de 2013).

Segundo o levantamento da consultoria Deloitte, Paris tem um custo médio de € 8.300 (R$ 24.180,39). Em comparação com 2011, os preços do setor subiram mais em Berlim (13,3%), no centro de Londres (11,6%), Moscou (11,3%) e Viena (9,7%).

Por outro lado, as cidades que apresentaram os menores valores foram Budapeste (€ 1.198 por metro quadrado) e Varsóvia (€ 1.656 por metro quadrado). A capital da Polônia também registrou a maior queda nos preços, de 8,1%, seguida por Amsterdã.

Busca de imóvel pela Web triplica em cinco anos

Ficar sem acesso à internet hoje, para a maioria das pessoas, é uma situação quase impossível. Esse conglomerado mundial de redes de comunicação faz parte do dia a dia das pessoas tanto como ferramenta de trabalho quanto para facilitar ações rotineiras desde a consulta de saldos bancários até o e-commerce, ou comércio eletrônico, dos mais variados produtos, inclusive imóveis.


Essa realidade, cada vez mais evidente, em especial no mercado imobiliário brasileiro, é percebida com o crescimento de 3% para 10%, em cinco anos, da busca de imóveis na web, conforme pesquisa realizada pela Imovelweb.
"Hoje existem mais de oito milhões de pessoas que acessam sites de imóveis no Brasil, todos os meses, e isto só tende a aumentar. Além disso, existe um déficit habitacional de quase 10 milhões de residências, o que estimula ainda mais a procura de unidades residenciais pela internet", estima o CEO do Imovelweb Roberto Nascimento. Ele conta que apenas no site da empresa, por exemplo, nos últimos 12 meses, o número de ofertas imobiliárias passou de 80 mil para 500 mil imóveis, distribuídas em todo o Brasil.

Praticidade

Segundo Nascimento, a ascensão da procura de moradia pela internet é, essencialmente, devido à praticidade, já que a grande maioria dos empreendedores e incorporadoras já aderiram ao universo online.
"Hoje, 99% dos consumidores brasileiros que estão em busca de imóvel usam a internet como fonte de pesquisa e comparação. Essa é a forma mais rápida, prática e eficiente de procurar um imóvel", constata Nascimento. Por causa da comodidade de buscar um bom empreendimento sem sair de casa que o administrador Franco Blagojevic, 39, pesquisou um apartamento para morar com a família.

"Foi tudo simples e rápido. Minha mulher pesquisou um site seguro, da imobiliária Lopes , conversamos com corretores online em um sábado às 22h, menos de meia hora depois eles entraram em contato com a gente e nos orientaram, foi tudo muito bom", conta Blagojevic.

Fonte: A Tarde On line - ECONOMIA
Margarida Neide | Ag. A TARDE

Ofertas de fundos imobiliários somam R$ 4,3 bi em 2013

O mercado de fundos imobiliários começou 2013 aquecido. Entre ofertas em análise e já registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) há 17 operações, que somam R$ 4,3 bilhões e que representam quase 30% de tudo o que foi levantado no ano passado. Em 2012 foram captados R$ 15,383 bilhões em 48 operações, valor recorde para a indústria, que teve crescimento de 100,69% em relação ao volume de 2011.

A Caixa tem R$ 1 bilhão em fundos em estruturação e trabalha no lançamento de quatro carteiras.
 A RB Capital também espera levantar R$ 1,3 bilhão em fundos imobiliários neste ano.

Com o amadurecimento do mercado de fundos imobiliários começam a ganhar espaço novas modalidades como as operações com foco em desenvolvimento imobiliário, em que o investidor corre o risco da construção do empreendimento. Estão em análise na CVM três ofertas com foco em desenvolvimento imobiliário, sendo dois Fundos de Investimento em Participação (FIP), um da gestora Credit Suisse Hedging-Griffo, no valor R$ 500 milhões, e um da Vinci Partners, de R$ 800 milhões.

De acordo com o prospecto da oferta, o fundo da CSHG tem como objetivo a compra de participações em empresas voltadas para projetos de edifícios comerciais, shoppings, centros comerciais e logística. Já a Vinci ainda não disponibilizou o prospecto. “Mantendo o cenário atual, acho que em 2013 devemos começar a ver mais ofertas de produtos estruturados”, afirma André Freitas, gestor de fundos imobiliários da CSHG.

Esse tipo de produto tem despertado o interesse dos investidores do private banking e institucionais que buscam um retorno maior que o proporcionado pelos fundos de renda. Enquanto os tradicionais fundos com foco no ganho com aluguel estão pagando entre 7,5% e 8,5% ao ano, a rentabilidade oferecida por portfólios voltados para incorporação chega a 15% mais a variação da inflação.

Além dessas carteiras, a RB Capital também está com uma oferta de R$ 150 milhões com o objetivo de investir em incorporação de imóveis residenciais voltados para classe média.

A Caixa também lançou um fundo de participações no ano passado com foco em investimento em projetos imobiliários residenciais, de R$ 264,64 milhões e estrutura um novo fundo de desenvolvimento voltado para imóveis comerciais com previsão de captar R$ 500 milhões.

Alguns fatores sustentam a demanda no setor residencial, como o alto déficit habitacional no Brasil e o crescimento da massa salarial, e os fundos imobiliários podem ser fontes alternativas de capital para o financiamento desses projetos, afirma Marcelo Michaluá, sócio-diretor da RB Capital.

Já no segmento comercial, apesar da expectativa de um aumento da taxa de vacância, principalmente no mercado de imóveis comerciais de alto padrão na cidade de São Paulo, o gestor da CSHG não vê motivos de preocupação com esse mercado. “A oferta deve continuar superior à demanda nos próximos dois anos”, destaca Freitas.

O setor de shopping centers também deve continuar aquecido. No ano passado a CSHG realizou a emissão de um fundo com foco na construção de shoppings populares, que captou R$ 82,476 milhões. Ao todo a gestora lançou sete fundos no ano passado, que levantaram R$ 1,284 bilhão, um aumento de 157% em relação a 2011.

O gestor da RB Capital também acredita que há espaço para novos empreendimentos nesse segmento, principalmente em cidades do interior de São Paulo. “O índice de penetração de área bruta locável de shoppings por habitante no Brasil ainda é baixo comparado com mercados lá fora”, diz Michaluá.

Já o gestor da Caixa vê oportunidades no setor de infraestrutura. “Há oportunidade no segmento de galpões logísticos próximos a eixos de escoamento de mercadorias”, afirma Flávio Eduardo Arakaki, superintendente de fundos de investimentos especiais da Caixa. O banco está estruturando um fundo de galpão logístico que será construído sob encomenda para o locatário (modalidade conhecida como “built to suit”).

Com o crescimento do crédito imobiliário, os bancos começam a utilizar os fundos para levantar funding para essas operações por meio da securitização da carteira imobiliária. O Santander está com uma oferta de R$ 70 milhões, voltada para a aplicação em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) lastreados na carteira do banco.

A Caixa também tem um fundo em análise na CVM, no valor de R$ 150 milhões, voltado para a aquisição de CRIs que têm como lastro crédito imobiliário da Caixa. A carteira será administrada pela RB Capital. O banco ainda estrutura um outro fundo de CRIs no valor de R$ 650 milhões.

Os bancos também têm aproveitado o grande estoque de ativos imobiliários para lançar carteiras compostas por imóveis alugados para as agências bancárias. É uma forma de otimizar os ativos imobilizados e levantar recursos para as operações de crédito.

O Banco do Brasil captou R$ 1,6 bilhão com o fundo de agências BB Progressivo II, a maior operação registrada no ano passado. A oferta do fundo de agências do Santander também levantou R$ 401 milhões neste ano.

A Caixa também avalia o lançamento de um fundo com agências do banco, voltado à expansão da rede.

Autor: Silvia Rosa
Fonte: InfoMoney