Newmark Knight Frank foi responsável pela venda do Eco Berrini

Atuando em nome da Prosperitas, a Newmark Knight Frank atuou como agente exclusiva na operação que resultou na aquisição do Edifício Eco Berrini pela Previ. Com mais de 47.000 m² e 32 andares corporativos, o edifício alcançará a certificação máxima de sustentabilidade LEED Platinum, já sendo considerado um dos melhores e mais modernos empreendimentos imobiliários do país. O prédio já tem mais de 70% das obras concluídas e será entregue em abril próximo.

Dentre os diferenciais do empreendimento estão a grande oferta de vagas de garagem, o emprego de novas tecnologias de construção, fachada de alta performance que reduz a carga térmica do sistema de ar condicionado e aumenta a luminosidade interna, geradores para atendimento de 100% das áreas privativa e comum, 18 elevadores com sistema inteligente de controle de chamadas, alta eficiência de iluminação, sistemas de segurança e automação predial, pleno acesso à Av. Luis Carlos Berrini, Marginal Pinheiros e ruas laterais. Como maior benefício, o prédio oferecerá ampla qualidade aos ocupantes e custo reduzido de condomínio.

Sobre a Prosperitas Investimentos

Fundada em 2003, a Prosperitas Investimentos é uma das maiores gestoras de fundos de Crédito Privado e Private Equity do país. A empresa é atualmente responsável pela gestão de aproximadamente R$ 2 bilhões em ativos; mais de 220.000 m² de área construída (nas áreas comercial, varejo, logística/industrial e loteamento residencial). Além disso, dispõe de cerca de 1,66 milhões de m² de áreas para desenvolvimento logístico e industrial e 14,8 milhões de m² para loteamentos residenciais.

Sobre a PREVI

Criada em 1904, antes mesmo da Previdência Oficial em nosso País, a PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil é o maior fundo de pensão da América Latina e 25º do mundo em patrimônio. A PREVI é uma entidade fechada de previdência privada e seus participantes são funcionários do Banco do Brasil e empregados do quadro próprio da PREVI. A Instituição trabalha para garantir a esses participantes benefícios previdenciários complementares aos da Previdência Oficial, de forma a contribuir para a qualidade de vida deles e de seus dependentes.

Com investimentos imobiliários próximos a R$ 5 bilhões, a PREVI é um dos maiores investidores imobiliários do Brasil. Na sua carteira estão diversos edifícios comerciais nas principais cidades brasileiras e participação em 14 shopping centers.

Fonte: NewMark

Grupo construirá 4 hotéis na barra

O Globo

26.10.2010
De olho na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, a rede francesa Accor está apostando no crescimento do turismo corporativo no Rio. O grupo acaba de fechar contratos para a construção de mais quatro hotéis na Barra da Tijuca. Os empreendimentos, de R$96,2 milhões, se somam a outros três projetos da rede anunciados este ano. No total, os sete projetos vão consumir R$172,5 milhões e acrescentar 1.318 quartos à rede hoteleira carioca, praticamente dobrando a oferta de apartamentos do grupo Accor na cidade. A previsão é que os sete hotéis sejam abertos até 2013.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), as iniciativas integram uma lista de 19 empreendimentos hoteleiros em andamento no Rio e que deverão ser concluídos até 2016, totalizando investimentos de R$1 bilhão.
Quatro projetos devem gerar 300 empregos
Dois dos quatro novos hotéis da Accor serão erguidos na Praia do Pepê, sob as bandeiras Ibis e Mercury. Os outros dois serão construídos na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, a cerca de 150 metros do Parque Olímpico, e terão as bandeiras Ibis e Novotel. A Accor estima que cerca de 300 pessoas sejam contratadas para os quatro projetos.
- Os hotéis perto do Parque Olímpico serão praticamente uma extensão do local de trabalho dos profissionais que virão ao Rio para as Olimpíadas - disse Abel Castro, diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios da Accor no Brasil.
Ele frisou que, além dos eventos esportivos, a migração de empresas para a Barra também é um fator decisivo para os investimentos da rede no bairro. Além desses empreendimentos, a Accor estuda investir em projetos na Zona Portuária, aproveitando incentivos fiscais que serão oferecidos pela prefeitura para estimular a ampliação da rede hoteleira na cidade. No caso dos hotéis da Barra, o grupo ainda está avaliando como se beneficiar dos incentivos.
Aprovado na quinta-feira pela Câmara, o pacote olímpico terá emendas propostas pelos vereadores vetadas pelo prefeito Eduardo Paes. A ideia é barrar as propostas que alteraram padrões urbanísticos de ruas internas próximas à orla da Barra da Tijuca para permitir a construção de hotéis. Já a emenda que liberou a Rua Maria Luiza Pitanga, na Barrinha, e a Presciliano da Silva, na Joatinga, para a construção de resorts ainda está em análise. Mas a tendência é manter as alterações, porque o gabarito original das áreas (três pavimentos, incluindo a cobertura) foi preservado.
- A tendência é também vetar a emenda que prorrogou até 2019 abatimentos de IPTU para o setor - disse Paes. - O benefício atual vale até dezembro de 2014 e nós concedemos novos incentivos tributários no pacote olímpico. Se houver necessidade de novos incentivos de IPTU depois de 2014, isso será discutido no futuro.
A proposta original da prefeitura era autorizar a construção de hotéis em alguns pontos da cidade (como ruas internas de Copacabana, a Autoestrada Lagoa-Barra, o Joá e o Alto da Boa Vista), mas respeitando os parâmetros urbanísticos. Isso não aconteceu em duas áreas próximas da Avenida Sernambetiba, onde o gabarito das ruas internas é de três pavimentos (com cobertura). A emenda aprovada permite hotéis de até 15 andares.
Em relação à emenda que autoriza a transformação em hotel de um prédio residencial, do Clube de Regatas do Flamengo, na Avenida Rui Barbosa (com perdão de dívidas tributárias), a tendência é por um veto parcial. O motivo é um dispositivo que permitiria uma nova mudança de uso do imóvel depois que fosse convertido em hotel.
Um dos endereços que tiveram o gabarito alterado na Barra por emendas é a Rua Martinho Mesquita, na lateral do Hotel Windsor. Nessa rua, os donos do hotel planejam erguer um anexo com 300 apartamentos. A área hoje é residencial, com casas de até dois andares.
A outra região atingida é um quarteirão inteiro nas imediações do Posto 7, que inclui as ruas Lourenço Filho, Marcelo Roberto e Levy Carneiro, onde existem quatro terrenos vazios e duas casas fechadas.
Na Barrinha, há pelo menos um terreno à venda na Rua Maria Luiza Pitanga. O advogado Paulo Arinos da Silva, de 40 anos, comprou a área em maio de 2005 por R$250 mil pensando em construir em um hotel. Mas, como a lei não permitia, aplicou o dinheiro na construção de prédios para aluguel na Favela da Tijuquinha:
- Antes do pacote olímpico, eu pedia R$380 mil pelo terreno. Mas, se essa área puder ter mesmo resorts, não faço negócio por menos que o dobro (R$760 mil)

JP Morgan compra controle da Gávea Investimentos

AE - Agencia Estado
26.10.2010
O banco americano JP Morgan deve anunciar hoje a compra do controle da Gávea Investimentos, a empresa de gestão de recursos do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. O JP Morgan está comprando 55% da Gávea - que será integrada à Highbridge, empresa de investimentos do banco americano. Pelo acordo, a fatia do JP Morgan na gestora brasileira ainda poderá aumentar ao longo do tempo.
Armínio continuará à frente da nova empresa e também fará parte do conselho de administração e da direção da Highbridge, que administra US$ 21 bilhões em ativos e tem sede em Nova York. Pelo acordo com os americanos, o ex-presidente do BC precisará permanecer na empresa durante os próximos cinco anos, pelo menos.
Procurado, Armínio Fraga não se pronunciou sobre a operação. Com um patrimônio de R$ 10 bilhões sob gestão e mais de 100 funcionários nos escritórios do Rio de Janeiro e de São Paulo, a Gávea atua em três áreas: fundos de hedge, gestão de patrimônio e private equity (compra de participação em empresas). O JP Morgan, por sua vez, comprou uma participação na Highbridge no fim de 2004 e adquiriu o restante das ações no ano passado, consolidando sua posição na indústria mundial de fundos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Kinea, do Itaú, capta R$ 260 milhões em fundo imobiliário

O Estado de São Paulo
26.10.2010
O Kinea, braço de investimentos do Itaú, encerrou nesta semana a captação de um fundo imobiliário de R$ 260 milhões para investimentos em edifícios de escritórios e centros de logística. Trata-se do primeiro fundo lastreado em aluguéis - a instituição mantinha opção de investimento em incorporação residencial, com capital de R$ 150 milhões.
Mesmo antes do fim da captação, R$ 170 milhões foram aplicados na compra de dois edifícios no Centro do Rio de Janeiro. Os dois prédios têm como clientes a Caixa e Banco do Brasil, embora hoje sejam ocupados pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
De acordo o responsável pela área imobiliária do Kinea, Carlos Martins, a intenção inicial era levantar R$ 350 milhões, mas o valor diminuiu porque as negociações de um imóvel que o fundo tinha em vista não foram adiante. O executivo diz que o objetivo é investir os R$ 90 milhões restantes em São Paulo, em regiões como Faria Lima, Vila Olímpia ou Avenida Paulista.
O investimento se justifica pela baixa taxa de vacância de áreas de escritórios em São Paulo e no Rio. Segundo a consultoria Jones Lang LaSalle, o equilíbrio do mercado é de 15% de áreas disponíveis - porém, na Vila Olímpia, os espaços vagos somam 3,4%. "O mercado está do lado do locador", diz Mariana Hanania, da Cushman & Wakefield.
Martins diz que o Kinea prioriza o item localização na hora de escolher seus imóveis. Como a intenção é comprar edifícios inteiros, a chance de que o fundo venha a atuar em prédios "AAA"é pequena: neste segmento, o valor de um empreendimento pode passar de R$ 1 bilhão. "Procuramos imóveis bem localizados, com os itens básicos para as empresas", diz Martins.
A entrada do banco de investimento do Itaú neste mercado não é casual. O patrimônio líquido dos fundos imobiliários teve forte crescimento este ano, segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), somando R$ 7 bilhões ao fim de setembro. No fim de 2009, o valor estava em R$ 5,1 bilhões.
Segundo o consultor de investimentos Sérgio Belleza Filho, o BTG Pactual tem sido particularmente agressivo no setor: além de recentemente ter ajudado no desembolso de R$ 680 milhões por uma das torres do Ventura Corporate Tower, no Rio, o banco tem cinco fundos imobiliários de R$ 1 bilhão em análise pela CVM.
O consultor afirma que a expansão do setor está relacionada à entrada dos clientes pessoa física no segmento - fruto direto da mudança na legislação que isentou o investimento de imposto de renda. "Bancos como Bradesco e Itaú ainda vão oferecer os fundos nas agências. É uma operação muito fácil de explicar."
Para captar R$ 260 milhões, o Kinea recorreu a correntistas do Itaú Personnalité - foram 2,7 mil, que aplicaram um mínimo de R$ 30 mil. Martins, do Kinea, diz que o fundo é perpétuo e a intenção é expandir a captação: "Vamos pulverizar o risco."

Onde investe um dos maiores fundos imobiliários do país

João Sandrini
26.10.2010

Centro de distribuição da Prosperitas em Campinas: área de logística vai receber mais investimento

Com cerca de 3 bilhões de reais sob gestão e 1,1 milhão de metros quadrados em áreas imobiliárias para locação, a Prosperitas é um dos maiores fundos de investimento em imóveis do Brasil. O primeiro fundo da empresa foi lançado em 2003 e, desde então, deu um retorno de cerca de 25% ao ano. Resultados como esse, bem superiores à média do segmento imobiliário, fizeram com que a empresa passasse a ser procurada por investidores estrangeiros. Neste mês, a Prosperitas lançou oficialmente seu terceiro fundo, que captou 1 bilhão de reais.

Em entrevista a EXAME.com, Luciano Lewandowski, sócio da Prosperitas, diz que a estratégia para montar um portfólio de investimentos em um momento de boom imobiliário e preços salgados é construir ela mesma os imóveis que farão parte do fundo. "É difícil investir nos imóveis já construídos porque o dono do terreno já ganhou muito, o construtor já ganhou muito e o incorporador quer ganhar muito. O que a gente sempre se pergunta é se ainda haveria espaço para o investidor ganhar muito. Na maioria dos casos, nós achamos bem arriscado." Para quem também acha que os preços estão na estratosfera, fica a dica de sondar a viabilidade de construção de um imóvel em determinada região.

Lewandowski também acha que o momento é ruim para investir em torres de escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo e que o programa Minha Casa, Minha Vida entregará muito menos do que promete. A Prosperitas planeja direcionar até 90% dos recursos do novo fundo para loteamentos para a construção de casas, shopping centers principalmente no Norte e no Nordeste e centros de distribuição e galpões industriais. Na entrevista abaixo, ele explica as estratégias:

EXAME.com - O mercado imobiliário brasileiro passou por um boom nos últimos anos. Como as pessoas físicas podem tentar lucrar com imóveis?

Luciano Lewandowski - Culturalmente o brasileiro tende a investir em renda fixa por causa dos juros altos. Mesmo no mercado imobiliário, o investidor prefere imóveis reais. A própria Prosperitas não investe em papéis imobiliários lastreados em receitas de aluguéis ou que possam se valorizar com o bom momento do mercado imobiliário. Mas acho que, para as pessoas físicas, aplicar em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e fundos imobiliários pode ser bem interessante. Eu mesmo, como pessoa física, já ganhei algum dinheiro com CRIs. O segredo é selecionar muito bem os projetos ou os gestores. Tem pouca gente que sabe trabalhar com fundos imobiliários no Brasil. Eu gosto da Brazilian Finance & Real State e do Credit Suisse Hedging-Griffo. Acho que eles têm um histórico bom de projetos e sabem ganhar dinheiro com isso. O problema é que, com o crescimento desse mercado, vão aparecer muitos gestores de fundos imobiliários com pouca experiência. A pessoa física também deve pensar que não é tão fácil vender seus papéis imobiliários quanto sair de um investimento em títulos públicos e vender ações. Mesmo os fundos imobiliários com quotas negociadas em bolsa só são uma boa opção hoje para quem deseja comprar volumes pequenos de quotas. Ninguém consegue vender uma posição de 50 milhões de reais em um fundo imobiliário rapidamente. Mas os fundos também têm características interessantes. A possibilidade de retorno mais alto que a renda fixa e a isenção de IR para pessoas físicas são algumas delas.

Flat na Baixada

O Globo
01.10.2010

A Rossi lança este mês empreendimento residencial com serviços no Centro de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Com valor geral de vendas de R$ 40 milhões, o Rossi Diamond Flat terá 23 lojas e 179 apartamentos em uma torre de 15 andares. As unidades terão preços a partir de R$ 125 mil.

Candidatos a governador preferem aplicar em imóveis

Valor
01.10.2010

Quando o assunto é investimentos, o político brasileiro é, quase sempre, um conservador, seja qual for seu partido. O Valor pesquisou o patrimônio dos favoritos para as eleições para governador de todos os Estados. A constatação é de que, apesar do grande avanço do sistema financeiro e das alternativas de investimento do Plano Real para cá, os candidatos ainda preferem os imóveis.

Entre casas, apartamentos, lotes urbanos e áreas rurais, os candidatos possuem, juntos, R$ 40,46 milhões em propriedades, considerando o valor das escrituras. Dez dos postulantes aos governos estaduais possuem mais de R$ 1 milhão em imóveis. Os campeões são Teotônio Vilela Filho (PSDB), candidato ao governo de Alagoas, com propriedades que somam R$ 3,56 milhões, e Roseana Sarney (PMDB), com R$ 3,308 milhões.

Enquanto 50 candidatos aplicam em imóveis (já que têm mais de um imóvel residencial), apenas cinco investem em ações. Mauro Mendes (PSB), que quer ser governador do Mato Grosso, tem R$ 1,481 milhão na bolsa. Concentrada em ações da BM&FBovespa, a carteira do candidato conta também com papéis do Banco do Brasil e da Vale. Mas Mendes está longe de ser um investidor arrojado. O investimento em ações representa cerca de 5,4% de seu patrimônio, que soma R$ 27,5 milhões (sem incluir quotas de empresas das quais o candidato é sócio).

Depois de Mendes, quem mais tem ações é Beto Richa (PSDB), candidato ao governo do Paraná. São R$ 782,8 mil em uma carteira que conta com 8,9 mil ações da Vale, 7 mil da Petrobras, 2,5 mil do Banco do Brasil e mil da CSN. Também aplicam diretamente em ações Jacques Wagner, do PT, (R$ 105 mil), candidato na Bahia, Lúcio Alcântara (PSDB), do Ceará (R$ 10 mil), e Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo (R$ 18,727 mil).

Apenas oito candidatos têm plano de previdência privada. Juntos, eles aplicam R$ 1,98 milhão em planos do tipo VGBL. Mais uma vez, o destaque é Mauro Mendes, do Mato Grosso, que possui um plano no valor de R$ 763,9 mil.

Dezenove candidatos aplicam em fundos de investimento. São ao todo R$ 7,27 milhões, mais de 90% na renda fixa. A exceção é Beto Richa, do Paraná, que tem metade do R$ 1,27 milhão aplicado em fundos em uma carteira de renda variável. As aplicações dos candidatos na poupança atingem, juntas, R$ 2,04 milhões. José Maranhão (PMDB), candidato ao governo da Paraíba, possui R$ 1,516 milhão na modalidade.

Entre os aspirantes a governador, nove deixam dinheiro "embaixo do colchão". É o caso, por exemplo, do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), que tem R$ 35 mil em dinheiro vivo.

Camargo investirá R$ 3,6 bilhões no país

Valor
01.10.2010

Para ganhar mais espaço e acompanhar a expansão do consumo de cimento no mercado brasileiro, que cresce a taxas anuais de dois dígitos, o grupo Camargo Corrêa definiu investimentos de R$ 3,6 bilhões de 2011 até 2016 em expansões e construção de novas fábricas. Esse montante faz parte do pacote de R$ 14 bilhões anunciado recentemente pelo grupo, que inclui a aquisição de 33% do capital da portuguesa Cimpor feita em fevereiro deste ano por R$ 3,5 bilhões. A outra metade contempla a ampliação da controlada Loma Negra, na Argentina, e a entrada nos mercados de Angola, Moçambique e de outros países da América do Sul.

No Brasil, o plano de expansão eleva em 75% o tamanho da controlada Camargo Corrêa Cimentos no período sobre o volume atual de 8 milhões de toneladas. Humberto Junqueira de Farias, presidente das operações da CCC no país, diz que a visão do grupo é de o consumo brasileiro, ainda um dos mais baixos do mundo, terá crescimento sustentável pelo menos até 2015. "Há muita obra de infraestrutura a ser realizada no país, demanda por obras industriais e comerciais e continuidade da demanda por moradias".

A empresa encerrou 2009 com participação de 10% do mercado brasileiro, em terceiro lugar no ranking nacional. A meta é ir além de 15% daqui a cinco anos, para quando projeta consumo de 81 milhões de toneladas no Brasil. Para este ano, a previsão é vender 6 milhões de toneladas, ante consumo doméstico de 64 milhões de toneladas.

Com esse programa de investimento, a CCC pretende entrar de vez nos mercados do Nordeste - a região do país onde o consumo de cimento mais cresce - e do Norte. Está prevista uma grande fábrica em cada região. Cada unidade industrial será integrada - desde a extração de calcário, principal matéria-prima do cimento. "Temos jazidas do minério em vários Estados nas duas regiões e algumas delas já se encontram na fase de licenciamento ambiental. O próximo passo é fechar as negociações com os governos estaduais para definir os locais de instalação de cada um dos empreendimentos", afirma Farias.

Cada instalação desse tipo geralmente é desenhada para produzir pelo menos 1 milhão de toneladas e requer investimento de no mínimo US$ 250 milhões, informa o executivo, que no grupo já cuidou de negócios na área ambiental e por dois anos ficou à frente da Loma Negra, depois de adquirida em setembro de 2005. "Uma fábrica como essa leva no mínimo três anos para ficar pronta e o licenciamento ambiental pode demorar mais de um ano ano, dependendo do caso. É um dos pontos mais complicados nos projetos", diz.

Atualmente, a CCC tem apenas uma pequena moagem, de 300 mil toneladas, no Nordeste. Está instalada ao lado do porto de Suape, em Pernambuco, e foi adquirida em 2008. "Com a nova fábrica na região, vamos poder ampliar bem essa moagem, que hoje opera com insumos (clínquer e escória) importados", diz, destacando que ter uma base produtiva na região está dentro da estratégia de crescimento do grupo.

No Norte, onde não tem nada e onde quem reina são os grupos Votorantim e João Santos, a empresa vislumbra grandes oportunidades. "Podemos começar com uma fábrica para atender a demanda da obra da hidrelétrica de Belo Monte (no Pará) e outras seis usinas que estão previstas para serem instaladas lá".

As operações da CCC - que está atrás da Votorantim, líder, e do grupo João Santos no ranking nacional - estão concentradas na região Sudeste, principalmente em Minas Gerais - Pedro Leopoldo, Ijaci e Santana do Paraíso. No Sul, que é suprido pela fábrica de Apiaí, localizada no sul do Estado de São Paulo, também não tem unidades industriais.

O primeiro passo desse programa de investimento, informa Farias, vai ocorrer daqui a um ano. A empresa pretende pôr em operação uma moagem de 800 mil toneladas em Cubatão (SP), próximo da siderúrgica da antiga Cosipa (hoje Usiminas) entre o terceiro e o quarto trimestre de 2011.

No ano seguinte, a CCC planeja iniciar a duplicação da fábrica de Ijaci, no Sul de Minas. "Vamos começar com uma instalação de moagem de cimento, fazendo o processo de trás para a frente", explica. Depois, o plano prevê a instalação de um grande forno para fabricar o clínquer, a matéria-prima intermediária do cimento a partir do calcário. Ao final, por volta de 2014, a capacidade de Ijaci passará de 2 milhões para 4,4 milhões de toneladas por ano.

Segundo Farias, essa fábrica, ampliada, vai poder atender mais o mercado paulista, liberando a de Apiaí, duplicada no ano passado, para atender o Sul. "Hoje, limitados, entramos pouco além do norte do Paraná. Com mais produto e usando mais a logística ferroviária, que traz vantagem no custo do frete, queremos avançar no Sul".

Para o Centro-Oeste, outra fronteira de expansão econômica que tem puxado o consumo de cimento, o plano pode contemplar nova linha na fábrica de Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, o que praticamente dobraria a capacidade atual de 700 mil toneladas. "Em janeiro, com uma pequena expansão, já vamos adicionar 100 mil toneladas". No Porto Açú, do grupo EBX, no Rio, está certo que se houver uma siderúrgica, que geraria escória, a CCC montará uma fábrica de 800 mil a 1 milhão de toneladas.

O negócio de cimento, no ano passado, respondeu por 14,1% da receita líquida de R$ 16,2 bilhões do grupo Camargo Corrêa. No Brasil e Argentina, foram produzidas e vendidas 10,2 milhões de toneladas de cimento.

A explosão do mercado imobiliário

Roseli Hernandes
04.10.2010

Nos últimos dois anos, o aquecimento da economia, o aumento do poder aquisitivo da população, a ascensão da classe C, a redução das taxas de juros e o expressivo aumento da oferta de crédito criaram um cenário extremamente favorável para o mercado de imóveis. Em São Paulo, bem como nos municípios em seu entorno, a expansão da malha viária e da rede de transportes metropolitana, com a inauguração do trecho sul do Rodoanel e de novas estações de trem e de metrô permitiram uma grande valorização de boa parte dos imóveis residenciais e comerciais.

O aumento da demanda trouxe um boom de lançamentos e, especialmente no último ano, maior quantidade de imóveis usados colocados à venda, seja porque seus proprietários desejaram realizar imediatamente o lucro pela valorização ou porque, em outros casos, decidiram mudar para apartamentos ou casas maiores ou mais bem localizadas. O fato é que o mercado paulistano nunca esteve tão movimentado, com inúmeras possibilidades para quem deseja comprar para morar, revender ou alugar. O setor está mais do que nunca atraente, mas é preciso prudência e análise para que se possa fazer o melhor negócio.

Com tantas ofertas e opções, é natural que muitos tenham dúvida de em qual ficha apostar. E, regra geral, há uma percepção generalizada de que, para morar ou investir, a melhor opção são os lançamentos imobiliários ou empreendimentos residenciais em construção. Muita calma nessa hora.

Há inúmeras ofertas interessantes em lançamentos residenciais. E vantagens: o comprador receberá um imóvel totalmente sem uso, moderno e com áreas de lazer mais sofisticadas, como fitness e varanda gourmet, dentre outros. Além disso, terá facilidade no retorno, e ganho expressivo se desejar revender a unidade próximo à data de entrega das chaves.

Mas há uma impressão equivocada de que o lançamento imobiliário é mais barato do que o imóvel usado. Proporcionalmente, na comparação do valor por metro quadrado, o preço de um imóvel pronto, usado, é de 20% a 30% menor do que o dos que estão em construção.

A maior disponibilidade de financiamento bancário, que hoje já responde por mais de 40% das vendas realizadas, contra 20% há três anos, e a possibilidade de desconto dos proprietários para agilizar o fechamento do negócio tornam atraente a compra de usados.

Os imóveis de terceiros têm a vantagem de serem disponibilizados praticamente no ato para os compradores, tão logo seja finalizada a transação financeira, sem necessidade de se aguardar por dois ou três anos até a entrega da unidade, que ainda terá de ser mobiliada e decorada, e muitas vezes depende ainda de colocação de pisos e alguns acabamentos.

Além disso, as unidades prontas podem ser visitadas "fisicamente" pelos interessados. O cliente sabe exatamente aquilo que está comprando, e inclusive sabe de antemão informações precisas, como o valor do condomínio e do IPTU, e por isso a chance de arrependimento, no futuro, é menor.

No caso de compra para investimento, o imóvel usado também é bom negócio, já que o proprietário pode começar a usufruir dos rendimentos da locação rapidamente, logo após a entrega das chaves, tendo retorno sobre o investimento realizado na compra da unidade.

A expansão do financiamento imobiliário facilitou a compra de imóveis de terceiros, e cada vez mais esse tipo de negócio é realizado em São Paulo. Entretanto, alguns cuidados são essenciais para que a compra ocorra sem surpresas, como verificar se a unidade está com toda a sua documentação em ordem.

O proprietário também não pode estar impedido legalmente de vendê-lo, como, por exemplo, ter seus bens indisponíveis por decisão judicial. Para verificar se o vendedor não tem problemas de idoneidade financeira recomendam-se procurar uma consultoria e, em São Paulo, solicitar certidão negativa dos dez cartórios de protesto, certidão do cartório de distribuidores cíveis e família, executivos fiscais, trabalhista e certidão da Justiça federal.

Com o mercado aquecido, multiplicaram-se as possibilidades, e neste momento é necessário serenidade, informação e consultoria para fazer as escolhas certas.

Juro para imóvel no Brasil é um dos mais altos do mundo

Agência Estado
04.10.2010

SÃO PAULO - Assim como ocorre no mercado de crédito em geral, as taxas de juros dos empréstimos imobiliários do Brasil estão entre os mais altos do mundo. O mesmo ocorre com o spread - a diferença entre a taxa que a instituição financeira paga ao captar o dinheiro e a que cobra ao repassá-lo para o cliente. A conclusão faz parte de um estudo da consultoria ATKearney, feito a pedido do jornal O Estado de S. Paulo. Este é o primeiro levantamento do gênero realizado desde que as concessões desses empréstimos dispararam no País.

A pesquisa compara a situação em cinco nações: Brasil, Estados Unidos, Espanha, Rússia e Chile. Aqui, o spread médio no segmento imobiliário é de 5,05 pontos porcentuais ao ano, ante 3,1 na Rússia, 4,8 nos EUA, 3 pontos no Chile e 2,2 na Espanha. No caso do juro, os resultados foram de, respectivamente, 11,3%, 14,5%, 5%, 4,9% e 3,4%.

Nos últimos meses, o crédito imobiliário deu um salto no Brasil, a despeito do custo elevado na comparação com outros países. Segundo dados do Banco Central (BC), esses empréstimos cresceram 51% nos 12 meses terminados em agosto, ante expansão de 19% do crédito total da economia. Bancos e especialistas do setor imobiliário prevêem que o crescimento continuará acelerado.

Saldo de crédito à cadeia imobiliária cresce 250% em 5 anos, para R$ 69 bi

Fernando Travaglini
04.10.2010

O dinamismo do setor de construção civil atrai cada vez mais a atenção dos bancos. O saldo total de empréstimos para as empresas ligadas à cadeia imobiliária atingiu a marca de R$ 69 bilhões em julho deste ano, saindo de R$ 20 bilhões há cinco anos. O crescimento desde 2005 atingiu a marca expressiva de 250%, segundo dados do Banco Central (BC).

Somando o estoque de linhas para as famílias, de R$ 116 bilhões, o total de recursos devido às instituições financeiras acumula R$ 185 bilhões, avanço de 300% nos últimos cinco anos, ou o equivalente a uma expansão média de 45% ao ano. As informações constam de um levantamento feito pela autoridade monetária para o último Relatório de Inflação, relativo ao mês de setembro.

De acordo com o BC, o mercado tem revelado "dinamismo nos últimos anos, condizente com as condições macroeconômicas positivas" da economia brasileira. A oferta, considerada pela autoridade monetária como "vigorosa", segue às melhorias legais, como a alienação fiduciária, e também à evolução da renda e do emprego das famílias.

Nesse período, o crédito para as empresas cresceu 530%, chegando a R$ 34,3 bilhões também em julho de 2010. Apesar do amplo domínio da Caixa Econômica Federal no financiamento aos mutuários, os recursos direcionados para as empresas ainda é um mercado cativo dos grandes bancos. As incorporadoras têm uma carteira de R$ 18,7 bilhões, enquanto o restante, R$ 15,6 bilhões, é o saldo das linhas para a construção de edifícios.

Segundo o BC, o desempenho "refletiu o elevado volume de lançamentos imobiliários, especialmente entre 2007 e 2008, beneficiados pelos recursos captados no mercado de capitais" por parte das grandes incorporadoras e construtoras. Desde 2005, 29 empresas do setor realizaram processo de abertura de capital. As emissões somaram R$ 32,1 bilhões, além de outros R$ 5,5 bilhões captados por meio de debêntures.

Os segmentos relacionados também vêm sendo beneficiados pelo boom de crédito à habitação. As empresas de serviços imobiliários demandam mais empréstimos e o estoque da carteira atingiu R$ 6,6 bilhões. Outros R$ 22 bilhões compõem o estoque do setor de material de construção, além do direcionamento de mais R$ 6,2 bilhões em infra estrutura ligada à construção civil.

Durante coletiva para divulgação do Relatório de Inflação, na última quinta-feira, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, comentou que esse segmento apresenta um crescimento expressivo, mas o volume ainda é pequeno, da ordem de 3,5% do PIB. Segundo ele, há países que tem estoque muito superior ao Brasil. "40% do PIB não é exagerado", disse.

Bradesco no iPhone e iPad

Valor
29.09.2010

De olho na expansão do crédito imobiliário, o Bradesco lançou aplicativo para os aparelhos iPhone e iPad, da Apple, que permite ao usuário a busca de imóveis em construção e empreendimentos prontos financiados pelo banco. É possível refinar a busca por localidade, preço, tamanho do imóvel e número de dormitórios. O aplicativo inclui ainda um simulador de financiamento. A instalação, feita na Apple Sotre, é gratuita.

Faria Lima com estoque zerado

Valor
29.09.2010

Nos últimos cinco anos, o preço médio do metro quadrado na avenida Faria Lima subiu 188% em termos nominais e 46% já descontanda a inflação. "A Faria Lima é a frente para o mar de São Paulo", brinca Fábio Romano, diretor de incorporações da Yuny, empresa que acaba de entregar empreendimento.

Esse crescimento acompanha o boom que o mercado imobiliário vive atualmente, mas tem um agravante. Pela lei do zoneamento, acabou o potencial construtivo para prédios comerciais na região, assim como os Cepac's - títulos do governo, vendidos em leilões e vinculados às chamadas operações urbanas, que permitem construir algumas vezes mais o tamanho do terreno. Só sai o que já foi aprovado a não ser que haja um novo plano diretor. Há três anos, Cepac na região custava R$ 1,5 mil e no último leilão saiu a R$ 4 mil.

As poucas empresas com empreendimentos já aprovados na região aproveitam a boa fase. A Yuny e a Kauffman acabaram de concluir um edifício de alto padrão na avenida Faria Lima. "Está todo vendido", diz Romano. Sobrou apenas uma laje que será alugada para depois ser vendida. O preço do único andar que resta - R$ 12 milhões. E, segundo o executivo, tem investidor interessado em comprar.

A empresa, que tem capital fechado, o Grupo VR como sócio e planeja lançar R$ 1 bilhão este ano, tem mais dois projetos já aprovados na região. Um deles, com andares de 2 mil m2, está avaliado em R$ 15 mil o metro quadrado e o prédio ainda está no chão.

Outro edifício que não tem o endereço Faria Lima, mas está próximo, está sendo vendido a cerca de R$ 13 mil o m2. "Há investidores interessados em comprar o prédio inteiro", diz. São fundos imobiliários, fundos de pensão e de private equity e grandes famílias. Embora priorize o giro da operação, a companhia chega a questionar se vale a pena vender agora ou esperar valorizar mais.

Atualmente, há cinco prédios em construção na região da Faria Lima e outros quatro em fase de projeto. Além da Yuny, estão com projetos na região são a SDI, Partage e Bueno Netto.

Aumento da procura por aluguel atrai investidores

Folha de São Paulo
27.09.2010

Em São Paulo, o mercado aquecido e a valorização dos imóveis aumentam o interesse de investidores por comprá-los. Para quem pensa em adquirir um para alugar, o cenário é promissor: combina boa demanda e alta nos valores dos aluguéis.

"Temos notado um grande aumento no número de locações de um ano para cá", afirma Cícero Yagi, consultor de locação do Secovi-SP (sindicato da habitação). "A melhora da economia leva pessoas a morarem sozinhas", justifica.

A velocidade para fechar o contrato de aluguel mostra a boa demanda.

De acordo com levantamento do Secovi-SP com 120 imobiliárias, em agosto, um imóvel residencial levava de 12 a 31 dias para ser alugado na capital. Os que têm um dormitório não passaram mais de 21 dias vagos; as unidades com três quartos ficaram livres por até 41 dias.

Alexandre Ruiz, diretor do portal ZN de imóveis -que atua nas zonas leste, norte e oeste- afirma que as unidades do site são locadas, em média, após uma semana.

APRECIAÇÃO

A dificuldade em encontrar unidades vagas reflete no preço. Os contratos fechados em agosto, segundo a mesma pesquisa, registraram valores de aluguel 11,44% maiores do que os contratados há um ano.

O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado da Fundação Getulio Vargas) acumulado nos últimos 12 meses somou 6,99%.

Confira nesta edição em que regiões os paulistanos mais procuram imóveis residenciais para alugar, quanto custa o aluguel em diferentes distritos e qual é a rentabilidade do investimento.

Especialistas mostram ainda como escolher a imobiliária, fazer o contrato e dividir gastos com o inquilino.

Imóveis residenciais próximos a centros comerciais, universidades e estações de metrô são mais rentáveis

Folha Online
27.09.2010

Os empreendimentos residenciais mais procurados por investidores são aqueles que oferecem dois e três dormitórios e possuem área útil entre 50 m² e 80 m².

Como os preços dessas unidades são menores, a velocidade com que são alugadas aumenta. Também atendem a diversos públicos, desde estudantes até famílias.

A escolha do bairro onde comprar costuma ser conservadora como o investimento. A ideia é procurar regiões consolidadas, próximas a estações de metrô, universidade e escritórios.

Para definir onde dá para aliar aluguel rentável a regiões com alta ocupação, a Folha consultou especialistas, que apontaram os distritos de Bela Vista, Consolação, Liberdade (centro), Barra Funda, Butantã, Itaim Bibi, Jardim Paulista, Perdizes, Pinheiros (zona oeste), Campo Belo, Moema e Vila Mariana (zona sul).

"Vale a pena investir porque são locais onde a locação é garantida", diz Fernando Sita, diretor de usados da Coelho da Fonseca.

O benefício tem seu preço (confira alguns nas fichas do quadro ao lado). "Nessas regiões o metro quadrado é mais caro. Para quem não tem tanto capital, vale optar por bairros que estão se reestruturando ou próximos a shoppings e futuras estações de metrô", completa Rubens Júnior, diretor da regional São Paulo da Rossi.


APOSTA

Quem não tem pressa para começar a receber os dividendos do aluguel pode apostar na compra dos imóveis na planta em regiões que devem se valorizar.

"A perspectiva de valorização dos imóveis nas imediações de futuras estações de metrô é de 10% a 20%. Quando a obra é entregue, a valorização aumenta", afirma Roseli Hernandes, diretora comercial da Lello Imóveis.

Para Rubens Júnior, a valorização vai se concentrar especialmente nas regiões sul e oeste, onde há mais melhorias na infraestrutura.

Fernando Sita ressalta que investir em regiões que antes eram puramente comerciais, como as proximidades das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Engenheiro Luiz Carlos Berrini, é uma boa opção. "As pessoas querem, cada vez mais, morar perto do trabalho", afirma. Para isso, é sempre bom conhecer corretores, que podem passar os lançamentos em primeira mão.

"Antes do lançamento, procuramos potenciais investidores", conta Paola Alambert, diretora de marketing da Abyara.

Eike Batista prepara entrada no mercado imobiliário

Valor
27.09.2010

O empresário Eike Batista prepara uma grande ofensiva no mercado imobiliário. Pretende repetir, naquele que é hoje um dos setores mais aquecidos da economia, a ousadia que marca seus negócios. De um lado, está reestruturando a REX (Real Estate X), empresa do grupo que tinha atuação tímida na área e agora se prepara para atuar em vários setores e em todo o Brasil. De outro, segundo apurou o Valor, Eike Batista já começa a buscar oportunidades de aquisições de empresas dos mais variados portes.

A REX acaba de contratar para presidir as suas operações o executivo Marco Adnet, que deixou a direção nacional de vendas da Rossi para assumir o desafio de comandar as operações imobiliárias do empresário Eike Batista. Carioca, Adnet ficou na Rossi por dez anos, participou da volta da companhia a bolsa e, por alguns anos, ficou como diretor regional responsável pelo Rio, Espirito Santo e Bahia. No último ano, havia assumido a direção nacional da companhia. Antes da Rossi, passou pela Gomes de Almeida Fernandez (nome anterior da Gafisa), Atlantica Empreendimentos e Patrimovel, grande imobiliária do Rio

A REX foi criada pela holding EBX em 2008 para cuidar dos ativos imobiliários do grupo e comprar terrenos em áreas próximas aos empreendimentos das empresas do grupo. Nessa fase, acumulou 22 milhoes de metros quadrados de terrenos nos Estados do Rio, Ceará e Santa Catarina.

A empresa está em fase pré-operacional e deve voltar a atuar, já com a nova configuração, em janeiro. Segundo o grupo informou ao Valor, por meio de sua assessoria de imprensa, a REX terá três focos de atuação: incorporação imobiliária, desenvolvimento de projetos urbanísticos e investimentos em ativos imobiliários para renda. Ou seja, vai atuar e concorrer em todos os segmentos do setor, dos imóveis residenciais aos loteamentos e edifícios de escritórios de alto padrão.

Um dos primeiros e provavelmente um dos maiores projetos da REX é a já anunciada Cidade X, projeto habitacional na cidade de São João da Barra, no norte fluminense, para 250 mil pessoas. Atualmente, a cidade tem 33 mil habitantes. A Cidade X será formada por casas de um e três quartos, escolas, hospital, supermercados e lojas.

"O foco da REX, em linha com os demais projetos do grupo EBX, é o desenvolvimento de projetos estruturantes e transformacionais, com conceitos de sustentabilidade e tecnologia de ponta, que reflitam qualidade e eficiência", disse a companhia, via e-mail. Ainda segundo a EBX, a estratégia de negócios será direcionada prioritariamente para as áreas onde está presente, especialmente na retroárea do complexo industrial do Açu, em São João da Barra (RJ), onde a LLX, a empresa de logística do grupo EBX, está construindo o Superporto do Açu.

Paralelamente, o empresário e homem mais rico do Brasil começa a olhar empresas do setor imobiliário, tanto de capital aberto - o que daria a ele a oportunidade de entrar no setor sem ter que enfrentar um novo processo de abertura de capital, por meio do chamado "IPO as avessas" - quanto companhias fechadas de menor porte. "Ele está olhando tudo o que tem no setor", afirma fonte.

Demanda imobiliária

Jornal do Commercio
21.09.2010

A crescente demanda por crédito imobiliário vem preocupando, cada vez mais, representantes das diferentes esferas ligadas ao setor de construção civil, que alertam para um esgotamento dos recursos da poupança para este fim em cerca de dois a três anos. "Até 2013, teremos de criar novas fontes para continuar financiando o crescimento vigoroso na produção de imóveis", disse ontem o deputado federal Fernando Chucre, em evento na sede do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
No início deste mês, a Caixa Econômica Federal elevou a previsão para liberação de financiamento imobiliário em 2010 de R$ 60 bilhões para R$ 70 bilhões. Vendo "um sinal amarelo" já em 2012, o presidente-executivo do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, ressalta que a ex¬pansão da oferta por crédito imobiliário deve ser suportada por medidas governamentais e por novas fontes de recursos. "Vejo potencial enorme de crescimento. Temos estoque de financiamento imobiliário baixíssimo. No Chile, por exemplo, fica entre 30% e 40% dos balanços dos bancos", disse ele.
Setúbal alertou para a necessidade de se criar novos mecanismos de financiamento, apoiados em uma política de juros estáveis. "No financiamento imobiliário, a taxa de longo prazo tem que vir para baixo. Primeiro, reduzindo a Selic. É preciso ter uma política que leve à redução da taxa Selic, mantendo a taxa de longo prazo também em baixa."
O excesso de regulamentação na área imobiliária, resultado da escassez de crédito que acompanhava o setor até pouco tempo atrás, também foi apontada por Setúbal como um entrave para a ampliação da oferta de crédito. "O governo precisa pensar em uma estrutura de financiamento mais ágil, menos burocrática", afirmou.


Fontes Alternativas
Com o rápido avanço da demanda por crédito, alguns bancos já vêm ultrapassando o limite de utilização da poupança, que é de 65%. Esse cenário leva os agentes do setor a considerar urgente a busca por fontes alternativas de financiamento.
"Qualquer fonte de recurso criada artificialmente será facilmente esgotada. A base do sistema de financiamento imobiliário será formada por recursos do mercado", disse Setúbal, que defende a maior utilização de "covered bonds", tradicionalmente usados na Europa, que funcionam como uma espécie de Letra de Crédito Imobiliário emitida pelos bancos.
Já o presidente do Secovi-SP João Crestana, aposta em três frentes para complementar os recursos voltados a crédito habitacional: securitização, fundos internacionais e fundos de pensão, que "aplicam muito pouco no setor imobiliário, diferente do resto do mundo". Segundo Crestana, com a revisão dos "engessamentos" criados ao longo dos anos por parte do governo, os fundos poderão ter remuneração maior e, assim, competir com a poupança.

Credit Suisse Hedging-Griffo compra R$120 mi em imóveis

17.09.2010
Revista Exame
O Credit Suisse Hedging-Griffo, na qualidade de instituição administradora do CSHG Real Estate - fundo de investimento imobiliário, concluiu em 16/09 as aquisições de imóveis em São Paulo e no Rio de Janeiro no valor total de R$ 120 milhões. Foram adquiridos seis andares e um edifício em São Paulo e mais 15 conjuntos no Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro, o fundo comprou 15 conjuntos da Torre Rio Sul, situada em Botafogo. Em São Paulo, as aquisições foram o primeiro e o segundo andar do bloco E e o quinto e sexto andar do bloco F do empreendimento Centro Empresarial de São Paulo (Cenesp), em Santo Amaro; o 14º e o 15º andares do Edifício Parque Cultural Paulista, situado na Avenida Paulista; e a totalidade do Edifício Paulista Star (foto), no Jardim Paulista.

Mercado imobiliário brasileiro é apresentado na China

17.09.2010
Redimob, ADIT

De olho na China, um dos países que mais investem no Brasil, a Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, participou nesta quinta-feira (16) em Xangai do Seminário "Investing in Brasil", que teve como objetivo apresentar as oportunidades de investimentos do mercado brasileiro, principalmente no que se refere para a Copa 2014 e Olimpíadas 2010. Na ocasião, Felipe Cavalcante, presidente da ADIT, falou das oportunidades de negócios no mercado imobiliário brasileiro.

"A China já é considerada o maior investidor estrangeiro no Brasil. Além de apresentar aos chineses onde estão as melhores oportunidades de investimentos, estamos indo também para entender o mercado e ver quais sinergias devem ser criadas. Projetos de infraestrutura, englobando principalmente os setores imobiliário, de transporte e de turismo também serão apresentados aos empresários chineses durante o seminário", explica Cavalcante.

O evento foi promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex Brasil) em parceria com a ADIT Brasil, CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base).

Na comitiva dos empresários brasileiros que foram para a China estão: Paulo Simão, presidente da CBIC, Ralph Terra, vice-presidente da ABDIB e Ricardo Shaefer, vice-presidente da APEX Brasil. Além da participação do seminário, a comitiva brasileira participará ainda da Expo Shangai 2010, além de reuniões pré-agendadas com empresários chineses.

Participam ainda do evento membros do Conselho de Fomento do Comércio Internacional da China, do Departamento de Investimentos da Prefeitura de Xangai, da Câmara de Comércio de Xangai, Associação de Planejamento e Desenvolvimento Industrial da China, além de empresários e representantes de consultorias, bem como da área acadêmica.

Acesso a financiamento imobiliário é quase cinco vezes maior na alta renda

16.09.2010
InfoMoney

Apenas 1,69% dos brasileiros da classe E possui acesso a financiamento imobiliário. O percentual é quase cinco vezes maior nas classes AB, subindo para 7,74%. O resultado é de uma pesquisa do Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getúlio Vargas), divulgada na semana passada.

“Em termos de moradia, observamos que a série se mantém mais ou menos estável desde 2004, com pequena queda se considerarmos a variação entre 2003 e 2009”, afirma o relatório.

Na classe C, o acesso ao financiamento imobiliário foi de 4,97% no ano passado, enquanto na classe D, de 2,98%.

O levantamento mostrou que diminuiu a proporção das famílias com moradia própria já paga, de 71,27% em 2008 para 70,58% em 2009. Também caiu o percentual de famílias com casa própria, porém, ainda pagando: de 4,35% em 2008 para 4,29% em 2009.

Mais aluguéis caros

Os números apresentam ainda um crescimento no número de moradias nas quais o valor do aluguel está acima da média. O aluguel mais caro, segundo a FGV, pode ser interpretado como melhoria na qualidade de moradia.

As famílias em imóveis nessas condições aumentaram 89,8% no acumulado desde 2003. Naquele ano, 4,73% das famílias pagavam aluguel acima da média. Em 2008 esse número já era de 8,19%, subindo para 8,98% no ano passado.

Já as famílias que pagam aluguéis mais baratos que a média eram 8,70% em 2003, caindo para 7,17% em 2008 e para 6,80% no ano passado.

Notícia - Demanda de escritórios é maior do que a oferta

16.09.2010
Newmark Knight Frank

Um estudo realizado pela empresa multinacional de consultoria imobiliária, Newmark Knight Frank, revela que o espaço disponível para escritórios de alto padrão em São Paulo é cada vez menor e que o preço dos aluguéis nos bairros mais cobiçados da cidade deve continuar subindo.

O levantamento foi realizado nas principais regiões de concentração de escritórios de São Paulo, como nas avenidas Paulista, Faria Lima, Juscelino Kubitschek, Vila Olímpia e Berrini, na Chácara Santo Antônio e na Marginal Pinheiros. Edifícios concluídos e outros ainda em fase de construção formaram o universo da análise, totalizando uma amostra de 151 imóveis.

Atualmente, a taxa de vacância - que corresponde à porcentagem do espaço vago em relação ao total - se encontra em 8,44% na capital do Estado. Na Chácara Santo Antônio e na região do Morumbi da Marginal Tietê, já não há mais áreas vagas para abrigar novos escritórios.

Carlos Pacheco, CEO da companhia, acredita que o cenário não deve mudar muito nos próximos dois anos. "As taxas de vacância devem continuar inferiores a 10% para escritórios de alto padrão", diz.

O executivo também afirma que os preços praticados em São Paulo já estão entre os mais altos do País e que, em termos de área ocupada, a cidade só perde para o Rio de Janeiro, onde a oferta de terrenos para a construção de novos edifícios é ainda menor.

A região da Avenida Faria Lima, nas imediações da Juscelino Kubitschek, tem o metro quadrado mais caro da cidade. Pacheco explica que, "nessa região, a outorga (custo adicional que se paga à prefeitura para viabilizar a construção de prédios com área superior à do terreno) se esgotou e novos edifícios não poderão ser construídos por enquanto".

Projeções

Conforme Pacheco, com a limitação de espaço para a construção de novos edifícios, o eixo de crescimento deve se deslocar das regiões centrais para regiões mais periféricas, como Jaguaré, Santo Amaro e Barra Funda, onde, até pouco tempo atrás, não havia muitos prédios comerciais.

O relatório divulgado pela consultoria projeta um crescimento de 7,33% ao ano no estoque total de edifícios entre 2010 e 2014.

Brasil viverá o "sonho americano", diz Trabuco

O Brasil passará nos próximos anos pelo melhor ciclo econômico de sua história, prevê o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. "Vamos vivenciar, na segunda década do século XXI, aquilo que foi chamado de "sonho americano"", disse o executivo nesta quinta-feira ao palestrar em evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef).

Segundo Trabuco, ao transformar pobres em consumidores, o Brasil está criando as condições para alcançar tal cenário. "Basta lembrar que 11 milhões de brasileiros vão viajar pela primeira vez de avião nos próximos 12 meses", exemplificou. O presidente do Bradesco, entretanto, lembrou que ao mesmo tempo em que o país presencia uma melhora nas condições de vida da população, enfrenta o desafio de resolver os gargalos que restringem sua expansão. "Essas pessoas vão chegar aos aeroportos e encontrar filas. Esse é o descompasso que vemos hoje no Brasil, um país que cresce, mas ainda não promove o aumento da felicidade pessoal."
Pelos cálculos de Trabuco, quando o Brasil contabilizar 247 milhões de brasileiros, 60% da população será economicamente ativa. O bônus demográfico, em sua avaliação, é uma das grandes vantagens do país. "Se em dez anos não abrirmos 100 milhões de novas contas bancárias é porque alguma coisa deu errado", ressaltou.

A crise econômica, comentou o executivo, fez o mundo ver o Brasil com novos olhos. Dessa vez, avaliou Trabuco, o país terá a oportunidade de crescer com sustentabilidade. "O que sentimos, tendo por base nosso relacionamento com 1,4 milhão de empresas, é que o Brasil está crescendo em todos os setores. Não há uma dependência setorial."

No setor imobiliário, Trabuco descarta a existência de "bolha". "Com um crédito imobiliário de 4% do Produto Interno Bruto (PIB), há muita distância até uma bolha", avaliou. No México e na Africa do Sul o setor representa entre 12 e 18% do PIB.

Credito imobiliário deve superar R$ 70 bilhões no ano, diz Caixa

A Caixa Econômica Federal elevou hoje sua projeção para crédito imobiliário em 2010. A expectativa é de que os financiamentos correspondam ao valor recorde de R$ 70 bilhões, ante previsão inicial de R$ 60 bilhões.

“O mais importante é que não se trata de um acontecimento sazonal ou isolado, mas, sim, de um ciclo virtuoso sustentável”, afirmou a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho.

Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira, o valor aplicado em habitação até o dia 3 de setembro alcança R$ 47,6 bilhões, já superando o montante registrado em todo o ano passado, quando a Caixa emprestou R$ 47,05 bilhões. O número de contratos assinados nos oito primeiros meses de 2010 foi de 773.247.

Do total de recursos disponibilizados pela Caixa, R$ 21,4 bilhões tiveram como fonte a caderneta de poupança e R$ 20,7 bilhões vieram do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O restante é proveniente de outras fontes.

No caso do Programa Minha Casa, Minha Vida, o número de contratos neste ano supera 355 mil, somando R$ 21,8 bilhões.

Fonte: Valor

Eccelera e Standard Life Investments adquirem mais dois edifícios Classe A em SP

Eccelera, o parceiro brasileiro da Standard Life Investments, um dos maiores gestores de recursos da Europa com £146 bi de ativos sob gestão, anuncia a aquisição de dois edifícios comerciais de alto padrão em pontos estratégicos da cidade de São Paulo.

A mais recente aquisição, o Edifício Bela Paulista, situa-se em um dos endereços corporativos mais nobres da cidade de São Paulo, na Av. Paulista, 2.421 esquina com a Rua Bela Cintra. Adquirido pelo preço de R$54.5 milhões, a propriedade possui mais de 6.000m2 de área privativa distribuídos entre loja no térreo e mais 14 andares de escritórios classe A. O prédio acaba de passar por um processo completo de retrofit que trouxe para um edifício original de arquitetura arrojada dos anos 60 as características técnicas e qualidade dos melhores edifícios do mercado.

“A demanda por espaços de escritório de primeira linha nesta região é alta e a oferta é uma das mais baixas da cidade. Além disso, estamos posicionados em uma excelente localização a um preço competitivo em relação a outros espaços vagos com a mesma qualidade na avenida” – menciona Flávio Mantesso Filho, Diretor de Portfolio da Eccelera. Isto fica comprovado através das locações já fechadas no prédio com empresas multinacionais e nacionais de primeira linha que já ocupam 50% de seu espaço vago. A taxa de capitalização da transação, conhecida no mercado pelo termo de “cap-rate” foi de 12.1%.

A segunda compra foi o Edifício Madison, localizado na R. Gomes de Carvalho, 1.195 na Vila Olímpia, a duas quadras do novo Shopping Vila Olímpia. Praticamente único na Vila Olímpia, o Madison hoje está integralmente locado, e seu histórico de ocupação foi similar mesmo dentre as altas e baixas do mercado desde sua construção. Isto porque sua área de cerca de 1.500m2 por andar, facilita a ocupação horizontal de grandes empresas e não pode ser encontrada facilmente em outros prédios da região.

Dentre as obras de melhorias que estão sendo contratadas para o edifício destaca-se a instalação de três novos elevadores de última geração com máquinas de tração alemãs sem engrenagem. “Queremos atualizar alguns equipamentos adequando o prédio aos padrões atuais de edifícios de primeira linha, uma vez que sua arquitetura e infra-estrutura já se encontram dentro deste padrão” – afirma Marcelo Safadi, Diretor Financeiro da Eccelera. Com uma área locável de mais de 8.000m2 distribuídos em 6 andares, o edifício foi adquirido por uma taxa de capitalização (“cap rate”) de 11.2%.

Especialista no mercado de escritórios corporativos, a Eccelera possui sistemas preditivos de mercado desenvolvidos através de modelagens estatísticas e simulações Monte-Carlo que servem como base para suas decisões estratégicas.

“Desenvolvemos e aperfeiçoamos estes modelos internamente e hoje conseguimos ter uma visão mais clara do mercado de curto e médio prazo. Isto nos possibilita tomar decisões com um menor grau de incerteza e com maiores chances de retorno, além da criação de valor que geramos através de nossa gestão ativa da propriedade” – comenta Marcelo Safadi, Diretor Financeiro da Eccelera.

“Buscamos propriedades e estratégias que combinadas possam reduzir o risco do portfolio e aumentar o seu retorno. Hoje conseguimos demonstrar matematicamente o quanto do retorno do investimento é resultado de uma maior exposição a risco (Beta) e o quanto vem de nossa expertise (Alpha), com isso fica mais fácil o investidor avaliar se ganhou mais porque se arriscou mais ou se foi por mérito de uma gestão de alta performance.

Nosso objetivo é sempre maximizar o índice Sharpe (quantidade de retorno adicional à taxa Selic para cada unidade de risco) para nossos investidores, ou seja, mais retorno com menos risco. Para isso usamos técnicas de gestão de portfolio. Pela natureza heterogênea de cada investimento, utilizamos métodos de homogeneização com o intuito de isolar a influência do risco idiossincrático em nossas análises.” – acrescenta Flávio Mantesso Filho, Diretor de Portfolio da Eccelera.

Uma fotografia do portfolio investido, sua performance e projeções futuras é divulgada trimestralmente aos investidores num profundo relatório técnico e analítico.

Fonte: Imprensa Eccelera

O belga Pylos Group mira em imóveis corporativos

Depois de analisar a entrada em mercados emergentes, como os da China, Índia e Vietnã, a incorporadora imobiliária belga Pylos Group, especializada no nicho de imóveis corporativos, escolheu o Brasil para sua primeira incursão fora da Europa. Formado em direito e economia, o presidente da Pylos, o executivo Vincent Boutens, com passagem pela DTZ, gigante americana do setor, acaba de se transferir de "mala e cuia", com a mulher e dois filhos para São Paulo, onde espera residir nos próximos três anos. O desafio que trouxe Boutens ao Brasil é gerar negócios no valor de R$ 100 milhões até o final de 2010. Nos próximos quatro anos, o belga pretende aumentar a marca para R$ 250 milhões.

Segundo Bountens, a taxa de crescimento acelerado da economia brasileira, somada ao pequeno número de incorporadoras imobiliários focadas exclusivamente no segmento corporativo, tornou o Brasil o mercado mais promissor. "Bruxelas, com uma população de 1 milhão de habitantes, tem 12 milhões de metros quadrados de escritórios construídos", diz Boutens. "A capital paulista tem cerca de 12 milhões de habitantes e apenas 7 milhões de metros quadrados de escritórios construídos."

Inicialmente, a Pylos disponibilizou R$ 20 milhões para a aquisição de imóveis no Brasil e já conta com oito projetos em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília em análise. "O País está diante de um aumento muito forte de demanda por imóveis comerciais, com a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016", diz Boutens. Outra linha de negócios em que a empresa tem expertise e pretende ganhar espaço por aqui é a construção de empreendimentos sob encomenda para grandes corporações, como a Tetra Pak e a Michelin, que estão entre seus clientes europeus.

Formada à época da crise financeira de 2001, por Boutens e seu sócio Edward de Nève, a Pylos assumiu, desde sua fundação, o rumo que muitas construtoras brasileiras acabaram adotando para reduzir custos, com a subcontratação de empreiteiras especializadas e a reparticipação de contratos entre investidores de cada projeto. "Todo nosso poder de fogo está na obtenção de novos negócios, e não na administração de uma folha extensa de pagamento", diz Boutens. Com essa estratégia, a Pylos já conseguiu negócios no valor de 750 milhões de euros, em nove anos.

Sua operação na Europa, por exemplo, conta com apenas 20 funcionários. A subsidiária brasileira seguirá a mesma linha, sendo composta por cinco executivos. Um dos profissionais recrutados pela Pylos é o arquiteto Sergio Negro, com experiência na consultoria imobiliária Colliers International e ex-presidente da Newmark Knight Frank, que comandará a operação brasileira, no cargo de CEO.

Para se firmar no mercado brasileiro, a Pylos aposta no aumento da demanda por construções alinhadas aos conceitos de sustentabilidade, um nicho em que já atua há alguns anos. "Quase todos os imóveis que entregamos na Europa adotam essa tecnologia", afirma Boutens. "No Brasil esse é um campo ainda praticamente inexplorado."

Fonte:  Newmark Knight Frank


Brookfield mira novas aquisições

A Brookfield é uma das candidatas à compra da incorporadora Even, segundo apurou o Valor. O presidente da companhia, Nicholas Reade, afirmou ontem que a companhia está sempre estudando e analisando possibilidades de aquisições. "Não é questão de comprar apenas para ficar maior, precisa ser uma empresa complementar em negócios e filosofia empresarial", disse.

De acordo com fontes do setor, a empresa procura uma operação que garanta fôlego e ajude a melhorar os resultados. A Brookfield ganhou musculatura nos últimos dois anos, comprando a Company e a MB Engenharia, empresa com atuação no centro-oeste. Chegou ao grupo das cinco maiores em vendas e lançamentos, mas com um nível de lucro mais próximo ao de empresas de menor porte. No primeiro trimestre do ano, o lucro líquido da companhia foi de R$ 52,7 milhões - comparável ao de companhias como Eztec e Helbor.

No segundo trimestre - com a venda do prédio da Faria Lima por R$ 600 milhões para o grupo Malzoni - a empresa alavancou seus resultados operacionais e financeiros. O lucro líquido da companhia, de abril a junho, foi de R$ 132 milhões, alta de 65,5% sobre o mesmo período do ano passado.  No primeiro semestre de 2010, a receita líquida atingiu R$ 1,7 bilhão, alta de 111%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo Reade, a empresa vai continuar atuando no mercado de escritórios corporativos de grande porte, além do mercado residencial e de pequenas salas.

Fonte: Valor Econômico

Previ pretende elevar fatia em projetos imobiliários de 3% para 5%

A Previ pretende direcionar cerca de R$ 3 bilhões até 2016 para projetos imobiliários. O diretor de participações da Previ, Marcos Geovanne Tobias da Silva, explica que o objetivo é elevar a fatia do patrimônio da fundação alocada nesse segmento, dos atuais 3% para 5%. Segundo ele, o fundo enxerga no setor imobiliário um bom investimento nesse momento de estabilidade da economia, onde será preciso buscar alternativas de aplicações de recursos para garantir rentabilidades acima da meta atuarial.

O diretor adianta que o foco da Previ será em projetos imobiliários no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, especialmente em imóveis comerciais.

Além desse setor, a fundação quer investir mais em fundos de private equity, onde tem aplicado R$ 800 milhões. O patrimônio total da Previ hoje é R$ 142 bilhões.

Segundo ele, a entidade vive atualmente um dilema no fundo Plano 1, onde se concentra a maior parte do patrimônio da Previ. Por ser um fundo maduro, que não recebe mais contribuição e conta com muito dinheiro em caixa, o Plano 1 precisa ser administrado de forma que se aproveite as atuais oportunidades de investimentos e a necessidade de desinvestir para bancar o aumento no pagamento. O diretor prevê que em 2018 os atuais 36 mil funcionários que hoje contribuem para o plano já estejam aposentados e que o último benefício seja pago em 2080.

Fonte: Agência Estado

BR Properties confirma compra de torre no Rio

A BR Properties confirmou ontem o maior negócio de sua história: a compra da segunda torre do condomínio Ventura, como adiantado pelo Valor. O Ventura é um empreendimento comercial de alto padrão no centro do Rio.

A aquisição – envolvendo 82% do edifício – foi feita em parceria com o banco BTG Pactual, que dividiu com a companhia o investimento de R$ 680 milhões. O prédio pertencia à sociedade Projeto Rio Empreendimentos, formada pela Participações Morro Vermelho, holding que controla a Camargo Corrêa, e a Tishman Speyer.

A participação remanescente, de 18%, permanece com o antigo dono. Mais da metade da torre já tem contratos de aluguel fechados, mas a expectativa é de que todas as salas estejam locadas até o fim do ano, diz Pedro Daltro, diretor financeiro da BR Properties.

“A procura é muito grande e há poucas áreas disponíveis no centro do Rio”, diz o executivo, acrescentando que essa conjuntura deverá elevar os valores de locação desse tipo de imóvel na região, estimados em R$ 150 por metro quadrado.

Localizado na avenida Republica do Chile, o bloco tem aproximadamente 43 mil metros quadrados de área bruta locável. Com a transação, a BR Properties passa a ter 1,014 milhão de metros quadrados de área para locação em seu portfólio.

Segundo Daltro, a companhia realizou neste ano investimentos próximos a R$ 1,6 bilhão, ou 80% do orçamento previsto ao exercício. “É possível que a empresa supere esse orçamento.” Segundo o executivo, a BR Properties aportou no mercado carioca mais da metade dos investimentos desde a abertura de capital, em março.

A Tishman Speyer segue no mercado carioca com o desenvolvimento de dois empreendimentos, informa Daniel Cherman, presidente da empresa de investimentos imobiliários. Além disso, a companhia comprou recentemente um terreno na zona portuária da cidade para desenvolver um prédio de escritórios. Segundo o executivo, a venda da torre no condomínio Ventura corresponde à realização de um investimento iniciado em 2002.

Fonte: Valor Econômico

Financiamento imobiliário


Muitos amigos e clientes sempre me perguntam que como devem proceder para a compra de um imóvel com financiamento imobiliário. Eu recomento a empresa Credipronto, do Itaú  e Grupo Lopes, que tem expertise e profissionais muito atenciosos para tratar desse assunto. Hoje as taxas de juros são bastante atraentes e o processo de liberação é muito rápido, em média 28 dias. Não deixe de consultá-los quando precisar de financimento imobiliário. Já fiz vários contratos com a Credipronto e recomendo.

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Projeto propõe adicional para porteiros, vigias e seguranças de condomínios

O projeto de lei proposto pelo senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), que concede a porteiros, vigias e seguranças de condomínios um adicional de periculosidade de 30%, foi aprovado no Senado Federal no início do mês, pela Comissão de Assuntos Sociais. Por essa razão, de acordo com o advogado especialista em Direito do Trabalho Thiago Fuzinelli, o projeto de lei do Senado n.º 493, de 2009, tem grandes chances de ser aprovado também na Câmara dos Deputados. “Não há sinais de que haverá uma rejeição popular”, diz.  Crivella sugere a inserção de um novo parágrafo (3º), que contemple esses profissionais, no artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que prevê o adicional a pessoas que operam com produtos inflamáveis ou explosivos e que se encontram em risco constante. Como justificativa, o senador aponta no texto do projeto o número crescente de ações criminosas nos condomínios, e a maior eficácia da presença física desses profissionais aliada ao uso de equipamentos de segurança, como câmeras.

Para Fuzinelli, a lei não reúne todos os que correm esse tipo de perigo na rotina de trabalho. “Várias outras profissões são expostas aos mesmos riscos, como vigias e seguranças de banco ou porteiros e vigias de empresas, por exemplo. No entanto, o texto do projeto se limita apenas aos atuantes em condomínios. Essa é uma brecha que poderá gerar desentendimentos”, avalia.

Compensação

Além de possíveis brechas, outra questão levantada sobre a lei é a eficácia na resolução dos problemas de segurança. “Os porteiros, vigias e seguranças são de suma importância e é favorável que tenham salários dignos, mas isso não impedirá que o condomínio sofra com a crimalidade. Uma alternativa interessante seria direcionar uma verba para oferecer cursos que os preparem para lidar com determinadas situações”, afirma o vice-presidente da área de condomínios do Sindicato da Habi tação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), Dirceu Jarenko.


Ivantuir Batista da Silva, que trabalha há quase dez anos como porteiro em Curitiba, também não vê o aumento salarial como forma de diminuir a violência. Para ele, o adicional, se aprovado, será um recurso a mais caso passe por necessidades. “Se acontecer algo que me impeça de trabalhar, minha família estará mais amparada.”

A questão da compensação pelo trabalho estressante e perigoso é apontada no parecer da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, assinado pela senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN). Segundo o documento, o adicional “pode não salvar vidas, mas representa uma compensação para as tensões diárias sofridas por porteiros, vigilantes e seguranças de prédios residenciais e comerciais, constituídos em condomínios.”

Para a síndica Rosane Amaro da Luz, o aumento de salário é sempre bem vindo para qualquer profissional, mas, como é afirmado no próprio parecer, será uma forma de auxiliá-los caso precisem se ausentar. Quando o assunto é segurança, ela considera que outras medidas podem ser mais eficazes para evitar situações perigosas, como a ajuda dos moradores. “Atitudes como sempre avisar a portaria da movimentação em seu apartamento impedem que qualquer pessoa entre e ande pelo condomínio”, exemplifica.

Custos

Um terceiro ponto que envolve a nova lei é o custo que irá gerar nas taxas de condomínio. Se gundo Josué Araújo Maciel, di retor da administradora de condomínios Interage, a alta das taxas é uma das reclamações mais constantes nas reuniões de conselho dos edifícios. “Em média, 60% dos encargos de um condomínio corresponde aos recursos humanos. Para diminuir essa taxa, é preciso modificar o quadro funcional, porque ele representa a maioria das despesas”, explica. “De um lado es tão os funcionários, que precisam ser bem remunerados, e de outro estão os condôminos, pa gando valores que aumentam cada vez mais. É preciso encontrar uma maneira de atender ambos os lados.”

Fonte: A Gazeta do Povo

Desconto de aluguel em holerite deve aquecer o mercado

Um projeto de lei, que tramita na Câmara dos Deputados, pretende acabar com a necessidade de um fiador nos contratos de locação e permitir que os valores dos aluguéis residenciais sejam descontados diretamente na folha de pagamento do trabalhador.

De acordo com o texto do projeto, para debitar o aluguel diretamente no holerite, o valor não pode ser superior a 25% da remuneração líquida do locatário.

O desconto pode ser suspenso a qualquer tempo, mas tanto a empresa como o trabalhador inquilino devem ser informados com 30 dias de antecedência. Além disso, a empresa empregadora não pode cobrar nenhuma taxa para efetuar o desconto em folha.

Para o autor do projeto, deputado Eliene Lima (PPMT), a medida tem como objetivo facilitar a assinatura de contratos. “O débito em folha representaria uma segurança para o empregado, que poderá dispensar a figura do fiador, exigida na quase totalidade dos contratos de locação firmados no país”, justificou Lima.

Fonte: Band News

Novo regulamento do ITBI

Prefeitura de São Paulo aprova novo Regulamento do ITBI–IV (Imposto sobre Transmissão "Inter Vivos"). Leia aqui a íntegra do decreto-lei nº 51.267, de 13 de julho de 2010, que dispõe sobre ITBI-IV

Cyrela compra 7,5 mil m² na Faria Lima

Em disputa por espaços para obras comerciais na região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, a Cyrela Commercial Properties S.A. Empreendimentos e Participações (CCP) anunciou ontem a aquisição de um terreno para o desenvolvimento de um edifício corporativo padrão Triple A.

Na área total de 7,5 mil metros quadrados, o projeto prevê a construção de 2 torres corporativas que terão área locável estimada em 16,5 mil m². A aquisição foi feita inteiramente em permuta e a área locável estimada da Cyrela será de 8,25 mil m².

A incorporadora totaliza dez empreendimentos de escritórios de alto padrão, seis dos quais na região da Faria Lima. Até março, o segmento representava 73% da receita anual da CCP, com 91 mil m² em portfólio, 43,7 mil m² em desenvolvimento e 35 mil m² em banco de terrenos. A área da Faria Lima foi também a primeira aquisição feita nesse segmento no segundo trimestre. Nos últimos dois meses, a companhia anunciou o aumento de sua participação no Shopping D, uma parceria com a BR Malls no desenvolvimento de um novo centro de compras em Belo Horizonte e a aquisição de um terreno para construção de um centro logístico em Cajamar (SP).

Com gestão compartilhada e meta de alcançar 250 mil consorciados ativos até 2013, a nova empresa pretende atingir uma carteira de R$ 4,5 bilhões de ativos ao final de três anos.

Fonte: DCI

Imóvel comercial lidera ganhos

A disparada nos preços dos imóveis nas principais capitais do país é fruto da melhora na renda e acesso maior ao crédito, mas também do apetite dos investidores. Muito lembrada em momentos de incerteza, a aplicação no setor imobiliário ganhou força com a crise internacional, quando muitas pessoas venderam ações e foram em busca de proteção e diversificação do patrimônio em apostas consideradas mais seguras.

A revista "ValorInveste" ouviu aplicadores e comparou dados para encontrar quem ganhou mais dinheiro nesse segmento. A conclusão é de que a maior rentabilidade nos últimos anos foi obtida por quem comprou empreendimentos comerciais em São Paulo.

Fonte: Valor Econômico

BR Properties compra Edificio Manchete

A BR Properties anunciou hoje a compra, por R$ 260 milhões, do edifício Manchete, que sediava no Rio de Janeiro os veículos de comunicação da extinta Bloch Editores.

O acordo foi fechado com a Manchester Patrimonial, mediante um sinal de R$ 250 mil no dia 15 de abril. Hoje, a companhia pagou mais R$ 99,75 milhões e o saldo remanescente será pago após o cumprimento das condições previstas pelo contrato.

Em fato relevante, a BR Properties diz que realizará obras de modernização do prédio, além de construir no local uma garagem com capacidade mínima de 320 vagas.

A conclusão das obras está prevista para agosto de 2011, levando a área de locação do edifício para 26,439 mil metros quadrados, entre salas de escritório, de reuniões e de eventos corporativos, além de um auditório. A empresa diz que o prédio poderá ser ocupado por um único ou vários locatários.

Além disso, os trabalhos de reforma respeitarão a concepção original do imóvel, concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

Com a aquisição, o portfólio de imóveis prontos da BR Properties passa a ter 993,143 mil metros quadrados em área bruta locável.

Fonte: Valor Econômico

Silvio Santos vai as compras


A Silvio Santos Participações Ltda, holding que controla os negócios do empresário e apresentador de TV Silvio Santos, quer multiplicar por cinco o banco de terrenos da Sisan Empreendimentos Imobiliários Ltda, a unidade do grupo que atua no setor imobiliário. O plano é investir R$ 50 milhões este ano e elevar o banco de terrenos da companhia dos atuais 20 mil metros quadrados para 100 mil metros quadrados ainda este ano, disse Luiz Sebastião Sandoval, presidente da Silvio Santos Participações. “Vamos usar o caixa para bancar 10% do valor dos terrenos.

Para o restante, vamos buscar linhas dos bancos e recursos de parcerias, com as construtoras e outras incorporadoras,” disse Sandoval em entrevista ontem na sede do grupo em São Paulo à Bloomberg. “Vamos faturar ano que vem R$ 250 milhões com essa unidade de negócios,” Em 2009, a Sisan teve vendas de R$ 40 milhões.

Fonte: Valor Econômico

Brookfield vende 49% de obra em São Paulo por R$ 600 milhões


Ontem, a Brookfield vendeu sua participação em um dos endereços comerciais mais nobres de São Paulo, um terreno de 19 mil m2 na avenida Faria Lima (zona Sul), que já pertenceu ao especulador Naji Nahas na década de 80. A empresa desfez-se de 49% do negócio por R$ 600 milhões, transferidos ao grupo VictorMalzoni, que já era dono de 21%. A venda equivale a 34 mil m2 ou R$ 17,6 mil o metro quadrado – valor pago cerca de um ano antes da conclusão do edifício.

Foi a primeira transação de um edifício inteiro na região da Faria Lima – onde não há mais terrenos disponíveis, nem permissão da prefeitura para que novos prédios possam ser erguidos – depois de mais de cinco anos. O empreendimento, que terá quase 70 mil m2.

de área construída e abrigará três torres comerciais, deve ficar pronto em outubro de 2011. O Grupo Malzoni, tradicional dono de shoppings centers em São Paulo, passa a deter 70% do empreendimento – os 30% restantes, ou 26 mil m2, foram permutados com o dono do terreno, o empresário sírio Wafic Said, ligado à família real saudita.

“Foi a melhor proposta que recebemos”, afirma Nicholas Reade, presidente da Brookfield. O Malzoni, segundo Reade, não tinha direito de preferência. “Nosso negócio é construir e vender e não ficar com ativos em carteira para alugar”, diz, sobre a venda. Os dois grupos já haviam feito outra grande transação. No fim de 2007, os Malzoni venderam o grupo Plaza – shoppings Higienópolis, Paulista, Plaza Sul e West Plaza – por R$ 1,5 bilhão para a divisão de shoppings do Brascan, agora Brookfield.

Segundo o Valor apurou, na a Brookfield canadense, controladora da Brookfield do Brasil, também estava na disputa na reta final. A Previ também colocou preço. O negócio foi analisado por vários players do mercado, como empresas de gestão de propriedades. O Itaú foi outro interessado que analisou a compra, mas não entrou na etapa final. Agora, o banco está negociando com a Tishman Speyer a construção de um prédio no modelo “build to suit” para o ItauBBA no terreno vizinho à operação que o banco possui do outro lado da avenida Faria Lima.

Não há mais oferta de novos espaços na avenida Faria Lima – além desse e do Tishman. A situação se agravou depois que acabou o potencial construtivo da região. Pela lei de zoneamento, não se pode construir mais um único metro quadrado, além do que já foi aprovado. Qualquer mudança a partir de agora deve levar um tempo considerável para se concretizar.

O potencial construtivo dessas regiões – que fazem parte das chamadas operações urbanas, que envolvem a cuja autorização para construção é diferenciada e obtida por títulos (Cepac’s) obtidos em leilões – só será alterado se houver um novo projeto de lei ou se a cidade tiver um novo plano diretor. O último leilão de Cepac da Faria Lima aconteceu na semana passada e o título foi vendido por R$ 4 mil, quase o dobro do preço do último leilão. Muita gente ficou de fora, mas empresas como Tishman, Birmann, Cyrela, Gafisa e Rossi compraram títulos para vincular aos projetos. Com a proibição dos comerciais, os residenciais viraram a bola da vez na região.

“Esse terreno é um grande referencial de preço para a cidade inteira, dificilmente sairá negócio acima disso”, afirma Walter Cardoso, presidente da Richard Ellis, empresa contratada no final do ano passado para fazer a transação. “A região não mostra valor há muito tempo”, diz.

Há uma lista de inquilinos interessados em ocupar espaços no novo prédio, entre eles o BTG Pactual e o Goldman Sachs. O preço de aluguel do metro quadrado dos empreendimentos novos deve ficar na casa de R$ 140. “Abaixo disso, a conta não fecha”, afirma uma fonte do setor.

A Brascan Company (agora juntas na Brookfield) e Malzoni pagaram R$ 250 milhões por 70% do terreno. Na época, foi disputado por cerca de 15 empresas e fundos de investimento brasileiros e internacionais. Najas adquiriu o terreno em 1980 e, depois de quebrar, levantou um grupo de investidores para adquirir o crédito do banco europeu que conseguiu o terreno em um processo de execução de dívida.

Fonte: Valor Econômico

Earth Hour 2010 - march 27, 2010

No próximo dia 27 de março, vamos cuidar da nossa maior casa: o planeta Terra, tão especial e único, que merece o esforço e a dedicação de todos.
Nesse dia vamos manifestar apoio a campanha "HORA DO PLANETA" e apagar luzes das 20:30 às 21:30 horas, para reforçar a mensagem de alerta para a humanidade. Somente assim poderemos estar focados em construir projetos de vida, pensando no futuro de nossos descendentes. Essa é a sua, a minha, a nossa missão.

Verdades inconvenientes

O arquiteto e urbanista Jorge Wilheim, em artigo publicado no Estado (Plano Diretor sem revisão, e agora?, 19/2, A2), dá o importante passo de estimular o debate na imprensa sobre a revisão do Plano Diretor da cidade de São Paulo. A questão fundamental está posta por ele: se o Plano Diretor deve ou não ser revisado e, em caso positivo, segundo quais critérios. A revisão do plano é um mecanismo previsto na própria lei. Sua avaliação pode ser facilmente comprovada pelos jornais, que apontam quilômetros de congestionamento ou metros de água em inúmeras enchentes. Isso nos dá a inequívoca medida da necessidade urgente de revisão do plano. Não é necessário ser urbanista para detectar a real demanda por alterações no plano a fim de garantir a qualidade de vida e a sustentabilidade na cidade. As enchentes que afogaram a capital paulista neste verão, por exemplo, demonstram que a impermeabilização de 85% do terreno - permitida pela legislação presente - não é sustentável. Esse porcentual define a parte do terreno construída, e que, portanto, não absorve as águas da chuva. Tal número tem efeito direto sobre as enchentes na cidade.

Outro sério problema do plano em vigor é a autorização gratuita para edificação de até 100% da área do terreno, ou seja, um terreno de mil metros quadrados pode ter até mil metros quadrados de área construída. O Plano Diretor em vigor privilegia a especulação imobiliária ao garantir às empresas ligadas ao Secovi o dobro dos direitos dados aos demais cidadãos, pois permite a edificação do dobro da área do terreno.

Há também que levar em conta os elevados estoques de outorga onerosa - permissões para construir além da área já concedida - utilizados ou ainda por utilizar, de acordo com o plano em vigor. O senso comum de qualquer morador de Moema, por exemplo, despertaria sérias desconfianças de que o distrito não tem condições de suportar a construção de duas vezes a área do terreno, por ser bairro verticalizado, segundo o plano em vigor, mais o estoque de outorga onerosa de construção de190 mil metros quadrados, dos quais menos de 42 mil foram utilizados. O mesmo diria o morador do Butantã, que tem menos de 2% dos 100 mil metros quadrados de outorga onerosa utilizados, ou o cidadão que vive no Tatuapé - em especial, no Jardim Anália Franco -, que, mesmo só tendo 25% dos 350 mil metros quadrados de outorga já comprometidos, tem sérias dúvidas sobre a capacidade de a infraestrutura viária suportar volume várias vezes maior de trânsito.

Uma das teses mais importantes levantadas durante as 40 audiências públicas sobre a revisão do Plano Diretor, realizadas por toda a cidade, foi o norteamento do desenvolvimento segundo a capacidade de suporte. Firmado no conceito de equilíbrio urbano, o desenvolvimento da cidade deve vincular o potencial construtivo de cada área à capacidade de suporte de infraestrutura, calculado por critérios técnicos e objetivos, levando em conta as múltiplas variáveis necessárias à promoção da qualidade de vida.

O plano em vigor foi embasado nas "tendências de mercado imobiliário", segundo afirmação do urbanista Jorge Wilheim em entrevista a este jornal. "Era o instrumento que tínhamos à época e por isso a revisão é necessária. Desde que a capacidade dos transportes seja respeitada", declarou ao Estado em março de 2009. Essa fragilidade técnica é o foco da revisão que está sendo discutida. Sem essa adequação não há como vencer os gargalos impostos à cidade em futuro muito próximo, muito menos desconstruir o caos já instalado.

O que se propõe é que a capital cresça nos próximos anos nas áreas em que a capacidade de suporte esteja comprovada por cálculos técnicos, não segundo os interesses do mercado imobiliário.

A substituição de uma cidade delineada atualmente pelas "tendências de mercado" por outra definida segundo parâmetros sociais, ambientais, de justiça e de sustentabilidade é uma batalha dura, porém urgente. Nos últimos sete anos a cidade, cujo planejamento foi delineado pelo plano que aí está, teve um crescimento de 400 milhões para 460 milhões de metros quadrados de área construída, ou seja, mais de 13%. Crescimento esse concentrado em 12 distritos já saturados e de tendências explícitas do mercado.

Contestada em sua capacidade de debater o Plano Diretor, a Câmara Municipal comprova sua competência por ter apresentado dois dos pontos inovadores do plano em vigor: a criação das Macroáreas e dos Planos de Bairro. Esses dois pontos tiveram grande destaque e enfático debate nas audiências públicas, nas quais ficou clara a necessidade de consolidar e ampliar os dois conceitos.

O Plano Diretor merece o confronto de ideias. Não é possível, nem desejável, garantir a uniformidade de opiniões e comportamentos sobre uma cidade de tal diversidade como São Paulo, principalmente porque se trata de interesses plurais e complexos. A síntese é necessária e, nesse sentido, as reflexões de urbanistas, planejadores urbanos e, em especial, da sociedade são essenciais, pois estimulam o bom debate sobre o que temos e o que queremos. É preciso, contudo, salientar que há limites físicos, geográficos, ambientais, sociais e humanos estabelecendo parâmetros muito objetivos para o futuro da cidade.

A relatoria do Plano Diretor não cairá em nenhuma armadilha, recusando-se de forma veemente a entregar a cidade e o bem-estar de seus cidadãos à sanha do mercado. O relator do Plano Diretor não vai entregar a mercadoria vendida pelo autor do plano em vigor, em detrimento dos interesses maiores da cidade e seus habitantes, por mais acirrada que se torne a "guerra" em torno do futuro de São Paulo.

Apartamentos antigos voltam a interessar compradores

Os preços do mercado imobiliário não param de subir. Os incorporadores que adiaram projetos em 2009, somado ao aumento da base de financiamento, causaram um desequilíbrio entre demanda e oferta, elevando os preços dos novos. Nesse cenário, tenho indicado aos meus clientes que mudem a cultura ao comprar imóveis. Quem quer comprar um apartamento espaçoso deve optar por apartamentos antigos, e com boa localização. Estes imóveis são bem maiores que os novos e mesmo que tenham que passar por uma reforma ainda ficam entre 30% e 40% mais baratos que os novos. Os próprios corretores chegam a brincar que os apartamentos novos são calculados hoje em centímetros e não em metro quadrado devido ao aumento da área comum, que está cada vez maior e os espaços internos que estão cada vez menores.
Para se ter uma idéia, no bairro da Vila Nova Conceição os apartamentos na planta (mercado primário) estão com preços acima de R$ 10 mil/m², sem contar a correção do INCC e o tempo de entrega, que eleva esse valor, ao menos em 15%, em 36 meses.

Já no mercado secundário (usados) é possível encontrar um excelente imóvel, com preço inferior a R$ 7 mil por m², planta quadrada, dormitórios amplos e pé-direito diferenciado. Não precisa ser um gênio em matemática para saber que mesmo com reforma geral (projeto, piso, iluminação, banheiros e até decoração) o negócio é bom.

Boa compra!

Daslu e Shopping Iguatemi, juntos finalmente

Carlos Jereissati Filho, presidente da Iguatemi Empresa de Shopping Centers, se prepara para o lançamento oficial do shopping JK no final de abril. "Faremos uma ação concomitante em Milão, Paris e Nova York. Queremos captar as marcas que não estão no país, mas que estão interessadas em vir." O principal "contratempo" ao projeto foi "superado", quando o Iguatemi assumiu há pouco mais de um mês a administração da Villa Daslu, antes na mão da BR Malls.

O prédio ocupado pela butique Daslu pertence a construtora WTorre, sócia do grupo no novo shopping. O que era uma evidente zona de conflito - seriam duas operações de varejo rivais no mesmo terreno - foi transformada, segundo ele, numa integração.

"Foi uma conversa amigável nossa com a Eliana (Tranchesi). Tanto para a Daslu como para nós, a negociação resolveu. É um casamento, uma soma de forças, são empreendimentos catalisadores." Jereissati garante que os desentendimentos do passado nem fazem mais sentido, foram mais uma "especulação do que um fato" e que "nunca houve um clima de animosidade entre nós."

Fonte: Valor Econômico Online

Sai o primeiro condomínio com energia eólica

O primeiro empreendimento imobiliário com produção de energia eólica no Brasil é residencial e será lançado este mês, O primeiro empreendimento imobiliário com produção de energia eólica no Brasil é residencial e será lançado este mês, em Florianópolis, mostra reportagem de do Globo, neste domingo. O projeto, batizado de Neo, prevê a instalação de duas turbinas de vento, uma em cada torre. Elas farão o aquecimento de toda água que será consumida pelos 24 apartamentos do condomínio, cuja entrega está prevista para março de 2012. Desenvolvido nos Estados Unidos e trazido para o Brasil pelo arquiteto e urbanista paulista Jaques Suchodolski, o equipamento é composto por duas turbinas que medem 1,20m de diâmetro e 6m de altura - capazes de gerar aproximadamente 5kw cada. Ambas atuam em conjunto com painéis solares, que captam a energia do sol. A tecnologia será capaz de produzir 100% da energia que será usada no condomínio, que não utilizará nenhum tipo de combustível fóssil. Hoje, apenas o aquecimento da água representa 50% do gasto com energia nas regiões Sul e Sudeste - diz Suchodolski. Segundo o arquiteto, o equipamento escolhido - foram dois anos de busca até chegar ao fornecedor ideal - conjuga tecnologia de ponta com um design
moderno.
O posicionamento do eixo do rotor em relação à direção do vento é essencial. Os equipamentos mais antigos, como os moinhos de vento, têm turbinas de
eixo horizontal (as pás giram num plano perpendicular à direção principal do vento). Dessa forma, requerem um vento puro e contínuo. Já a tecnologia que
será usada no condomínio tem turbinas de eixo vertical (as pás giram num plano paralelo à direção do vento) e, por isso, utilizam qualquer tipo de vento, não
fazem barulho e não oferecem risco para os pássaros - destaca.
Sem revelar o investimento total feito no projeto, Suchodolski conta que o valor estimado de cada uma das turbinas é de US$ 16 mil: É um acréscimo de custo perfeitamente absorvível por um empreendimento deste porte.

Fonte: O Globo

Mercado aquecido vitamina a Tishman Speyer

O aquecimento do mercado brasileiro está turbinando os negócios da filial da Tishman Speyer. No primeiro trimestre, a companhia alugou 37,6 mil metros quadrados de escritórios de alto padrão, o que representa quase 60% de todo o volume locado em 2009. Para bancar seus investimentos nos segmentos comercial, residencial e industrial, a Tishman Speyer administra no Brasil dois grandes fundos de investimento, que totalizam R$ 1,5 bilhão em recursos
No início deste ano, a empresa iniciou uma nova captação para um terceiro fundo que deverá levantar aproximadamente US$ 400 milhões.

Fonte: O Estado de S. Paulo

Parabéns às mulheres

Minha homenagem ao dia internacional da mulher

Ser mulher é ser tudo, condensado em delicados frascos de poesia;
Ser mulher é parir com lágrimas de amor;
Ser mulher é um encontro com o divino, ser a mãe redentora que acalenta o filho;
Ser mulher é ambicionar o mar, e navegar infinitamente sem fronteiras;
Ser mulher é rezar o terço, e ocultar as chagas íntimas das tristezas;
Ser mulher é algo cármico, delicado e voraz, como um buquê de rosas;
Ser mulher é ser poesia ao acaso, e ser amante dos ventos do mar;
Ser mulher é sorrir nas horas tristes e chorar nas alegres só pra dar o que falar;
Ser mulher é ser virgem impassível e nebulosa e invencível sob a luz na escuridão;
Ser mulher é sair dos artifícios, ser verdadeira sem os vícios na intensidade das emoções;
Ser mulher é pensar sentindo;
Ser mulher é entender as fases da lua por ter suas próprias fases;
É ser "nova" quando o coração está a espera do amor;
Ser "crescente" quando o coração está se enchendo de amor;
Ser "cheia" quando ele já está transbordando de tanto amor;
E, ser "minguante" quando esse amor vai embora!
Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento do perdão.
Ser mulher é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficaram esquecidas. É ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda.
Ser mulher é conseguir encontrar uma flor no deserto e labaredas no mar. 
Ser mulher é subir degraus e, se os tiver que que descer assim o fazer, sem precisar de ajuda. É tropeçar, cair e voltar a andar, cada vez mais linda. É saber ser super-homem sem deixar de ser cinderela.
Ser mulher é ter sido escolhida por Deus para colocar os homens no mundo.
É acima de tudo um estado de espírito. É uma dádiva. É ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo!

Mulher, você entende bem essas palavras...
Homem, ame e respeite todas as mulheres!

Icc tem o melhor índice desde 2007

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas elevou-se em 1,9% entre janeiro e fevereiro de 2010, ao passar de 113,6 para 115,8 pontos, o maior nível desde dezembro de 2007 (116,0 pontos), considerando-se dados com ajuste sazonal.

Instituto Brasileiro de Economia
IBRE - Fundação Getulio Vargas

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IGP-M em alta

IGP-M



O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou em fevereiro variação de 1,18%. No mês anterior, a taxa foi de 0,63%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de janeiro para fevereiro: IPA, de 0,51% para 1,42%; IPC, de 1,00% para 0,88% e INCC, de 0,52% para 0,35%.


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O mago dos imóveis vai investir em infraestrutura no Brasil


Quando comprou ações da Gafisa pela primeira vez, há cinco anos, o mega investidor americano Sam Zell desembolsou US$ 55 milhões para ficar com um terço da companhia. Na época, poucas pessoas arriscariam dizer que o mercado imobiliário mudaria tanto em pouco tempo. Zell começava, ali, a eleger o Brasil como o melhor lugar do mundo para investir. Depois de injetar US$ 500 milhões em seis empresas brasileiras - metade do dinheiro aplicado por seus quatro fundos no mundo -, Zell agora quer "alargar" o conceito de mercado imobiliário. "Nós somos conhecidos mundialmente como investidores imobiliários. Mas a verdade é que 70% dos nossos negócios não são nesse mercado", disse Zell ao Estado (leia entrevista abaixo). "O Brasil é o melhor lugar do mundo para investir. Em qualquer área."

No radar de Zell, entra qualquer negócio ligado à infraestrutura. Ele quer aproveitar as oportunidades que surgirão com a Copa do Mundo, em 2014, e a Olimpíada, que acontecerá no Rio de Janeiro dois anos depois. "Podemos investir em estádios, aeroportos, transporte público e hotéis. À medida que o Brasil cresce, mais oportunidades vão aparecer", diz Gary Garrabrant, sócio de Zell na Equity International (EI), empresa de investimentos fora dos Estados Unidos. "De tempos em tempos nós conversamos com as construtoras brasileiras sobre infraestrutura e como nós podemos participar disso."

Em hotelaria, por exemplo, a ideia é investir em unidades de padrão econômico. "Não há espaço para muitos hotéis de luxo no Brasil", diz Garrabrant, no lobby do hotel Fasano, em São Paulo. "Faltam hotéis de classe média no Rio de Janeiro." Eles também cogitam entrar no negócio de fazendas, a exemplo do que fez seu concorrente Elie Horn, o controlador da Cyrela, na BrasilAgro - ela compra terras em estado bruto, investe em melhorias e tenta vender com lucro mais adiante.

Filho de imigrantes poloneses, Zell é considerado um visionário, uma espécie de Warren Buffet dos imóveis. Em 2007, pouco antes da crise imobiliária americana, vendeu a sua Equity Offices Properties por US$ 39 bilhões, o maior negócio no setor até hoje no mundo. Zell começou cedo, comprando apartamentos para colegas da Univesidade de Michigan, e construiu um império com mais de 220 mil propriedades espalhadas pelos EUA.


EXPERIÊNCIA

Hoje, Zell não só é o maior acionista individual, com 13,66%, da Gafisa - uma das maiores incorporadoras do País, listada na Bolsa de Nova York -, como também se tornou o maior sócio da BRMalls, empresa líder no setor de shopping centers, e da Bracor, especializda em imóveis comerciais e industriais. Tem ainda participação relevante na AGV Logística, na construtora popular Tenda e na Brazilian Finance & Real Estate, de hipotecas residenciais, securitização de recebíveis e estruturação de fundos imobiliários. "Ser sócio de Sam Zell abre portas. Ele agrega imagem e conhecimento", diz Fábio Nogueira, diretor da Brazilian Finance, último investimento do americano no País. A Equity International pagou US$ 125 milhões por uma fatia de 20,7% na companhia.

A Bracor acabou de receber mais uma rodada de capitalização dos sócios, que lhe dará cacife para investir R$ 1 bilhão. "A Bracor vai fazer quatro anos e já tem R$ 2,5 bilhões em ativos próprios. Sam Zell ajuda muito com a experiência anterior", conta Carlos Betancourt, presidente da Bracor.

Na Gafisa e na Tenda, o investidor pretende injetar mais dinheiro para aproveitar o crescimento do mercado imobiliário local, especialmente na baixa renda. "Vamos apoiar Gafisa e Tenda com a maior quantidade de dinheiro possível. Não vamos comprar mais empresas residenciais, mas criar gigantes no setor", diz Garrabrant. "Sam Zell teve uma enorme importância na definição das estratégias que levaram a Gafisa a ser o que é hoje", afirma Wilson Amaral, presidente da Gafisa.

Zell só participa das grandes decisões. Ao Brasil, vem uma ou duas vezes por ano. Os executivos da EI, Garrabrant e Thomas McDonald, tem assentos nos conselhos das empresas, o que exige visitas mais frequentes. Na última viagem ao Brasil, Garrabrant falou pela primeira vez com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Foi apresentar a sociedade com a Brazilian Finance e discutir oportunidades de negócios.


Quem é Sam Zell

Filho de imigrantes poloneses, Sam Zell nasceu em Chicago em 1941. Formado em direito pela Universidade de Michigan, o investidor começou comprando imóveis para colegas de faculdade. Criou um império com 220 mil propriedades nos EUA, vendido em 2007 para o fundo Blackstone por US$ 39 bilhões
A Gafisa foi seu primeiro investimento no Brasil. Pagou US$ 55 milhões por um um terço da construtora. Hoje é sócio de seis empresas no País

Por que o Brasil é a bola da vez, segundo o mega investidor

1 Com mais de 190 milhões de habitantes, o Brasil tem escala para investimentos
2 É autossuficiente em energia elétrica e um país rico em recursos naturais
3 É politicamente estável. Serve de exemplo para toda a América Latina
4 Tem um governo economicamente conservador e socialmente progressista
5 Tem executivos de primeira linha, o que é difícil achar em outros países onde invisto

Fonte: O Estado de São Paulo